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Guia do Enem 2025

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é considerado uma das provas mais importantes para quem deseja ingressar no ensino superior. Além de ser aceito tanto em faculdades públicas quanto particulares, você pode obter descontos nas mensalidades ou concorrer a uma bolsa de estudo.

Por isso, vale conhecer um guia sobre o Enem 2025. Com as principais informações sobre o teste, você saberá como garantir uma boa colocação e conquistar o sonho de fazer um curso superior.

Continue a leitura e descubra!

O que é o Enem?

O Enem consiste em uma prova aplicada em todo o Brasil com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes que estão finalizando o ensino médio. Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o exame é uma ferramenta para medir a qualidade do ensino médio oferecido no país.

Com o passar dos anos, o Enem ganhou um novo papel no cenário educacional. A partir de 2004, ele deixou de ser apenas um termômetro da aprendizagem e passou a funcionar também como porta de entrada para diversas universidades públicas e privadas.

Hoje, ele está diretamente ligado ao acesso ao ensino superior, por meio de programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Além de medir conhecimentos em áreas como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, o exame inclui uma redação dissertativa-argumentativa. Isso o torna uma das avaliações mais completas aplicadas no Brasil, reunindo conteúdos interdisciplinares e questões que conectam teoria à realidade.

Qual é a diferença entre o Enem e o vestibular tradicional?

O Enem e o vestibular tradicional seguem propostas distintas, tanto no formato quanto na forma de avaliação. Cada um tem características próprias, que impactam na preparação e no estilo da prova.

De modo geral, o Enem é aplicado em dois dias consecutivos e aborda quatro áreas amplas do conhecimento: Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. 

A estrutura inclui apenas questões objetivas e uma redação dissertativa-argumentativa. Já o vestibular convencional pode variar conforme a faculdade, trazendo provas específicas, com questões objetivas, dissertativas ou ambas, além da redação.

Assim, enquanto o Enem foca na análise de competências gerais, utilizando temas que relacionam conhecimentos de diferentes disciplinas, o vestibular tende a exigir um maior domínio dos conteúdos estudados no ensino médio. 

As perguntas costumam ser mais diretas e centradas em informações pontuais. Outra diferença é o estilo das questões. No Enem, os enunciados são mais extensos e propõem a aplicação do conteúdo em situações do cotidiano, exigindo interpretação e raciocínio lógico. 

No vestibular tradicional, há uma maior cobrança de fórmulas, datas e conceitos, com foco mais técnico e menos interdisciplinar.

Como funciona a prova do Enem?

O Enem é mais do que uma simples avaliação escolar. Com uma estrutura pensada para medir o raciocínio, a interpretação e a capacidade de argumentar, o exame é hoje o principal instrumento de ingresso no ensino superior brasileiro.

Confira, a seguir, como funciona essa prova!

Divisão por áreas do conhecimento

A estrutura do Enem é composta por quatro grandes blocos de conteúdo. Cada área contém 45 questões de múltipla escolha. Elas são organizadas da seguinte forma:

  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: inclui Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação;
  • Ciências Humanas e suas Tecnologias: reúne conteúdos de História, Geografia, Filosofia e Sociologia;
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias: abrange Química, Física e Biologia;
  • Matemática e suas Tecnologias: contém tópicos da matemática básica ao raciocínio lógico mais complexo.
prova azul do enem
A prova de Linguagens inclui a de língua estrangeira

Redação

Entre todos os componentes da prova, a redação costuma ser a que mais gera ansiedade. O desafio consiste em elaborar um texto dissertativo-argumentativo, com base em um tema atual e socialmente relevante.

O participante precisa desenvolver uma tese clara, sustentar os seus argumentos com coerência e apresentar uma proposta de intervenção viável, respeitando os direitos humanos.

Em 2024, por exemplo, o tema foi: “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil” — uma abordagem que exigia reflexão e responsabilidade. A nota da redação pode chegar a 1.000 pontos e faz grande diferença em processos como Sisu, Prouni e Fies.

Organização da prova

O Enem é aplicado em dois domingos consecutivos. Cada dia traz dois conjuntos de áreas:

  • Primeiro dia: são cobradas Linguagens e Ciências Humanas, além da Redação. A duração total é de 5h30;
  • Segundo dia: o estudante responde às questões de Matemática e Ciências da Natureza, com um tempo total de 5h.

A distribuição segue uma lógica estratégica. O primeiro domingo, com disciplinas que exigem maior leitura e interpretação, é combinado com a produção textual. Já o segundo dia concentra as áreas que incluem cálculo e raciocínio.

Cálculo das notas

As pontuações do Enem não seguem uma contagem direta de acertos. O exame utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), um modelo estatístico que analisa não apenas se a questão foi respondida corretamente, mas também o padrão de respostas do candidato.

Essa metodologia detecta, por exemplo, quando há acertos incoerentes — como uma pergunta difícil que foi acertada, mas uma fácil errada — e ajusta a nota com base nisso. A ideia é medir a consistência e o nível real de conhecimento de quem está sendo avaliado.

Desempenho por área

Todos os anos, os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostram que áreas como Matemática e Ciências da Natureza trazem os maiores obstáculos para os estudantes. Em 2024, essas foram justamente as que registraram as médias mais baixas.

Já os blocos de Linguagens e Redação costumam apresentar resultados mais positivos. Isso mostra a importância de um preparo equilibrado, que inclua tanto a leitura quanto o treino com cálculos, fórmulas e interpretação de gráficos.

Edital do Enem 2025

O edital do Enem 2025 já está disponível e traz novidades importantes para quem pretende participar da próxima edição do exame. Publicado no Diário Oficial da União, o documento detalha prazos, procedimentos e critérios de participação. 

Uma das mudanças é a inscrição pré-preenchida para alunos que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas. O objetivo é tornar o processo mais simples. Esses estudantes precisam apenas acessar o sistema, confirmar os dados e escolher a língua estrangeira da prova.

Outro ponto importante do novo edital é o retorno da certificação de conclusão do ensino médio por meio do Enem. Nesse caso, os candidatos com 18 anos ou mais que indicarem essa finalidade no momento da inscrição poderão usar os resultados para obter o certificado. 

Vale destacar que essa certificação não substitui o Encceja, que segue ativo como alternativa para quem deseja concluir os estudos formais.

alunos em prova do enem
Com o Enem é possível obter o certificado de conclusão do ensino médio

Qual é o cronograma do Enem 2025?

O Enem segue um calendário detalhado, divulgado com antecedência pelo Inep. É importante acompanhar cada etapa com atenção para não perder prazos importantes ao longo do processo.

Veja com mais detalhes o cronograma completo do Enem 2025!

Inscrições 26 de maio a 06 de junho
Pagamento da taxa de inscrição 26 de maio a 11 de junho
Tratamento pelo nome social 26 de maio a 06 de junho
Aplicação 09 e 16 de novembro
Aplicação em Belém, Ananindeua e Marituba no estado do Pará 30 de novembro e 07 de dezembro
Resultado 16 de janeiro de 2026

Quem pode fazer o Enem?

Qualquer pessoa interessada em testar os conhecimentos ou ingressar no ensino superior pode se inscrever no Enem. O único requisito é ter uma conta ativa no portal gov.br, utilizada para realizar o cadastro na página oficial do exame.

Os estudantes que ainda estão cursando o ensino médio, mas não concluirão no mesmo ano da prova, podem participar como treineiros. Nesse caso, os resultados são apenas informativos e não servem para ingresso em instituições de ensino.

Como fazer a inscrição no Enem 2025?

Antes de iniciar a inscrição no Enem 2025, já separe os seus documentos pessoais e tenha uma foto recente em ambiente neutro. Você precisará do CPF, do RG e de uma imagem atualizada e nítida, sem acessórios no rosto. 

A imagem deve ser enviada no sistema no momento final da inscrição. Evite deixar para os últimos dias, já que o sistema pode apresentar instabilidades e o prazo não é prorrogado. Veja o passo a passo para se inscrever no Enem 2025:

  • Acesse a Página do Participante por meio do portal oficial do Enem;
  • Insira o seu número de CPF e a data de nascimento para iniciar o cadastro;
  • Preencha os dados de contato com um e-mail válido e um número de telefone ativo;
  • Escolha o estado e município em que deseja realizar a prova;
  • Selecione o idioma estrangeiro da prova (inglês ou espanhol);
  • Crie ou acesse a sua conta gov.br e defina uma senha de acesso;
  • Anote as credenciais de forma segura, pois elas serão utilizadas em todo o processo;
  • Revise os dados pessoais e responda ao questionário socioeconômico com atenção;
  • Faça o upload da foto conforme as instruções da plataforma;
  • Confirme todas as informações e finalize a sua inscrição.

Depois de concluir essa etapa, acompanhe o status pelo sistema e verifique se o cadastro foi processado corretamente. 

Qual é o valor da taxa de inscrição do Enem 2025?

A taxa de inscrição para o Enem 2025 é de R$85,00. Esse valor deve ser quitado até o dia 11 de junho, conforme previsto no cronograma oficial. Quem não conseguiu a isenção precisa ficar atento ao prazo, pois só após o pagamento a participação será confirmada.

O boleto pode ser gerado na Página do Participante, logo após o envio da inscrição. Há diferentes formas de quitar o valor: além do próprio boleto, é possível usar Pix, cartão de crédito ou débito, dependendo das opções oferecidas pela instituição bancária.

Se a escolha for pelo Pix, basta escanear o QR Code exibido no boleto. É importante guardar o comprovante de pagamento e verificar, dias depois, se o sistema já reconheceu o valor. Assim, você evita surpresas e mantém a sua inscrição em dia.

celular com tela do pix
O estudante pode fazer o pagamento por PIX

Isenção da taxa de inscrição Enem

A taxa de inscrição pode ser isenta para quem atende a critérios específicos. Estão isentos:

  • Os concluintes do ensino médio da rede pública;
  • Os que estudaram toda a etapa em escolas públicas ou como bolsistas integrais na rede privada com baixa renda;
  • As pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas no CadÚnico, desde que tenham renda per capita compatível com as exigências.

Quais documentos são necessários para fazer o Enem?

Nos dias de aplicação do Enem, o participante deve apresentar um documento oficial de identificação com foto. A ausência desse item impede o acesso à sala de prova. 

Entre os documentos físicos aceitos estão:

  • carteira de identidade emitida por órgãos de segurança pública;
  • passaporte;
  • carteira de trabalho expedida após janeiro de 1997;
  • documento militar com foto;
  • identificação de conselhos profissionais com validade legal. 

Nesse caso, todos precisam estar em bom estado e ser apresentados na versão original. Além dos modelos físicos, são aceitas versões digitais por meio do aplicativo gov.br, como o e-Título, a CNH digital ou a CIN. 

Para participantes estrangeiros, são exigidos documentos como passaporte, carteira de registro nacional migratório ou equivalente válido dentro das normas do Mercosul. Em 2025, o uso do Boletim de Ocorrência como substituto em caso de extravio não será aceito.

Quando sai o local da prova do Enem?

O local onde cada candidato fará o Enem 2025 é divulgado algumas semanas antes da aplicação. As informações completas podem ser consultadas no Cartão de Confirmação de Inscrição, disponível na Página do Participante.

Esse cartão apresenta dados como número de inscrição, endereço da instituição onde a prova será realizada, data e horário. Caso o participante tenha solicitado atendimento específico ou o uso de nome social, essas informações também aparecerão ali.

Apesar de não ser obrigatório, é recomendado levar o Cartão de Confirmação nos dias da avaliação. Assim, você evita imprevistos e se organiza melhor para chegar ao local correto, que costuma ficar próximo à residência cadastrada no ato da inscrição.

