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Vestibular UFPR 2026: datas, modelo de prova e o que estudar

Imagine poder estudar em uma das 10 melhores universidades do Brasil? Se esse é o seu sonho, pode valer a pena estudar na Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das instituições mais prestigiadas e antigas do Brasil. Por isso, a concorrência é alta, com vestibulares com nota de corte elevada.

Se você está de olho em uma vaga para o próximo ano, chegou ao lugar certo: conheça todos os detalhes sobre o processo seletivo que precisa saber. Vamos juntos nessa jornada!

Como funciona o vestibular da UFPR?

O vestibular da UFPR é um processo seletivo de duas fases, que são eliminatórias e classificatórias, sendo a primeira objetiva e a segunda dissertativa. A ideia é fazer uma avaliação completa do conhecimento do candidato.

A primeira fase é composta por uma prova de Conhecimentos Gerais, com 90 questões objetivas que abrangem todo o conteúdo do Ensino Médio. O objetivo é testar a base de conhecimento dos estudantes em diversas áreas.

Serão aprovados para a próxima fase três vezes o número de vagas ofertadas para cada curso. Por exemplo, para o curso de Administração matutino, em Curitiba, são 88 vagas. Isso significa que, para a segunda fase, são aprovados 264 candidatos.

Já a segunda fase é composta por:

  • Prova de Produção e Compreensão de Textos: todos os candidatos da segunda fase devem fazer;
  • Provas de Conhecimento Específicas: podem ser realizadas até duas para quem se inscreveu em cursos que tem essa exigência;
  • Prova de Habilidade Específica: feita composta por dois exames (um teórico e um prático) para os candidatos do curso de Música.

Como fazer a inscrição da UFPR?

As inscrições para a UFPR são feitas totalmente online e é feita por meio do portal do Núcleo de Concursos da UFPR (NC/UFPR), a banca organizadora do processo seletivo. Você deve acessar o site oficial no período de abertura das inscrições.

Tenha em mãos os seus documentos pessoais, pois você precisará informar seu nome completo, número do CPF e identidade, endereço, e-mail válido e telefone. O primeiro passo é preencher o formulário com seus dados cadastrais. Tenha atenção para não errar nesse momento.

Escolha um e-mail seguro e que você tem acesso a ele, já que todos os contatos oficiais serão enviados para ele. Depois dessa fase, você escolherá o curso desejado. Também deverá optar por uma língua estrangeira moderna para a prova (inglês, espanhol, alemão, francês, italiano, japonês ou polonês). 

Em seguida, você indicará a cidade onde deseja realizar o exame. O próximo passo é responder ao questionário socioeconômico. Por fim, você deverá escolher a modalidade de concorrência: ampla concorrência ou uma das categorias de cotas. Após confirmar todos os dados, gere o boleto da taxa de inscrição e pague-o até a data de vencimento para confirmar sua participação.

As inscrições para o vestibular UFPR de 2005 são realizadas entre os dias 09 de abril a 06 de junho de 2025.

moça sorridente digitando no celular
Na hora da inscrição, o estudante precisa escolher um idioma

Como solicitar a isenção da taxa de inscrição?

A UFPR oferece a possibilidade de isenção da taxa de inscrição do vestibular para candidatos que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O pedido deve ser feito dentro do prazo previsto no edital e com o envio da documentação exigida.

Pode pedir a isenção para o vestibular 2026:

  • Pessoas inscritas no CadÚnico, pertencentes a famílias de baixa renda;
  • Estudantes de escola pública durante todo o Ensino Médio, ou ter sido bolsista integral em escola de rede privada e, ao mesmo tempo, ter renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo por pessoa.

Para o vestibular 2026 da UFPR, a solicitação de isenção da taxa de inscrição deve ser feita entre os dias 09 de abril de 2025 a 23 de maio de 2025.

O que levar e o que não levar no dia da prova?

Todo candidato precisa estar atento sobre o que levar e o que evitar no dia da prova, para evitar ser desclassificado de bobeira. A UFPR estabelece regras claras para garantir tanto a segurança quanto a isonomia do processo.

Vamos saber mais a seguir!

O que levar no dia da prova da UFPR?

No dia da prova, é preciso levar um documento de identidade com foto oficial válido. Não serão aceitas cópias, mesmo que autenticadas. Vale a pena levar o cartão de inscrição, para ser mais fácil conferir a sua sala no dia.

A caneta a ser usada deve ser esferográfica, de tinta preta e material transparente. Evite outras cores, pois isso pode prejudicar a leitura do seu cartão de resposta. Você pode levar lápis preto, apontador e borracha sem capa, porém, não use para preencher o cartão e as questões discursivas.

Por fim, vale a pena levar uma garrafa de água transparente e sem rótulo, além de um lanche leve. Isso ajuda a manter a energia durante todo o processo seletivo.

