Algumas das questões mais difíceis dos grandes vestibulares atuais têm exigido dos alunos uma bagagem de conhecimentos que não se circunscreve àquela auferida apenas pelo estudo dos conteúdos programáticos: os conhecimentos que se espera que um aluno, ao fim do ensino médio, domine. Num mundo em que circula uma quantidade impressionante de informações variadas – que vão do
Fake News manipulador até a pesquisa acadêmica passando pelo mito e pelo “besteirol” –, o que se quer dos futuros universitários é uma curiosidade e uma disciplina que os levem a consumir informações de qualidade, as quais lhes permitam entender o mundo e com ele interagir com consciência. Em outras palavras, ou empregando um termo já tão repetido, o que se quer é um repertório o mais possível refinado.
O cinema, como de resto toda mídia, é uma forma de transmissão de informações, as quais, além do valor que podem ter em si mesmas, podem ainda ensejar a reflexão, contribuindo para o alargamento e amadurecimento intelectual dos espectadores. Em se tratando de vestibular, as contribuições prestadas pelo cinema são múltiplas e podem se dar em todas as matérias. Cumpre observar, entretanto, que, mesmo sendo certo que qualquer filme, por pior que seja, pode no mínimo introduzir um raciocínio, são os clássicos e os atuais com alguma consagração crítica que comumente mais contribuição trazem. Além do valor comprovado pelo crivo do tempo ou da análise, são bastante conhecidos, facilitando, por isso, o seu comentário, já que é provável que, filme renomado, o examinador o conheça.
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