O que pode ou não levar para o Enem?

Nos dias de aplicação do Enem, seguir as orientações quanto aos itens permitidos e vetados é indispensável. Qualquer descuido pode atrapalhar a sua participação e até anular a prova. Por isso, a organização com o que será levado deve começar antes do dia da aplicação.

Veja com mais detalhes a seguir!

Itens autorizados no exame

A caneta esferográfica de corpo transparente e tinta preta é o único material aceito para preencher o cartão de respostas. Outros tipos de caneta serão recusados, e o uso de lápis ou lapiseira é vetado.

Contudo, também é possível levar o celular, desde que ele fique desligado durante toda a aplicação. O aparelho será lacrado em um envelope fornecido pela equipe da sala, devendo ser guardado debaixo da carteira até o fim da prova.

Lanches e bebidas estão liberados, mas serão inspecionados pelos fiscais. Nesse caso, prefira embalagens transparentes e de fácil abertura, evitando causar ruídos ou distrações aos colegas.

Objetos proibidos no local de prova

Alguns acessórios devem ser evitados, como bonés, gorros, viseiras, chapéus e óculos escuros. Esses itens cobrem o rosto ou atrapalham a visualização do candidato pelos fiscais da prova.

Também é vedado portar qualquer tipo de material escolar não autorizado, como borrachas, lápis, lapiseiras, réguas, corretivos ou qualquer caneta que não tenha tubo transparente, como você viu.

Dispositivos eletrônicos como tablets, relógios, fones, alarmes, calculadoras e pendrives são proibidos. Objetos com alarme ou conexão à internet, mesmo desligados, podem resultar em eliminação se forem identificados.

estudante fazendo cálculos de matemática com calculadora à frente
A calculadora é um dos objetos proibidos no Enem

É possível solicitar a reaplicação da prova do Enem?

A reaplicação da prova é uma opção prevista para situações excepcionais que prejudiquem o participante durante a aplicação do exame. Segundo o edital do Enem, o pedido pode ser feito por quem teve problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas que impossibilitaram a realização do exame nas datas regulares.

Entre os problemas logísticos considerados, estão eventos imprevisíveis e fora do controle dos candidatos, como desastres naturais — enchentes, fortes tempestades ou deslizamentos — que comprometam a estrutura do local onde a prova seria aplicada.

Também se enquadra a falta de energia elétrica que dificulta a leitura do caderno de questões devido à ausência de luz natural ou elétrica. Além disso, erros durante a organização da prova, como atraso excessivo na distribuição dos materiais ou falhas que causaram prejuízo comprovado ao participante, são motivos válidos para solicitar a reaplicação.

No caso de doenças infectocontagiosas, o edital lista quais enfermidades são aceitas para justificar a ausência. Isso visa preservar a saúde dos candidatos e evitar o risco de contágio. Para fazer esse pedido, o participante deve acessar a Página do Participante no site do Inep e enviar a solicitação dentro do prazo estipulado.

Se o pedido for aceito, o estudante fará a prova nas datas específicas para reaplicação, marcadas para os dias 16 e 17 de dezembro de 2025.

Como ver a nota do Enem?

Após a divulgação dos resultados do Enem 2025, é bem simples conferir a sua pontuação. Primeiro, acesse o site oficial do exame. Em seguida, entre na “Página do Participante” e faça login utilizando o CPF e a senha cadastrados.

A avaliação da nota como satisfatória ou não varia conforme a concorrência do curso desejado. Em áreas mais disputadas, a pontuação necessária costuma ser mais alta, enquanto em campos com menos procura, a exigência pode ser menor.

Programas como ProUni e Fies costumam pedir uma média mínima próxima de 450 pontos. Porém, a classificação depende da nota de corte do curso escolhido, que varia a cada ano conforme a demanda.

Para entender melhor as suas chances, busque informações sobre as notas de corte anteriores do curso de interesse. Isso ajuda a ter uma referência sobre o desempenho necessário.

Quando sai o gabarito do Enem?

O gabarito oficial do Enem costuma ser divulgado poucos dias após a aplicação das provas. Ele apresenta as respostas corretas de cada questão, além de explicações sobre o raciocínio adotado na correção, elaboradas pelo Inep.

Esse material é publicado no portal do Inep, na mesma área em que o participante acessa informações sobre a sua inscrição e os resultados. Caso haja algum erro na elaboração de uma pergunta, ela poderá ser anulada, e isso também será informado no gabarito.

Para a edição de 2025, ainda não há uma data confirmada para essa divulgação. É importante acompanhar os canais oficiais para não perder nenhuma atualização após os dias de exame.

Quando sai o resultado do Enem 2025?

O resultado do Enem 2025 tem previsão de divulgação para o dia 16 de janeiro de 2026. A consulta será feita exclusivamente pela Página do Participante, no site do Inep, utilizando login da conta gov.br.

Essa etapa é muito aguardada por quem deseja concorrer a vagas em universidades públicas ou bolsas no ensino superior privado. 

lupa em site do gov
Para acessar o resultado do Enem é preciso ter conta gov

Como usar a nota do Enem?

A nota do Enem pode ampliar as possibilidades no ensino superior. Além de ser usada como critério de seleção em instituições públicas e privadas, ela serve para bolsas de estudo, programas de financiamento e ingresso em universidades estrangeiras. 

Confira, a seguir, como utilizar o seu desempenho na prova em diferentes oportunidades!

Sisu

O Sisu é uma plataforma digital usada para concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior. O processo é gratuito e voltado para quem participou do Enem mais recente e obteve uma pontuação válida na redação.

Ao se cadastrar, o estudante pode escolher até duas opções de curso. Essas escolhas podem ser alteradas enquanto o sistema estiver aberto. Durante esse período, o sistema informa as notas de corte parciais, que variam conforme a concorrência em cada curso e universidade.

As notas de corte ajudam a avaliar as chances de aprovação, mas não são uma garantia. Ao final do prazo, o sistema classifica automaticamente os candidatos com base na pontuação obtida.

ProUni

O ProUni é voltado a quem busca uma oportunidade de estudar em instituições particulares com apoio financeiro. Por meio dele, é possível obter bolsa de 100% ou 50% em cursos de graduação.

Para participar, é necessário ter feito o Enem mais recente, atingir no mínimo 450 pontos na média das provas objetivas e não zerar a redação. Além disso, o candidato precisa atender a critérios socioeconômicos específicos, como ter cursado o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada.

As bolsas integrais são destinadas a quem tem renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Já as parciais contemplam estudantes com renda de até 3 salários mínimos por pessoa. 

A seleção ocorre por meio de um sistema online, em que o estudante escolhe até duas opções de curso e acompanha a nota de corte durante o período de inscrição.

Fies

O Fies é uma alternativa para quem deseja ingressar em instituições privadas de ensino superior sem arcar de imediato com o valor integral das mensalidades. Trata-se de um programa federal voltado a estudantes que desejam ter um apoio financeiro ao longo da graduação.

Para se candidatar, é preciso ter feito o Enem a partir de 2010, alcançar no mínimo 450 pontos nas provas objetivas e obter, ao menos, 400 na redação. A inscrição é feita por meio do portal oficial, seguindo o calendário divulgado pelo Ministério da Educação.

O Fies é dividido em três modalidades:

  • modalidade I: voltada a candidatos com renda familiar mensal de até três salários mínimos por pessoa. O percentual de financiamento varia entre 50% e 100%, conforme o perfil de necessidade avaliado no momento da inscrição;
  • modalidade II: direcionada a quem vive nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nessa categoria, a renda familiar pode chegar a até cinco salários mínimos por pessoa, oferecendo condições diferenciadas para essas localidades;
  • modalidade III: disponível para estudantes de todas as regiões do país, desde que a renda per capita mensal seja de até cinco salários mínimos. O percentual financiado pode ser de 10% a 100%, desde que o valor da mensalidade contratada não ultrapasse R$ 7.000,00.

Sisutec

O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é voltado para quem busca uma formação técnica gratuita. Gerenciado pelo Ministério da Educação, o programa utiliza a nota do Enem como critério de seleção para cursos técnicos em instituições públicas e privadas.

moças fazendo projetos de circuitos
A nota do Enem também serve para você entrar em cursos técnicos

Para se inscrever, é necessário ter feito a última edição do Enem e apresentar nota diferente de zero na redação. Não há cobrança de taxa. O processo é totalmente digital e realizado em períodos específicos, conforme o cronograma oficial divulgado pelo MEC.

Embora não exista um filtro socioeconômico rígido, 85% das vagas são direcionadas a candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsistas integrais em colégios particulares. 

O restante das vagas é aberto ao público em geral, de acordo com a ordem de classificação. O Sisutec oferece formações em diversas áreas técnicas, como saúde, tecnologia, gestão e indústria, com duração média de um a dois anos. 

Essa é uma excelente alternativa para quem deseja ingressar rapidamente no mercado com uma qualificação reconhecida.

Portugal

A nota do Enem também pode abrir portas para o ensino superior fora do Brasil. Diversas universidades de Portugal mantêm acordos com o Inep e aceitam o desempenho do exame como critério de seleção para estudantes brasileiros.

Mais de 50 instituições portuguesas participam dessa parceria. Cada universidade tem regras próprias de admissão, incluindo prazos, pontuação mínima exigida e documentos necessários. 

Por isso, é importante consultar com antecedência o calendário acadêmico da instituição de interesse. A relação completa das faculdades que fazem parte desse acordo está disponível no portal do Inep. 

Lá é possível verificar quais cursos estão disponíveis, além de informações sobre o processo de candidatura. A iniciativa facilita o ingresso em graduações na Europa, sem a necessidade de prestar vestibulares locais.

Instituições privadas

Diversas faculdades particulares aceitam o Enem como forma de ingresso. Com isso, o candidato não precisa fazer o vestibular tradicional e pode usar apenas a pontuação obtida na edição mais recente do exame.

O processo costuma ser simples e digital. O estudante acessa o site da instituição, insere as notas e confere se atingiu a pontuação exigida para o curso desejado. O envio da documentação e o acompanhamento do resultado também são realizados online.

Além disso, muitas dessas instituições oferecem bolsas de estudo com base na nota do Enem. O percentual do desconto pode variar de acordo com o desempenho do estudante e o curso escolhido.

O que é o aplicativo Enem?

O aplicativo do Enem é uma ferramenta desenvolvida para facilitar o acompanhamento das etapas do exame. Ele oferece um ambiente seguro e prático, reunindo dados importantes no celular do participante.

Disponível gratuitamente nas plataformas Android e iOS, o app traz o cronograma atualizado, orientações úteis e respostas para perguntas frequentes. O conteúdo é fornecido pelo próprio Inep.

O acesso é feito com o CPF e a senha utilizados na Página do Participante. Com isso, o usuário consegue visualizar as informações cadastrais, datas relevantes, local de prova, resultados e o gabarito oficial. 

O sistema também envia notificações com lembretes sobre prazos e etapas futuras, ajudando o estudante a se manter informado ao longo de toda a preparação.

O que estudar para o Enem 2025?

Com a proximidade da prova, é comum surgirem dúvidas sobre como se organizar e o que priorizar. O Enem necessita de um olhar estratégico sobre os conteúdos, já que a avaliação vai muito além da memorização.

Ela valoriza a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do ensino médio. Veja o que estudar para o Enem 2025!

Matemática

O bloco de Matemática e suas Tecnologias costuma ser um dos mais temidos. As questões trazem situações do cotidiano, sendo necessário raciocinar, interpretar dados e apontar soluções baseadas em números e fórmulas.

moça escrevendo em caderno com prova matemática e de linguagens do enem ao lado
A prova de Matemática utiliza situações do cotidiano

Para isso, você deve revisar os conceitos básicos e praticar exercícios com enunciados longos. Gráficos, tabelas e situações-problema também são muito comuns. Confira os principais assuntos abordados:

  • regra de três (simples e composta): usada em contextos envolvendo proporções, como receitas, consumo de combustível ou produção de itens em determinada quantidade;
  • porcentagem e juros simples: aparecem com frequência em perguntas ligadas a finanças pessoais, descontos, reajustes salariais ou rendimentos de aplicações;
  • funções do primeiro e segundo grau: esses temas são explorados por meio de gráficos, comparações de grandezas e situações que incluem crescimento ou queda de valores ao longo do tempo;
  • geometria plana e espacial: nessa parte, espere encontrar prismas, cilindros, cones e pirâmides. O foco está no cálculo de áreas, volumes e relações métricas;
  • probabilidade e estatística: interpretam cenários baseados em dados. Médias, moda, mediana e análise de gráficos são recorrentes, além de situações envolvendo chances de ocorrência.

Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

A prova de Ciências da Natureza avalia o entendimento sobre o mundo físico, químico e biológico. Nesse caso, é preciso saber mais do que fórmulas: o candidato deve interpretar situações reais, analisar fenômenos e apresentar soluções com base na lógica científica.

Essa área é dividida em três componentes: Física, Química e Biologia. Em cada um deles, há tópicos recorrentes que merecem prioridade na sua preparação. Confira!

Física

  • Nessa disciplina, a leitura atenta do enunciado é indispensável. A prova cobra temas ligados ao cotidiano, como energia e movimento. Veja alguns exemplos de conteúdo:
  • Leis de Newton e os tipos de movimento;
  • Relações entre trabalho, força e potência;
  • Calorimetria aplicada a mudanças de estado físico;
  • Pressão e flutuação em líquidos (hidrostática);
  • Ondas sonoras, luminosas e seus comportamentos;
  • Circuitos simples com foco em resistência e corrente elétrica.

É comum que os problemas tragam gráficos, esquemas ou experimentos fictícios. Por isso, lembre-se de se familiarizar com diferentes formas de apresentar dados.

Química

A abordagem costuma relacionar teoria com questões ambientais, industriais ou alimentares. A interpretação de fórmulas químicas é indispensável, assim como o entendimento de transformações da matéria:

  • Cálculos estequiométricos em reações balanceadas;
  • Classificação das misturas e propriedades dos materiais;
  • Energia envolvida nas reações (termoquímica);
  • Conceitos de acidez e alcalinidade (pH e pOH);
  • Soluções químicas e suas concentrações;
  • Cadeias carbônicas e funções da química orgânica;
  • Oxidações e reações redox no cotidiano.

Ao estudar, pratique questões que tragam situações reais, como o uso de substâncias no tratamento de água ou processos industriais.

Biologia

A parte biológica necessita de atenção aos sistemas naturais, ao funcionamento do corpo humano e às transformações ambientais. Diagramas, textos curtos e gráficos são bem frequentes. Confira os exemplos:

  • Cadeias alimentares e impactos no equilíbrio ecológico;
  • Genética mendeliana e cruzamentos simples;
  • Funcionamento dos sistemas (digestório, circulatório, respiratório);
  • Ciclos bioquímicos que regulam os ecossistemas;
  • Evolução das espécies e seleção natural;
  • Aplicações da biotecnologia na saúde e na agricultura.

Os temas ambientais aparecem com destaque. Questões que abordam preservação, mudanças climáticas e biodiversidade são comuns e merecem atenção.

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Essa área inclui a análise de fenômenos históricos, políticos, sociais e geográficos. O candidato precisa interpretar mapas, gráficos e textos com senso crítico, relacionando fatos passados aos desafios do presente.

moça fazendo prova
Em Ciências Humanas o estudante precisa interpretar gráficos e mapas

As disciplinas que compõem essa prova são História, Geografia, Filosofia e Sociologia. Cada uma apresenta temas recorrentes que ajudam a compreender o mundo em diferentes perspectivas.

Veja abaixo!

História

O foco está nos processos históricos e as suas consequências sociais. A abordagem mistura passado e atualidade, cobrando conexões com o contexto brasileiro e internacional. Confira:

  • Governo Vargas e os impactos da Ditadura Militar;
  • Escravidão no Brasil e suas heranças sociais;
  • Brasil Colônia, Império e a construção da República;
  • Guerras mundiais e seus desdobramentos geopolíticos;
  • Ideologias do século XX: nazismo, fascismo e totalitarismos;
  • Revoluções industriais e transformações econômicas;
  • A Idade Média e o pensamento religioso europeu.

Os textos costumam vir acompanhados de fontes históricas, como imagens, charges e fragmentos de documentos. A interpretação correta depende da leitura crítica.

Filosofia e Sociologia

Nessas disciplinas, o foco está no pensamento humano e na organização das sociedades. O raciocínio deve ser reflexivo, embasado nas teorias clássicas e em temas contemporâneos. Veja:

  • Contratualismo: ideias de Hobbes, Locke e Rousseau sobre o Estado;
  • Sociologia moderna com Durkheim, Marx e Weber;
  • Ética, cidadania e suas relações com a vida em sociedade;
  • Globalização e seus impactos culturais, sociais e econômicos;
  • Movimentos sociais e as lutas por reconhecimento e direitos.

A prova testa a capacidade do aluno de aplicar os conceitos teóricos em situações reais, usando lógica e boa argumentação.

Geografia

As questões geográficas analisam o espaço e as suas dinâmicas. É comum que o candidato encontre mapas, gráficos e tabelas que precisam ser interpretados corretamente. Confira os temas:

  • Conflitos internacionais e disputas territoriais;
  • Clima, relevo e desastres naturais em diferentes regiões;
  • Urbanização brasileira e desigualdade nas metrópoles;
  • Transporte e logística em contextos regionais;
  • Agricultura moderna e a produção de alimentos no país;
  • Migrações internas e globais;
  • Economia mundial e as redes de interdependência.

É importante saber associar dados físicos ao cenário econômico e social. O exame valoriza a leitura do espaço como resultado da ação humana.

Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias

Essa parte do Enem avalia a habilidade de interpretar mensagens em múltiplas formas de expressão. Os conteúdos incluem Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física e, em algumas questões, aspectos da tecnologia da informação e comunicação.

A compreensão textual é o eixo principal dessa prova. Os enunciados trazem textos verbais e não verbais — como tirinhas, propagandas e letras de música.

Língua Portuguesa

Aqui, a interpretação está acima da memorização. É preciso entender o contexto, identificar a intenção do autor e relacionar ideias. A gramática aparece sempre integrada ao uso real da linguagem. Confira:

  • Leitura atenta e análise do conteúdo;
  • Uso da pontuação em construções variadas;
  • Funções da linguagem nos diferentes tipos de texto;
  • Morfologia e estrutura das palavras no enunciado;
  • Sentido de expressões e ambiguidade;
  • Estudo dos gêneros textuais e suas características;
  • Semântica aplicada à argumentação;
  • Concordância e regência de acordo com o contexto;
  • Figuras de linguagem como metáfora, ironia e hipérbole.

Os comandos das questões exigem que o estudante observe como os elementos linguísticos atuam dentro do texto.

Literatura

As questões literárias exploram o conhecimento sobre movimentos artísticos e a capacidade de analisar obras sob diferentes perspectivas. A estética dos períodos históricos é cobrada em associação com o conteúdo das produções textuais. Veja:

  • Estudo de escolas como Barroco, Realismo e Modernismo;
  • Leitura crítica de trechos de autores nacionais;
  • Características de estilos como poesia concreta e simbolismo;
  • Relações entre literatura e contexto histórico-social;
  • Comparações entre obras de diferentes períodos.
  • Em muitos casos, o aluno precisa identificar traços do autor ou do movimento a partir de pequenos excertos.
rapaz lendo livro
O aluno precisa estudar movimentos literários para analisar trechos na prova

Educação Física e Artes

Nessas áreas, os temas aparecem ligados à cultura, corpo e sociedade. São conteúdos que incluem prática, comportamento social e interpretação estética. Confira:

  • Práticas corporais e bem-estar;
  • Modalidades esportivas e inclusão social;
  • História da arte em suas diversas fases;
  • Expressões culturais e manifestações populares;
  • Música, dança e elementos visuais na construção simbólica.

As questões buscam promover uma leitura mais ampla da arte e do corpo como expressões sociais. É necessário identificar contextos, reconhecer estilos e refletir sobre os seus impactos na sociedade.

Redação

A redação do Enem exige domínio da estrutura dissertativo-argumentativa. Nesse tipo de texto, é necessário apresentar uma defesa clara de um ponto de vista com argumentos organizados de forma lógica. 

Para escrever bem, você deve treinar a construção da tese, a articulação entre ideias e a proposta de intervenção, sempre respeitando os direitos humanos. O texto precisa ser dividido em quatro partes: introdução, dois parágrafos de desenvolvimento e a conclusão. 

Na introdução, o participante apresenta o tema e a opinião que deseja sustentar. Cada parágrafo seguinte deve aprofundar os argumentos, com dados, exemplos ou referências que reforcem a análise. 

Ao final, é preciso apresentar uma proposta concreta, respeitando os limites da realidade e os valores democráticos. Nesse sentido, uma leitura da Cartilha de Redação do Inep é indispensável. 

O material mostra exemplos de textos bem avaliados e explica os critérios usados na correção. Veja os temas abordados na redação do Enem desde 2015:

  • 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira;

  • 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil;

  • 2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil;

  • 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet;

  • 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil;

  • 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira;

  • 2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil;

  • 2022: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil;

  • 2023: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil;

  • 2024: Desafios para a valorização da herança africana no Brasil.

Como estudar para o Enem?

Para se preparar para o Enem, é preciso ter mais do que dedicação. É necessário construir uma rotina estruturada, com metas claras e estratégias adequadas ao seu perfil. Cada estudante tem necessidades diferentes, e o caminho mais produtivo é aquele que respeita essas particularidades.

Antes de começar, o ideal é refletir sobre os recursos disponíveis, a carga horária disponível e a melhor forma de absorver conteúdos. Isso ajuda a montar um plano de estudos que favoreça o aprendizado constante sem sobrecarga.

Confira as dicas!

Defina a metodologia de estudo

O primeiro passo é escolher como você estudará. Essa definição deve considerar a sua realidade, tempo livre e forma de aprender com mais facilidade. Quem tem mais autonomia pode optar pelo estudo autodidata.

Esse formato requer foco e responsabilidade, já que não há acompanhamento externo. Ele é ideal para quem já está acostumado com leitura e pesquisa por conta própria.

alunos estudando em biblioteca
No estudo autodidata o aluno precisa de muito foco

Outra alternativa bastante utilizada são os cursos preparatórios. Eles podem ser presenciais ou online, com cronogramas e aulas pensadas para o formato do Enem. Essa opção é recomendada para quem prefere ter um acompanhamento mais direto.

Os grupos de estudo também são válidos, principalmente para quem sente dificuldade em estudar sozinho. Essa prática favorece a troca de experiências, mantém a motivação em alta e ajuda na revisão de conteúdos por meio da conversa.

Faça um cronograma de estudos

Organizar o tempo de forma consciente é indispensável na preparação para o Enem. Um cronograma bem montado ajuda a manter constância, reduz a ansiedade e evita acúmulos de conteúdo na reta final.

O primeiro passo é mapear os períodos disponíveis ao longo da semana. Avalie com atenção os compromissos fixos, momentos de descanso e imprevistos que possam surgir. Isso evita sobrecarga e possibilita uma rotina mais equilibrada.

Ao dividir as disciplinas, o recomendado é dar mais atenção às áreas que apresentam maior dificuldade. Intercalar conteúdos de exatas, humanas e natureza ajuda a manter o ritmo e diminui o cansaço mental.

Revisar os conteúdos é outro ponto importante. A cada duas ou três semanas, reserve um espaço específico para retomar os assuntos já estudados. Essa prática fortalece a memória e facilita a fixação a longo prazo.

Também é necessário separar um tempo para treinar a redação e fazer os simulados. Essas atividades ajudam a entender como o conhecimento está sendo aplicado e ajustam o controle do tempo durante a prova.

Recursos como planilhas, calendários digitais e aplicativos de organização são ótimos aliados. Além de acompanhar o progresso, eles trazem uma visão clara de como o estudo está evoluindo.

Use materiais de estudo adequados

A escolha dos recursos certos faz toda a diferença na preparação para o Enem. Apostilas, livros e plataformas bem estruturadas ajudam a compreender melhor os conteúdos cobrados na avaliação.

Materiais impressos, como livros didáticos e apostilas atualizadas, são recomendados para quem gosta de estudar com anotações à mão. É importante conferir se os temas abordados estão de acordo com o conteúdo previsto no edital.

Para quem prefere aprender de forma mais dinâmica, as videoaulas são excelentes aliadas. Elas apresentam explicações visuais, o que favorece o entendimento de assuntos complexos. Podcasts também são úteis, principalmente durante atividades do dia a dia, como deslocamentos ou tarefas domésticas.

Pratique a redação

A produção textual é uma das partes mais valorizadas no Enem. Por isso, o treino constante se torna um diferencial na preparação.

A escrita semanal ajuda a desenvolver ritmo e aperfeiçoar a organização das ideias. Ao manter uma rotina com temas variados, o estudante amplia o repertório sociocultural e aprimora a argumentação.

Analisar textos que receberam nota máxima em anos anteriores também é uma ótima alternativa. Estrutura bem definida, proposta de intervenção viável e domínio da norma culta são aspectos observados nessas produções.

Contar com a avaliação de um corretor capacitado é importante. Comentários detalhados mostram onde é preciso ajustar a coesão, melhorar a conclusão ou reforçar a tese apresentada.

Faça um resumo das matérias

Organizar o conteúdo estudado em resumos é uma estratégia prática para reforçar o aprendizado. Ao sintetizar as informações com as suas próprias palavras, você fixa os conceitos de forma mais duradoura.

moça estudando
Fazer resumos é uma forma de fixar conteúdos

Utilizar esquemas visuais, como mapas mentais e quadros comparativos, facilita a compreensão e a memorização. Esse tipo de material auxilia a visualizar conexões entre os temas e identificar os pontos centrais de cada disciplina.

Manter um caderno dedicado exclusivamente para essas anotações torna a revisão mais acessível. Consultá-lo nos momentos de dúvida ou antes de simulados ajuda a revisar tópicos específicos com agilidade e foco.

Acompanhe o que acontece no mundo

Estar por dentro dos acontecimentos atuais amplia a visão crítica e fortalece a argumentação. Essa prática é indispensável para desenvolver repertório sociocultural na redação do Enem.

Por isso, leia jornais, revistas e portais confiáveis com frequência. Também é válido explorar podcasts e vídeos informativos que tratam de política, meio ambiente, saúde e outros assuntos em pauta.

O hábito de acompanhar debates contemporâneos estimula o pensamento analítico. Assim, você se torna mais preparado para relacionar fatos, interpretar contextos e formular respostas com clareza e profundidade.

Não exagere nos estudos

Você sabia que estudar em excesso pode comprometer a produtividade? Sessões muito longas costumam gerar cansaço mental e reduzem a capacidade de concentração.

Portanto, organize o tempo de forma equilibrada. Faça pausas curtas entre os blocos de conteúdo, hidrate-se, alongue-se e, se possível, saia um pouco do ambiente de estudo.

O descanso ajuda o cérebro a processar informações. Uma mente descansada absorve melhor o que foi visto e responde com mais clareza às demandas do exame.

Seja aprovado no Enem com ajuda do melhor cursinho pré-vestibular do país!

Ao longo deste conteúdo, você conheceu um guia do Enem 2025, desde o cronograma de estudos até como se preparar da melhor forma para a realização do exame. Agora, você está pronto para encarar a prova com confiança e foco!

Para isso, contar com um cursinho reconhecido pela qualidade do ensino e pelos resultados alcançados pode fazer toda a diferença.

O cursinho Anglo é referência nacional quando o assunto é aprovação. São mais de 15.800 conquistas em vestibulares em 2025, considerando apenas os resultados do primeiro semestre e da primeira chamada do Sisu. 

Além disso, ultrapassamos a marca de 5.000 aprovações nas carreiras mais disputadas, como Medicina, Direito e Engenharias. Entre os diferenciais do Anglo, estão: materiais didáticos atualizados com foco no Enem, simulados regulares com correção pedagógica, acompanhamento individualizado e aulas com professores experientes. 

Tudo isso com foco total no desempenho do aluno, para que ele chegue à prova com segurança, domínio dos conteúdos e preparo emocional.

Para potencializar os seus estudos, não deixe de conhecer os cursos online e presenciais do Curso Anglo, que oferecem um suporte completo para conquistar a sua vaga dos sonhos!

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Quais tipos de redação podem ser cobrados nos vestibulares?

Se está se preparando para o vestibular, já deve ter percebido que nem todos os processos seletivos cobram o mesmo tipo de redação. Isso pode preocupar um pouco qualquer estudante, pois é necessária muita dedicação aos estudos para se sentir seguro no momento de realização dos exames. Assim, você pode se perguntar como dar conta de estudar e de aprender com excelência cada uma das possibilidades.

Antes de falarmos mais sobre o assunto, precisamos destacar o ponto fundamental sobre se preparar para escrever uma boa redação de qualquer tipo: ler e praticar. Ao ter acesso à informação e ao conhecimento, o mais importante é elaborar um planejamento e partir para a ação.

Quer saber quais são os tipos de redação para que consiga elaborar um bom texto? Fique por aqui que vamos ajudar você a compreender o que precisa para se sair bem ao escrever as produções exigidas nos vestibulares.

Quantos tipos de redação existem?  

Quando pensar em qual tipo de redação será cobrado no vestibular para o qual realizará o processo seletivo, é necessário estar ciente sobre o tipo de texto que esse exame pode utilizar. Existem 5 possibilidades diferentes (redação narrativa, redação descritiva, texto dissertativo-argumentativo, texto injuntivo e texto dissertativo-expositivo) e inúmeros gêneros textuais em que eles podem ser aplicados. Por esse motivo, o que precisa ser entendida é a maneira de escrever corretamente considerando a tipologia textual adequada para aquela produção proposta entre essas 5 possibilidades.

Compreendido isso, veja os cinco tipos de textos que podem ser cobrados no vestibular a seguir.

    Narrativo: a redação narrativa tem o objetivo de contar uma história. Para se enquadrar nessa tipologia, o texto precisa apresentar acontecimentos e ações que envolvem personagens evidenciando o recorte temporal e o espaço em que os fatos ocorrem. Além disso, o enredo deve ser contado por um narrador que pode ou não ser um personagem da narrativa. Uma dica é verificar se o seu texto responde a algumas perguntas: O que acontece? Quem são os personagens envolvidos? Quando a história acontece? Onde a narrativa se passa (local físico ou psicológico)? Por quem a história é contada?
    Descritivo: a redação descritiva possui o intuito de apresentar as características de algo ou de alguém, ou seja, permitir que o leitor visualize e compreenda o que está sendo retratado mesmo que não esteja vendo. Essa descrição pode ser realizada de forma objetiva (sem juízo de valor) ou de forma subjetiva (percepção pessoal).
    Dissertativo-argumentativo: a intenção do texto dissertativo-argumentativo é argumentar, ou seja, defender um ponto de vista por meio de argumentos e justificativas que tornem mais consistente a perspectiva apresentada sobre o assunto. Algo importante é evidenciar dados, estatísticas, exemplos concretos, falas de autoridade para que o seu texto possua uma fundamentação teórica e não pareça apenas uma opinião pessoal sem qualquer aprofundamento, o fundamental é deixar claro o quanto sabe sobre o assunto e que possui condições de persuadir o leitor por meio dos seus conhecimentos e opiniões.
    Dissertativo-expositivo: o propósito desse tipo de redação é apresentar informações de maneira imparcial sobre determinado assunto. No texto dissertativo-expositivo, não há qualquer interesse em convencer o leitor sobre um ponto de vista, aqui se busca juntar elementos e mostrar de modo coerente tudo que sabe sobre o assunto para informar a quem fizer a leitura do texto.
    Injuntivo: a finalidade desse tipo de texto é dar instruções ou ensinar alguém a realizar alguma tarefa. Costuma ter um passo a passo de tudo que precisa ser feito, como deve ser feito e quais instrumentos serão necessários durante o processo para que o leitor possa partir para a ação e obtenha um resultado positivo ao cumprir cada comando com excelência. Considerando isso, quem escreve precisa ser claro e objetivo para não deixar o leitor com dúvidas ou causar um erro de interpretação das instruções dadas.

Agora você deve estar se perguntando como saberá qual tipo de texto utilizar ao ler a proposta de redação. Será necessário estudar os gêneros textuais mais recorrentes nos exames e treinar muito a fim de internalizar corretamente as características de cada um. Em cada tipologia, há os gêneros textuais mais comuns nos processos seletivos de ingresso no ensino superior. Veja:

  • Redação narrativa: crônica, conto, fábula, novela etc.
  • Texto dissertativo-expositivo: palestra, entrevista, seminário etc.
  • Redação descritiva: diário, notícia, biografia etc.
  • Texto injuntivo: propaganda, manual de instrução, receita, regulamento, bulas de remédio etc.
  • Texto dissertativo-argumentativo: artigo de opinião, resenha, redação dissertativa-argumentativa, carta argumentativa, carta do leitor etc.
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    O tipo de redação mais recorrente é o texto dissertativo-argumentativo. Isso porque a maioria dos vestibulares pretendem avaliar a capacidade do estudante em construir de maneira coerente e coesa uma argumentação bem estruturada, com base em seus conhecimentos empíricos e teóricos que foram adquiridos durante a sua vida escolar. Apesar dessa recorrência, ressaltamos que é válido se atentar ao edital de cada processo seletivo para elaborar um planejamento adequado para os seus estudos de redação.

    Outro ponto essencial é entender que cada um dos exemplos de gênero textual pode usar mais de um tipo de redação em sua composição, mas que sempre existirá aquele que é considerado predominante. Então, fica clara a importância de aprender com qualidade cada um dos 5 tipos de textos para escrever bem qualquer proposta de redação. Depois de toda essa explicação, pegue seu material e comece a escrever!

    Até mais!

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    Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?

     

    Se você pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é importante saber que, além de um estilo de prova que exige muita leitura, interpretação de texto e resistência mental, a redação dissertativa-argumentativa cobrada possui algumas particularidades. Essas diferenças, ao compararmos às redações de outros vestibulares, ficam evidentes por meio das 5 competências que servem como critérios de avaliação do texto de cada participante que poderá alcançar a nota máxima Enem

    Alguns estudantes descobrem tarde a relevância da redação do Enem na composição da nota final do exame, ela sozinha pode chegar a 1000 pontos (cada competência pode somar até 200 pontos), assim como cada área de conhecimento avaliada nas questões da prova. Por esse motivo, separe no seu planejamento de estudo um horário toda semana até o dia do processo seletivo para praticar produção textual. 

    Para começar a compreender o que precisa estudar para conquista a nota máxima Enem, veja cada uma das 5 competências a seguir. 

    1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
    2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
    4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos

    Então, olhando apenas para as 5 competências já dá para se ter um norte dos pontos que precisam ser aperfeiçoados ao longo da preparação para o exame. Nas próximas linhas vamos tornar mais claro tudo que você precisa aprender para produzir uma redação nota mil no Enem. Siga com a leitura! 

    Como tirar nota máxima na redação do Enem? 

    Na redação Enem, além de produzir no mínimo 8 e no máximo 30 linhas, para aumentar as chances de fazer uma redação nota mil será necessário observar se você: 

    • sabe aplicar as regras de gramática e de ortografia da língua portuguesa de maneira que o texto seja claro e a leitura seja fluida. Entende que quanto mais inadequações existirem, mais dificuldades o corretor terá de compreender aquilo que você escreveu e gostaria de dizer. 
    • interpreta com facilidade o tema a partir da proposta de redação Enem, que é composta de frase de comando temático e coletânea de textos. Consegue desenvolver com qualidade um texto dissertativo-argumentativo totalmente autoral, apresentando e defendendo o seu ponto de vista de maneira assertiva com base em argumentos verdadeiros e que possam ser comprovados por meio de conteúdos mobilizados das áreas de conhecimento estudadas durante o ensino médio. Além disso, se possui repertório sociocultural relevante sobre os mais variados temas que podem ser pedidos na proposta. 
    • ao escrever, consegue selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do seu ponto de vista. Isso significa que você precisa apresentar a ideia que defenderá de maneira clara e os argumentos que justifiquem a sua perspectiva sobre o tema a partir daquilo que foi assimilado da proposta de redação. Assim a clareza e a qualidade da sua produção estão relacionadas à seleção dos argumentos; à construção de sentido entre as partes do texto; à progressão temática, demonstrando que houve planejamento prévio da escrita e que as ideias desenvolvidas são organizadas, seguindo uma lógica; aprofundamento dos argumentos, evidenciando a relevância das ideias para a defesa do seu ponto de vista. 
    • constrói a sua redação nota máxima Enem a partir de uma organização lógica entre as partes do texto, elaborando frases e parágrafos que estabelecem entre si uma relação sequencial coerente, que proporciona interdependência entre as ideias. Isso fica evidente na leitura quando há um uso adequado dos recursos coesivos, principalmente, operadores argumentativos responsáveis pelas relações semânticas de igualdade, de adversidade, de causa-consequência, de conclusão etc. Cumprem esse papel algumas preposições, conjunções, alguns advérbios, locuções adverbiais, pronomes e expressões referenciais, ou seja, que referenciam algo que já foi dito no texto. Assim, os períodos e parágrafos ficarão articulados e cada ideia nova necessita estar relacionada com aquelas apresentadas anteriormente. 
    • Consegue propor uma intervenção ou solução que respeite os direitos humanos para o problema, ou problemas, que se destacou a partir do desenvolvimento do tema proposto. Vale lembrar que a temática proposta pelo Enem geralmente está associada a questões de ordem social, científica, cultural ou política. Desse modo, para produzir uma redação nota mil, mantenha-se atualizado sobre esses universos. 

    Um ponto de destaque é que, nas últimas aplicações do Enem, desrespeitar os direitos humanos não leva mais o candidato a zerar a redação, porém impede que ele tenha uma redação nota mil, uma vez que ao desrespeitá-los terá a sua competência 5 zerada, ou seja, a nota não passará de 800 pontos. Portanto, esteja atento a cada elemento que evidenciamos. São eles que garantirão uma nota acima da média nacional dos estudantes que realizam o Enem. 

    Ufa! Quanta coisa é indispensável para atingir a nota máxima Enem. Então, se precisar de mais dicas, acesse o texto “5 dicas para fazer uma boa redação”, do nosso blog. Temos certeza de que será um grande auxílio para dominar esse tipo de texto. 

    Até mais! 

     

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    O que são questões interdisciplinares?

     

    As questões interdisciplinares começaram a ganhar espaço nos exames de vestibular depois que as universidades entenderam o perfil de estudante que desejam ter em suas instituições. Você deve ter se perguntado: e quais seriam essas características esperadas?  

    Mais do que saber os conteúdos estudados, as faculdades querem que os candidatos saibam pensar de maneira contextualizada e que possuam a habilidade de recuperar os assuntos estudados no ensino médio ao se depararem com perguntas relacionadas ao cotidiano e a mais de uma área do conhecimento a fim de que, ao serem aprovados, aproveitem de maneira global o ensino superior. Em resumo, elas têm a intenção de aprovar não aquele aluno que sabe tudo sobre uma coisa só, mas aquele que, mesmo com mais facilidade em algumas disciplinas, consegue aproveitar tudo que sabe e é necessário para solucionar uma questão. 

    Você já ficou preocupado com as questões interdisciplinares Fuvest e as questões interdisciplinares Unicamp, além das de outros vestibulares? Calma, pois vamos lhe explicar melhor esse assunto nos próximos tópicos. Confira! 

    Como são as questões interdisciplinares nos vestibulares? 

    As questões interdisciplinares, geralmente, abordam uma situação comum em seu texto, possuem mais de uma possibilidade de caminho lógico para se chegar à resposta correta e necessitam do apoio simultâneo dos conhecimentos de mais de uma área de estudo. Nesse sentido, os estudantes precisam ser capazes de misturar aquilo que aprenderam em mais de uma disciplina tradicional escolar, complementando o processo com a incorporação dos seus saberes empíricos. 

    O objetivo de cobrarem esse tipo de questão é fazer os estudantes compreenderem o quão amplo é tudo que nos cerca, visto que os conflitos e situações mais simples da vida são interdependentes e precisamos mobilizar muitas áreas distintas de modo simultâneo durante o nosso dia a dia. Isso faz os candidatos, enquanto se preparam para as provas, também se preparem para as vivências que poderão ter ao longo de sua existência. Além disso, as questões interdisciplinares exigem contato com informações diversificadas oferecidas nos mais diversos formatos em revistas, jornais, internet, rádio, tv etc. e a habilidade de integrá-las aos seus conhecimentos teóricos. 

    É estar preparado para: 

    • aproveitar o que viu nas aulas de história sobre o século XIX e as suas experiências sobre viver em sociedade ao se deparar com uma questão de literatura, envolvendo alguma obra de Machado de Assis; 
    • recuperar as dicas de português, sobre interpretação de texto verbal e não verbal, ao analisar uma imagem; associando-a, ao mesmo tempo, aos conceitos técnicos aprendidos em artes e ao contato que já teve com obras artísticas; 
    • utilizar o que sabe sobre interpretar gráficos matemáticos e pesquisas científicas, enquanto faz uma análise comparativa que envolve biologia e química. 

    Então, para responder a uma questão desse tipo, o vestibulando não pode se apegar apenas a uma única teoria, precisa associá-la a outros conceitos teóricos estudados durante as aulas e, quase sempre, complementá-la com o seu conhecimento de mundo. Falando assim pode até parecer mais difícil uma prova que privilegia questões interdisciplinares, mas podemos garantir que não é bem assim. Na verdade, esse formato colabora para encontrarmos a alternativa correta com mais facilidade caso estejamos numa situação de dúvida entre mais de um item, visto que poderemos nos direcionar por mais de um conteúdo específico. 

    Bom, quer ficar ainda mais preparado e confiante? Acompanhe as próximas linhas em que falaremos tudo que precisa saber para identificar uma questão interdisciplinar! 

    Como identificar uma questão interdisciplinar? 

    Ao se preparar para as provas dos mais variados vestibulares, com certeza, você já deve ter se deparado com alguma pergunta que te deixou confuso sobre em qual “caixinha” de disciplina escolar encontrar a resposta. Enquanto analisava as informações e comandos do enunciado, percebeu que a tarefa poderia ser muito mais complexa, pois notou que havia pontos relacionados à biologia, outros à matemática e, ainda, mais alguns à história.   

    Isso ocorreu porque você percebeu que o enunciado exigia mais que encontrar uma “caixinha”, era necessário mesclar conceitos sobre a mesma temática das três disciplinas para interpretar e responder ao teste. Assim, podemos afirmar que nessa situação houve a presença de uma questão interdisciplinar. 

    Na Fuvest, vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo (USP), a maioria das questões são conteudistas, ou seja, é cobrada de maneira bem específica a teoria de uma área do conhecimento a cada pergunta, o que exige do candidato muito domínio dos conceitos e que possua boa habilidade de leitura e de interpretação dos enunciados. Na Comvest, forma de ingresso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as provas são elaboradas e organizadas de maneira diferente da Fuvest, possuindo uma avaliação mais inovadora; entretanto, a maior parte delas são conteudistas assim como no vestibular feito para a entrar na USP. 

    Além desse formato mais tradicional, há algumas perguntas que são interdisciplinares. Dessa forma, nos dois vestibulares, você encontrará questões interdisciplinares Fuvest e questões interdisciplinares Unicamp, talvez ter essa informação possa trazer preocupação ao estudante, porém não precisa ser assim para aquele vestibulando que tem um bom planejamento.  

    O ponto de atenção é entender que em sua preparação não podem faltar estudos que permitam a conscientização de que muitos temas possuem perspectivas diferentes nas várias disciplinas escolares e aprender a construir a relação necessária para visualizar a alternativa correta ou dissertar com excelência sobre o assunto de modo interdisciplinar. Podemos garantir que, quanto mais diversificado o seu estudo for e mais simulados realizar, essa modalidade de pergunta não será um problema.  

    Agora você já sabe: não se preocupe em identificar se a questão é interdisciplinar, foque em um estudo de qualidade para responder a qualquer tipo de pergunta que esteja nas avaliações. E vale lembrar que aqui no Anglo isso é possível se realmente estiver disposto a fazer o que for preciso para alcançar a aprovação no vestibular. 

    Até mais! 

     

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    Qual a diferença entre Fies, SiSU e ProUni?

     

    Em algum momento da sua preparação para o vestibular, você já deve ter ouvido falar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ficou em dúvida sobre as diferenças entre eles. Temos uma boa notícia, esse texto lhe ajudará a compreender cada um dos programas e esclarecer qualquer dúvida que esteja presente por aí. 

    Mas, antes de deixarmos claras as diferenças, é importante que você entenda as semelhanças que os três partilham: 

  • Foram criados pelo Governo Federal. 
  • O intuito de cada um é facilitar o acesso ao ensino superior. 
  • Não importa a região em que o estudante está, qualquer um deles pode beneficiá-lo. 
  • São processos seletivos que utilizam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de classificação. 
  • Possuem inscrições gratuitas, duas vezes por ano. 
  • A inscrição é realizada por meio do acesso à internet. 
  • Há uma nota mínima obtida no Enem para conseguir se inscrever. 
  • As suas inscrições são estabelecidas a partir de uma sequência lógica que leva em consideração a divulgação dos resultados do processo anterior para iniciar o próximo. 
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    Bom, deu para perceber que, devido às semelhanças, faz sentido ficar confuso quando esses processos seletivos se tornam assunto. E as diferenças você deve estar se perguntando? Isso ficará bem mais fácil de compreender nas comparações que faremos a seguir. Além de entender, os próximos tópicos lhe permitirão descobrir a sua melhor opção. Acompanhe!  

    Qual é o melhor: ProUni ou Fies? 

    Tanto o ProUni quanto o Fies podem ser considerados um tipo de financiamento educacional. Isso significa que encontramos mais uma semelhança entre eles, porém preste atenção, um proporciona descontos percentuais nos valores das mensalidades de faculdades particulares e o outro funciona como um empréstimo do qual são gerados juros, que serão pagos pelo estudante durante toda a graduação e por 18 meses depois de formado. O valor da mensalidade de fato só começará a ser quitado passado esse tempo. Todas as condições são pré-determinadas em contrato. 

    Então, vamos entender como cada um deles funciona? 

    ProUni tem como premissa em seu financiamento educacional proporcionar descontos parciais (50%) ou integrais (100%) na mensalidade que o estudante, que não possui diploma de graduação, pagaria em determinada instituição de ensino superior. Há um critério de renda familiar bruta mensal para concorrer às bolsas de estudos:  

    • se a bolsa for integral, é preciso comprovar que o rendimento financeiro de cada integrante da família não ultrapassa o valor de 1,5 salário-mínimo;  
    • caso seja parcial: são contemplados os candidatos que comprovem que a renda da família não ultrapassa 3 salários-mínimos por pessoa.  

    Uma informação recente sobre esse programa é que, até a edição de 2021, poderiam se inscrever para concorrer a bolsas pelo ProUni apenas estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas ou que estudaram em colégios particulares com bolsa integral da própria instituição. Entretanto, em dezembro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou a Medida Provisória (MP) nº 1.075, a qual permite que estudantes da rede privada de ensino possam se inscrever para concorrer às bolsas do programa, independentemente de terem cursado o ensino médio como bolsista. Esse critério já era estabelecido para estudantes com deficiência, para eles, bastava a comprovação da renda familiar. 

    Fies é uma outra modalidade de financiamento educacional, por meio dele o Governo custeará a mensalidade do estudante durante o período de graduação, mas o aluno ficará responsável por pagar os juros do financiamento, em boletos trimestrais. Ao término do curso, espera-se 1 ano e meio para que a dívida comece a ser paga, ou seja, as mensalidades que foram custeadas pelo Governo, devem ter o valor devolvido de maneira parcelada. Esse pagamento não começa logo que a formatura ocorre, porque há a intenção de esperar o profissional se estabelecer no mercado de trabalho para que pague os valores com mais tranquilidade. Para a seleção Fies, também há condições em relação à renda bruta familiar para que o estudante seja contemplado: 

  • cada pessoa do grupo familiar precisa ter a renda bruta mensal de pelo menos um salário-mínimo. 
  • é preciso comprovar que o rendimento financeiro de cada integrante da família não é superior ao valor de 3 salários-mínimos. 
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    Para se candidatar ao ProUni é necessário ter realizado a última edição do Enem, já para o Fies e para o ProUni remanescente podem se candidatar indivíduos que tenham realizado o Enem a partir de 2010. Para as duas inscrições, a pessoa precisa ter atingido no mínimo 450 pontos por meio das questões objetivas e não tenham zerado a redação.  

    Agora, respondendo à pergunta: qual dos dois é melhor? Isso vai depender muito do seu perfil e das condições financeiras que possui, as duas opções são caminhos válidos caso escolha uma faculdade que seja participante de uma ou das duas modalidades de financiamento e precise desse apoio para conseguir realizar o sonho de cursar o ensino superior. 

    Depois dessa comparação, você já sabe as suas possibilidades, que permitem algum auxílio governamental. Quer saber se a inscrição no SiSU atrapalhará concorrer a bolsas no ProUni ou financiar seu curso com o Fies? Continue a leitura! 

    Pode se inscrever no ProUni e no SiSU ao mesmo tempo? 

    Dependendo do curso ou da instituição escolhida, nem sempre o estudante entrará na lista de classificados para as vagas disponíveis pelo SiSU. Assim, muitos pensam em tentar uma bolsa pelo ProUni, mas não sabem que não precisam se preocupar em escolher entre se inscrever no ProUni ou no SiSU.  

    No começo deste texto, falamos que “As suas inscrições são estabelecidas a partir de uma sequência lógica que leva em consideração a divulgação dos resultados do processo anterior para iniciar o próximo.”, isso quer dizer que os cronogramas desses processos seletivos são organizados de maneira que os candidatos possam aumentar as suas chances de ingresso na graduação. Entenda: 

    • No primeiro momento, ocorre o SiSU, apenas, quando finalizado todo o processo — já foi feita a chamada regular e a da lista de espera SiSU —, começam as inscrições para o próximo programa. 
    • No segundo, quem fez a última edição do Enem e cumpre os requisitos exigidos pode se candidatar às bolsas parciais ou integrais em diversas faculdades da rede privada de ensino. 
    • No terceiro, caso o indivíduo não tenha sido contemplado nos outros processos, pode dar entrada para a seleção Fies

    Portanto, se você se inscrever no SiSU, poderá sim se candidatar ao ProUni. Se depois dos dois processos ainda não foi contemplado com uma vaga em um curso superior, há a seleção Fies para lhe ajudar. Então, não desanime e use todas as chances disponíveis para realizar o seu objetivo. 

    Até mais! 

     

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    O que é e como funciona o SiSU?

    O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) foi elaborado, em 2010, pelo Ministério da Educação (MEC). Por meio dele, as instituições públicas de ensino superior disponibilizam as suas vagas para os candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se inscreverem. O maior objetivo de sua implementação foi descentralizar e democratizar o ingresso de estudantes de todo Brasil em faculdades públicas brasileiras independentemente da relação existente entre a localização da instituição e a região em que residem os vestibulandos.Dessa forma, muitas universidades públicas encerraram seus vestibulares próprios para que os acesso a todas as vagas fosse feito apenas pelo Enem, mas isso foi decidido individualmente por cada instituição, isto é, não há obrigatoriedade de adesão ao SiSu, por esse motivo, ainda existem aquelas que mantêm como acesso principal aos seus cursos os exames elaborados internamente, como a Universidade de São Paulo (USP).Há duas seleções de candidatos que fizeram a sua inscrição no SiSU, geralmente a primeira ocorre em fevereiro e a segunda em junho, ficando disponível aos vestibulandos apenas por 5 dias. Para se inscrever, você deve acessar o site do SiSU com o número de inscrição e senha do ano anterior feita para se inscrever no Enem, podendo escolher até dois cursos ou vagas diferentes para concorrer. Como facilidade, o sistema calculará a nota de corte para se classificar dentro das vagas, caso a sua esteja abaixo da nota de corte SiSu para a graduação escolhida, será possível substituir as vagas pelas quais deseja concorrer. Depois da inscrição, é só aguardar que, na semana seguinte, os resultados serão divulgados. Com a aprovação, o estudante deverá procurar a universidade para qual se candidatou a fim de se matricular.Quer saber se você está apto a fazer a inscrição no SiSU? Continua por aqui que nas próximas linhas isso vai ser esclarecido!

    Quem pode se inscrever para o SiSU?

    inscrição no SiSU é bem democrática, praticamente qualquer pessoa pode concorrer a uma vaga por meio do sistema e não há qualquer critério relacionado à renda dos participantes para isso. Entretanto, é importante estar atento, pois é necessário se adequar a alguns pré-requisitos para garantir que a sua participação seja garantida.

    • 1º requisito fundamental é ter participado do Enem no ano anterior à seleção do SiSU, isso porque é por meio da nota do exame que o estudante será classificado e aprovado pelas instituições.
    • 2º ponto é não ter zerado a redação.
    • 3º quesito é ter conquistado pelo menos 450 pontos com as questões objetivas; aqui é importante saber que obter nota igual ou superior à pontuação mínima não garante que a vaga será sua, o que determina o seu ingresso é a concorrência. Isso significa que quanto mais concorrido o curso estiver na relação candidato/vaga, maior será a nota de corte SiSU.
    • Além desses três requisitos primordiais, há um 4º quesito: o candidato deve ter concluído o ensino médio, uma vez que como treineiro (aqueles que ainda não terminaram ou não estão no último ano) é permitido fazer o Enem, mas não se tem acesso a plataforma do SiSU.

    Em 2022, as inscrições ocorrerão do dia 15 ao dia 18 de fevereiro, com a primeira chamada de aprovados divulgada em 22 de fevereiro. Caso não consiga ficar dentro da classificação na sua 1ª ou 2ª opção, você pode se candidatar para lista de espera do dia 22 a 28 de fevereiro. É válido ressaltar que se for chamado para a sua 2ª opção e não se matricular, não poderá fazer parte da lista de espera. Um ponto para prestar atenção é nas datas de matrícula, os selecionados pela chamada regular do SiSU devem se matricular no período de 3 a 7 de fevereiro, já os que foram selecionados pela lista de espera devem fazer matrícula em 16 de fevereiro.

    Você leu nota de corte no 3º pré-requisito e já ficou preocupado? Calma, em seguida, será possível entender tudo que precisa para aguardar o resultado da classificação do SiSU com um pouco mais de tranquilidade. Acompanhe!

    Como funciona a nota de corte do SiSU?

    Uma das coisas que mais preocupa os estudantes que se prepararam muito para qualquer vestibular é a nota de corte para classificação. É assim por possuírem a consciência de que se querem entrar em um curso muito concorrido, a pontuação mínima tende a subir. Isto é, conforme a procura por uma carreira aumenta e mais candidatos se inscrevem pelo SiSU para concorrer às vagas, mais alta ficará a nota para ficar entre os aprovados para aquele curso, assim mais acirrada fica a disputa.

    Com a nota de corte SiSU não é diferente, há uma nota mínima que o candidato precisa ter para garantir a aprovação em determinado curso. Em contrapartida, o mesmo curso pode ter uma nota de corte diferente, porque isso dependerá da instituição e do turno disponível. E, como a média de cada graduação se altera conforme o número de inscrições, é importante checar diariamente o seu curso para compreender as suas reais chances de ser aprovado a partir da nota de corte SiSU, ou seja, da nota do último candidato que está com pontuação dentro do número de vagas.

    Vale lembrar que, até o encerramento das inscrições, você poderá alterar as vagas para as quais está concorrendo caso perceba que a nota de corte ficou muito mais alta que a sua média. Para esse processo de alteração, há duas informações essenciais: durante o dia, o SiSU fica aberto para novas inscrições e alteração de curso ou de vagas pelos estudantes; à noite, o SiSU interrompe a possibilidade de mudança, já que o programa calculará os valores necessários para ranquear os inscritos em cada uma das vagas durante esse período.

    Agora que você já tem as informações principais sobre o SiSU, comece a se organizar para dar tudo certo com a sua inscrição.

    Até mais!

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    O que é MME Einstein?

     

    MME é a sigla utilizada para as Múltiplas Minientrevistas (em inglês multiple mini interviews — MMI) realizadas durante o processo seletivo do vestibular de Medicina do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Esse modelo de avaliação foi inspirado de muitas faculdades de medicina no Canadá, Reino Unido, e de mais de 30 cursos nos Estados Unidos.  

    As MME do Albert Einstein avaliam as competências socioemocionais que a instituição enxerga como necessárias para o aluno de medicina, por exemplo, princípios éticos, comunicação eficiente, pensamento crítico, trabalho em equipe, capacidade de liderar etc. Esse tipo de avaliação foi escolhido porque o curso dessa faculdade possui características que tornam essenciais essas habilidades, a graduação é centrada na metodologia ativa de ensino, a qual coloca o estudante como protagonista e responsável por todo o seu processo de aprendizado. Um outro ponto que justifica essa escolha é que conhecimentos técnicos não são suficientes para formar um bom médico, possuir competências socioemocionais é fundamental nessa carreira.  

    Antes de entender um pouco mais as MME do Albert Einstein, veja como funciona a prova do vestibular da instituição. Siga com a leitura! 

    Como é o vestibular do Einstein? 

    vestibular de medicina do Albert Einstein, na edição para ingresso em 2022, está ofertando 120 vagas, sendo 60 para o primeiro semestre de 2022 e 60 para o segundo. Esse processo seletivo está organizado em duas fases. 

    Na primeira fase, foi aplicada uma prova que avaliou o conhecimento acadêmico do candidato em relação aos conteúdos do ensino médio. O vestibulando precisou responder 50 questões objetivas, 5 questões dissertativas e produzir 1 redação em língua portuguesa. O seu desempenho nessa primeira prova determinará se o estudante realizará a próxima etapa. 

    Na segunda fase, que ocorrerá em fevereiro de 2022, serão realizadas as MME, que no início do texto explicamos que são múltiplas minientrevistas. Esse momento servirá para analisar as características pessoais dos interessados em ingressar no curso de medicina e equivale a 25% da nota final obtida ao final do processo. 

    Para lhe ajudar a se preparar para a segunda fase, detalharemos melhor como são as MME do Albert Einstein no próximo tópico. Acompanhe! 

    Como funciona a segunda fase do vestibular? 

    segunda fase do vestibular de medicina é bem diferente daquilo que estamos acostumados a encontrar nos exames de outras instituições, como já começamos a evidenciar anteriormente. O Albert Einstein procura analisar o candidato de maneira global, ou seja, a instituição busca pessoas que se destaquem academicamente e em competências socioemocionais que colaboram para um atendimento médico mais humanizado. Isso significa que há uma preocupação com a maneira que, futuramente, o estudante, ao se tornar profissional, irá lidar com cada ser humano que for atendido por ele, assim oferecendo não só a medicalização e encaminhamento para exames, mas também o acolhimento e a dignidade essenciais nas consultas médicas. 

    Então, chegamos ao funcionamento da segunda fase. As MME se estruturam como uma série de 8 estações de avaliações, nelas há tempo controlado e cada minientrevista tem como base “cenários” que proporcionam aos candidatos uma oportunidade de exporem suas impressões e habilidades. 

    Algumas das competências que podem ser avaliadas são: 

    • Compaixão: vontade de ajudar ou de confortar alguém que está em uma situação difícil. 
    • Empatia: capacidade de se colocar no lugar de outro indivíduo. 
    • Comunicação efetiva: passar as informações de maneira que o outro possa compreender por completo. 
    • Ética: valor moral que está ligado a quaisquer regras, preceitos, normas sociais e, até mesmo, convicções pessoais. 
    • Liderança: conseguir ter domínio das situações e conseguir direcionar da melhor maneira as próximas ações de um grupo ou de uma equipe. 
    • Motivação: demonstrar interesse por algo ou por melhorar alguma situação que nem sempre é simples. 
    • Pensamento crítico: habilidades de análise, de reflexão, de comunicação capazes de levar a busca de informações antes de tomar uma decisão ou elaborar uma conclusão. 
    • Trabalho em equipe: entender que cada pessoa possui um papel importante durante a execução de alguma tarefa, mas que a ação coletiva está em primeiro lugar, por isso conseguir compartilhar e ouvir opiniões, organizando o trabalho de maneira mais eficiente. 

    No dia da prova, a realização de cada minientrevista é em uma sala diferente e nas portas há instruções sobre o cenário que será discutido com o avaliador. Esse direcionamento pode ser dado por meio de texto, vídeo ou foto. O candidato tem 2 minutos para se familiarizar com a situação e refletir um pouco sobre o que fazer, um aviso sonoro é acionado, indicando que o vestibulando já pode entrar na sala para discutir com o entrevistador ou interagir com um ator.  

    Na sala, haverá uma cópia do cenário, por isso não se preocupe em memorizá-lo, apenas procure entendê-lo bem durante o tempo disponibilizado antes do sinal tocar. A entrevista durará 6 minutos e, após esse período, novamente será acionado o aviso sonoro para que o candidato saiba que precisa se encaminhar para próxima sala, onde o processo será reiniciado. 

    Nas MME do Albert Einstein, não existem respostas certas ou erradas. O que de fato está sendo avaliado é a sua capacidade de argumentação, postura, coerência no discurso e desempenho nas competências avaliadas nos cenários das minientrevistas. 

    Na chegada à instituição, você deve entregar relógio, celular, tablet, notebook etc. para os organizadores e, ao término, os seus pertences serão devolvidos. Não precisa se vestir formalmente (gravatas, ternos, vestidos sociais), porém o vestibulando deve considerar o fato de estar participando de um processo seletivo ao escolher a sua vestimenta. 

    E como se preparar para uma avaliação tão específica e diferenciada? 

    Albert Einstein disponibilizou em seu site um vídeo, simulando a segunda fase do seu vestibular de medicina, para que os candidatos fiquem mais tranquilos. E a melhor forma de se preparar é praticando a argumentação oral com colegas e familiares, buscando ampliar as suas competências socioemocionais. No dia das MME, apenas seja você, se atente ao que está ocorrendo na sala, fale com calma e use todo o seu raciocínio para tornar evidente o seu potencial. 

    Agora pratique e dê o seu melhor. Até mais! 

     

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    Você não precisa escolher entre fazer Enem ou prestar vestibular!

     

    Quando alguém decide ingressar no ensino superior, outras escolhas precisam ser feitas para que a grande meta da aprovação seja alcançada. Entre selecionar um bom cursinho pré-vestibular, o curso, a universidade, elaborar um planejamento, também está a dúvida se deve focar no Enem ou no vestibular convencional. 

    Quanta coisa você precisa considerar para que elabore a melhor estratégia e, assim, conquiste os seus objetivos como vestibulando. Conseguir uma vaga no ensino superior, em uma boa universidade e no curso que tanto deseja, realmente não é uma tarefa fácil, porém valerá a pena ao final do processo, pois estará na lista dos aprovados. Pode até não ser na primeira tentativa, mas continuar se dedicando e reformular o planejamento garantirá que a sua vez também chegará. 

    Pensando em elaborar um bom plano, muitos estudantes acreditam que pela especificidade das provas não é possível se preparar com qualidade se não optar entre Enem e vestibular. Também acreditam que não é vantajoso fazer um cursinho pré-vestibular e um curso preparatório Enem ou que precisam excluir uma das opções para terem sucesso. Por isso estamos aqui para lhe ajudar a criar a melhor estratégia de estudos para garantir o seu sucesso quando terminar essa primeira jornada. Se você já estiver pronto para saber tudo que precisa sobre isso, vá descobrir nas próximas linhas! 

    O que é e para que serve o vestibular? 

    O vestibular é um processo seletivo criado pelas instituições de ensino superior em que estudantes, que querem ingressar em algum curso que elas ofereçam, são classificados para as vagas disponíveis em um período específico do ano. Cada universidade pode ter a sua própria avaliação, mas depois da criação do Enem muitas faculdades aboliram o vestibular próprio mantendo o ingresso apenas pela nota do Enem. Outras aceitam ingresso por Enem e vestibular com o intuito de que possam concorrer mais pessoas de qualquer lugar do Brasil. 

    Em resumo, o vestibular serve para que as vagas que estejam à disposição sejam ocupadas pelos melhores concorrentes de um determinado ano. Além de ser uma forma de ingresso mais específico e bem direcionado por ser um exame próprio da instituição. Dessa forma, se for prestar só o vestibular de determinada faculdade, é possível fazer um cursinho pré-vestibular voltado apenas para o estilo de prova daquela que foi a sua escolha.  

    No próximo tópico, vamos falar um pouco sobre o Enem. Siga com a leitura! 

    O que é o Enem? 

    O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998. Na época, o propósito era apenas avaliar como estava o desempenho dos estudantes ao concluírem a educação básica. Depois de 11 anos, em 2009, a avaliação foi aperfeiçoada para que também servisse como meio de acesso à educação superior. A partir de 2020, devido à pandemia causada pelo vírus da covid-19, os candidatos podem escolher entre realizar a prova impressa ou o Enem digital, no qual o exame é aplicado em computadores, em instituições determinadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

    nota do Enem pode ser utilizada para acesso às universidades do Brasil por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, mais de 50 instituições portuguesas (Enem Portugal) aceitam a nota do Enem como forma de ingresso. É possível, também, solicitar financiamento estudantil, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

    Todas as pessoas que concluíram o ensino médio ou irão concluir no ano da aplicação do exame podem realizar as provas. Já os estudantes que não se encaixam nessas características podem fazer o Enem como “treineiros” e o seu desempenho servirá somente para autoavaliar os seus conhecimentos educacionais. 

    Muitos vestibulandos optam por fazer curso preparatório Enem para desenvolverem, de maneira mais aprofundada, tudo aquilo que estudaram ou estudam no ensino médio. Chegamos ao ponto que você mais queria: qual é a melhor estratégia, Enem ou vestibular? Vamos lá! 

    O que é melhor: Enem ou vestibular? 

    Para sermos sinceros, Enem e vestibular são dois processos relevantes e você pode se inscrever e estudar com qualidade para os dois tipos de exame para acesso ao ensino superior. É viável fazer o cursinho pré-vestibular ou curso preparatório Enem para garantir o sucesso nas provas. 

    Um outro ponto que deve ser considerado para realizar os dois tipos de exame é que as suas chances aumentam. Anteriormente, falamos que a nota do Enem em algumas instituições vale para ingresso mesmo naquelas que possuem vestibular próprio, ou seja, prestando o vestibular da universidade e o Enem, você tem duas vezes mais chance de ser aprovado na instituição escolhida.  

    Dessa forma, faça as duas modalidades se você: 

    • deseja aumentar suas chances de conquistar uma vaga no ensino superior; 
    • quer usar a nota do Enem para outras finalidades, por exemplo, bolsa de estudos, financiamento etc.; 
    • acha válido criar mais oportunidades de entrar no curso que tanto gostaria ao longo do ano; 
    • sabe que a instituição que pretende estudar aceita a nota do Enem e possui vestibular próprio. 

    Então, agora você já sabe que não precisa deixar de fazer nenhum dos exames que permitirão o seu ingresso no ensino superior. Pode e deve se preparar para os dois e nós aqui do Anglo podemos lhe ajudar a tornar esse processo mais fácil porque aqui é sucesso garantido. Você pode ler os textos “Saiba como ir bem no Enem!” e “5 dicas para não reprovar no vestibular” para já começar a organizar os seus estudos. 

    Até mais! 

     

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    ENEM x FUVEST x COMVEST: veja quais são as principais diferenças

     

    O ENEM, a FUVEST e a COMVEST são alguns dos principais vestibulares do país, talvez você não saiba a diferença entre eles por achar que, por cobrarem o conteúdo estudado durante o ensino médio, as provas são iguais e possuem a mesma complexidade. Adiantamos que se manter com esse pensamento pode atrapalhar bastante o seu desempenho em cada um dos exames, por esse motivo não caia nessa armadilha e se prepare adequadamente, para isso, conheça as particularidades das provas e tenha em mente como elas se diferem.

    Não sabe como descobrir essas informações? Siga com a leitura que separamos o que você precisa saber para facilitar a organização dos seus estudos para esses vestibulares! 

    Provas do ENEM 

    O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) existe desde 1998, quando ainda era utilizado apenas como ferramenta para avaliar o desempenho dos estudantes ao término da educação básica, a sua nota só começou a ter validade para acesso ao ensino superior em 2009 e, desde 2020, o estudante pode escolher entre fazer o exame impresso ou o ENEM Digital. Veja as particularidades das provas do ENEM

    • maior exame do país: ele recebe esse título por ser aplicado no Brasil todo e por permitir acesso a diversas universidades públicas e privadas no país. 
    • temas abrangentes: contém uma infinidade de assuntos relacionados à sociedade e suas características. 
    • questões que exigem capacidade de interpretação e de contextualização: além de saber o conteúdo do ensino médio, as provas do ENEM exigem a boa aplicação de sua capacidade de interpretação de texto verbal e não verbal. 
    • Perguntas com 5 itens (a, b, c, d, e) curtos: as alternativas não costumam ter textos extensos, elas são objetivas, mas podem confundir caso não se atente a alguma palavra que modifica completamente o sentido daquilo que está escrito. 
    • temas cotidianos e que incluem os direitos humanos: essa avaliação demonstra uma preocupação com assuntos que envolvem questões voltadas a vivência social e garantia de direitos. 
    • redação: texto dissertativo-argumentativo, mas há necessidade de ser elaborada uma proposta de intervenção que solucione ou amenize a situação problema exposta por meio do tema. 
    • não exige leitura de obras literárias específicas: diferente de outros vestibulares, o candidato não precisará ler livros pré-selecionados. 

    FUVEST vestibular 

    A Fundação Universitária para o vestibular (FUVEST) existe desde abril de 1976, ela detém a administração do exame que permite o acesso a Universidade de São Paulo (USP). Ela é uma instituição privada, sem fins lucrativos, possui autonomia para gerenciar os seus recursos administrativos, financeiros e patrimoniais. Veja as características da FUVEST vestibular

    • ingresso na USP, considerada a segunda melhor universidade da América Latina: segundo o ranking elaborado pelo Times Higher Education (THE). 
    • modelo de prova mais tradicional que exige domínio sólido de conteúdo: na avaliação, ou você entendeu a aplicação dos conceitos ou não boa parte das questões serão quase impossíveis de serem solucionadas com segurança, por isso estude com consistência. 
    • perguntas com 5 itens (a, b, c, d, e) mais complexos: a interpretação de texto lhe ajudará a compreender o que cada item está dizendo, mas ela, devido à sua complexidade, sem o conhecimento sólido do conteúdo não fará seu nome ser incluído na lista dos aprovados. 
    • número elevado de perguntas com enunciados diretos e específicos com pouco espaço para variação interpretativa: você até ter dúvida por não lembrar perfeitamente o conteúdo cobrado na questão, mas é bem clara a alternativa correta para quem possui domínio do conteúdo. 
    • exige leitura de obras literárias específicas: é preciso consultar a lista de livros que precisarão ser lidos e estudados para a resolução das questões do exame. 
    • provas de segunda fase com conteúdos dissertativos específicos para o perfil de cada curso: quem for aprovado para a segunda fase, terá uma avaliação com questões das áreas disciplinares que se relacionam ao curso escolhido no momento da inscrição.  Além de claro, a redação. 

    COMVEST vestibular 

    A Comissão Permanente para os Vestibulares (COMVEST) administra o vestibular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Diferente da FUVEST, ela é uma organização, gerenciada pela própria universidade, responsável por fazer a aplicação das provas com excelência. Veja os detalhes da COMVEST vestibular:  

    • ingresso na UNICAMP, considerada a terceira melhor universidade da América Latina: segundo o ranking elaborado pelo Times Higher Education (THE). 
    • prova contextualizada com temas contemporâneos e atualidades: além dos conteúdos tradicionais do ensino médio, é necessário estar atualizado sobre os assuntos que têm tido evidência na sociedade. A contextualização feita pode ajudar a memória funcionar para resolver as questões com mais segurança. 
    • questões analíticas e interdisciplinares: é importante analisar bem o enunciado e os itens, pois não estará óbvia a resposta correta. Além disso, aprimorar a habilidade de interpretação de texto fará bastante diferença, uma vez que uma questão de disciplina X facilmente pode estar relacionada à disciplina Y. Fique atento e aproveite tudo que aprendeu ao longo dos seus estudos. 
    • perguntas com 4 itens (a, b, c, d) consideravelmente complexas: você precisará de muita atenção ao ler cada item e relacioná-lo ao enunciado, como pontuado anteriormente, muitas vezes, a resposta correta não será clara mesmo para aqueles que possuem mais domínio do conteúdo. 
    • imagens e textos exigentes na capacidade de leitura e interpretação: aprofunde os seus conhecimentos e treine sempre ler e interpretar textos complexos, isso ajudará muito na hora da prova. 
    • ações voltadas à inclusão: um exemplo é o vestibular indígena. 
    • exige leitura de obras literárias específicas: é preciso consultar a lista de livros que precisarão ser lidos e estudados para a resolução das questões do exame. 
    • provas de segunda fase com conteúdos dissertativos específicos para o perfil de cada faculdade: quem for aprovado para a segunda fase, terá uma avaliação com questões das áreas disciplinares que se relacionam ao curso escolhido no momento da inscrição. Além de claro, a redação. 

    Esperamos que, depois de conhecer as diferenças entre a COMVEST vestibular, as provas do ENEM e a FUVEST vestibular, você se sinta mais preparado para organizar os seus estudos e focar nas especificidades de cada um desses exames que permitem acesso ao ensino superior. Não deixe de ler as publicações em que falamos sobre cada um desses vestibulares. 

    Até mais! 

     

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    Cursinho pré-vestibular on-line funciona?

     

    Tomar a decisão de fazer um curso pré-vestibular faz diferença para quem almeja ser aprovado no vestibular, tanto pela rotina de estudos que é criada quanto pelo aprofundamento dos conteúdos estudados durante o ensino médio. Entretanto, uma dúvida pode aparecer ao optar por se inscrever em um cursinho: escolher a modalidade on-line ou presencial? 

    Com certeza, estudar em um cursinho pré-vestibular on-line ou presencial tem diferenças. As duas possibilidades são boas, o que determinará qual delas será melhor para você é o seu perfil de estudante. Para se decidir, é preciso considerar as suas características pessoais, a maneira como costuma conduzir os estudos e os aspectos práticos de cada uma das modalidades. 

    Dessa forma, já adiantamos que fazer um cursinho pré-vestibular on-line funciona, o único ponto de atenção é que é necessário que a instituição oferaça tudo o que o aluno precisar, como por exemplo, material didático, bons professores, acompanhamento do desempenho, e etc.. Por esse motivo, vamos lhe ajudar a entender mais sobre essas modalidades de ensino para que você possa comparar e determinar qual está mais adequado às suas necessidades. 

    Continue a leitura se quer acertar na hora de escolher entre estudar em sala de aula ou a distância! 

    Como funciona um cursinho on-line ? 

    O funcionamento de um cursinho pré-vestibular on-line é semelhante ao do curso presencial. No on-line, existem algumas opções de transmissão das aulas, elas podem ser transmitidas ao vivo e/ou gravadas. Em muitas instituições, é oferecida ao aluno a possibilidade de acompanhar as aulas de forma síncrona, o que faz que seja necessário cumprir um horário pré-determinado pelo curso pré-vestibular, e acesso às aulas gravadas, o que proporciona mais flexibilidade. 

    Independentemente de serem acessadas ao vivo ou por meio de gravações, você encontrará o mesmo profissional que estaria de modo presencial explicando com qualidade o conteúdo de sua disciplina. Isso significa que o aprendizado não será prejudicado considerando que haverá um excelente professor facilitando o seu contato com o assunto da mesma maneira que seria em sala de aula. Além disso, o vestibulando poderá acessar os materiais didáticos, o que contribuirá para o seu estudo e revisão após assistir às aulas. 

    Então, podemos afirmar que um dos pontos de atenção em estudar a distância, em vez de presencialmente, é a necessidade de ter uma rede de internet estável e um aparelho que permita acessar as aulas remotamente. Quando as aulas são ao vivo, ter uma internet de qualidade ajuda bastante porque, com a estabilidade da rede, são diminuídos os riscos de o vídeo ficar travando. 

    Você ainda precisa entender como escolher entre cursinho pré-vestibular on-line e presencial? Siga por aqui que vamos lhe explicar em seguida! 

    Como escolher entre o presencial e o on-line? 

    Como falamos anteriormente, em relação às aulas, as duas modalidades são semelhantes. Então, como você saberá qual a melhor opção para a sua realidade de estudo? Bom, apesar das aulas serem as mesmas, estar em um curso pré-vestibular on-line é bem diferente de estar em um presencial porque requer uma auto disciplina maior. 

    Dessa forma, considere algumas questões sobre a modalidade on-line: 

    • Autonomia e independência: o estudante, geralmente, possui autonomia e independência em relação aos estudos nessa modalidade. Isso porque ninguém estará ao seu lado fisicamente para acompanhar o seu comportamento durante as aulas e cobrar determinadas posturas para que sejam compreendidos os conteúdos. Além de poder estudar sozinho sem interferências, o que pode proporcionar maior concentração se você se distrai com conversas paralelas. 
    • Disciplina: ser disciplinado é o segredo para que estudar a distância funcione. Com um plano de estudos disponibilizado pelo cursinho ou criado por você, é fundamental criar uma rotina e segui-la corretamente para que você consiga estabelecer o ritmo adequado de estudos. Vale ressaltar que o seu comprometimento e responsabilidade precisarão ser consistentes, pois dependerá disso a sua aprovação, não que no curso presencial essa postura seja dispensável, mas lá você pode encontrar motivação com os colegas e com o contato direto com os professores. 
    • Flexibilidade: essa característica é um destaque, uma vez que você terá a possibilidade de adaptar seus horários de estudo para o seu momento do dia de maior rendimento. Além disso, poderá estudar de qualquer ambiente ou localização, sem se preocupar com o deslocamento ou, até mesmo, se a instituição está situada em outra cidade. 

    E o que você precisa analisar sobre a modalidade presencial: 

    • Socialização: uma das vantagens de estudar presencialmente, sem dúvidas, é o contato diário com outras pessoas. Se você é o tipo de estudante que só se sente motivado ao ter contato direto com amigos e professores, estudar a distância pode ser um problema. Então, considere essa característica pessoal antes de tomar a sua decisão. 
    • Rotina: nem todo mundo tem facilidade de estabelecer uma rotina de estudos sozinho. Com certeza, ter que ir ao cursinho todos os dias para assistir às aulas facilita criar o hábito de estudar. Mas, não se engane, além das aulas você também precisará estabelecer uma rotina de estudos para revisar os conteúdos. Então, apesar de ser uma vantagem ir até a instituição, ainda se mantém a necessidade de disciplina se realmente quer ser aprovado no vestibular escolhido. 
    • Deslocamento: caso a sua casa seja muito distante do curso escolhido, será mais cansativo o dia a dia, além do tempo gasto no transporte para assistir às aulas. Isso significa que, se você consegue se motivar sozinho e tem disciplina para seguir a rotina que foi estabelecida, pode valer muito a pena economizar esse tempo de deslocamento. 

    De fato, fazer um curso pré-vestibular é importante para se obter um bom resultado no vestibular. E se, depois de tudo que apresentamos, você percebeu que consegue encarar o estudo a distância, venha conhecer o melhor pré-vestibular on-line com o Anglo. Aqui é sucesso garantido! 

    Até mais!