O que não levar no dia da prova da UFPR?

O edital prevê alguns itens proibidos. Se você entrar com eles no local de prova, poderá ser desclassificado, então atenção!

  • Equipamentos eletrônicos de qualquer tipo (celulares, smartwatches, calculadoras e fones de ouvido);
  • Acessórios para cabeça (bonés, chapéus, gorros e óculos de sol);
  • Materiais de consulta (livros, anotações ou impressos).

Prova da UFPR

A prova da UFPR é aplicada em duas fases, sendo ambas eliminatórias e classificatórias. Dominar o formato do exame ajuda a saber como gerenciar o tempo e direcionar seus estudos. Vamos entender mais sobre elas a seguir. 

A estrutura da prova da UFPR

A primeira fase da prova da UFPR é composta por uma prova de Conhecimentos Gerais, realizada em um único dia. Ela possui 90 questões de múltipla escolha, com 5 alternativas. 

O conteúdo que cai está presente nas Base Nacional Comum Curricular e está previsto no conteúdo programático divulgado pela universidade. Essa primeira etapa tem duração de 5 horas e 30 minutos. 

aluno fazendo prova
A primeira fase tem 90 questões e dura 5h30

A segunda fase acontece em dois dias consecutivos. No primeiro, todos os aprovados fazem a prova de Compreensão e Produção de Textos. Ela é composta por 3 questões discursivas e avalia a capacidade de leitura, interpretação e escrita do estudante. Ela tem duração de 4 horas e 30 minutos.

No segundo dia, acontece a prova de Conhecimentos Específicos, que será feita apenas pelos cursos que exigem esse exame. As disciplinas também variam conforme a área da graduação. Por exemplo, quem optou por um curso da área de exatas provavelmente fará as provas de Física e Matemática.

As disciplinas do vestibular da UFPR

A UFPR detalhe todo o conteúdo no Programa Oficial de Provas, publicado no site oficial do vestibular 2026. Ele deve ser o seu guia, pois vai trazer todos os temas que deverão ser estudados para o exame.

A prova da primeira fase contempla as disciplinas de:

  • Biologia;
  • Física;
  • Química;
  • Matemática;
  • Geografia;
  • História;
  • Filosofia;
  • Sociologia;
  • Língua Portuguesa;
  • Literatura Brasileira;
  • Língua Estrangeira Moderna (Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Japonês ou Polonês).

Na segunda fase, as disciplinas variam conforme a área de conhecimento do seu curso. Cada conjunto de matérias estará disponível no edital do processo seletivo.

Resultado UFPR: onde encontrar?

O resultado do vestibular da UFPR é divulgado exclusivamente nos canais oficiais da instituição, centralizado pelo Núcleo de Concursos da UFPR. Os resultados de cada etapa, desde o desempenho das provas até a classificação final será publicado neste local.

Todas as datas de divulgação estão previstas no cronograma do edital. Caso elas sejam alteradas, as comunicações serão feitas tanto no Diário Oficial da União quanto no site oficial.

Outro ponto importante é: a UFPR não envia resultados por e-mail, correio ou outros canais. Qualquer comunicação que não seja no site oficial pode ser uma tentativa de fraude para obter suas informações, então cuidado!

Após a divulgação da lista final, os candidatos aprovados devem ficar atentos ao período de matrículas. Todas as orientações, datas e documentos necessários são publicados no mesmo site do Núcleo de Concursos. 

E atenção com as datas! Perder o prazo de matrícula implica em perder a vaga, que será oferecida para quem está na lista de espera. Na dúvida, coloque um lembrete em sua agenda.

Nota de corte UFPR

A nota de corte da UFPR é um dos principais pontos de referência para os candidatos que prestam o vestibular. Ela é a pontuação mínima necessária para que o estudante seja aprovado. Quem não atinge ela, fica automaticamente fora da disputa.

É importante destacar que a nota de corte não é fixa. Ela varia a cada ano, de acordo com fatores como o número de inscritos, o desempenho geral dos candidatos e a quantidade de vagas oferecidas em cada curso. Por isso, cursos mais concorridos, como Medicina, Direito e Engenharia, costumam apresentar notas de corte bastante altas, enquanto outras graduações podem exigir pontuações mais acessíveis.

Outro aspecto a ser considerado é que a UFPR tem um vestibular de múltiplas fases. Isso significa que a nota de corte pode ser diferente em cada etapa, especialmente entre a prova objetiva (primeira fase) e as provas específicas e discursivas (segunda fase).

mão de rapaz checando lista de nomes na parede
A nota de corte pode variar conforme a fase

Para você ter uma dimensão, separamos os 5 cursos com maior nota de corte no vestibular de 2025:

  • Medicina (Curitiba): 807,20;
  • Direito: 763,76;
  • Biomedicina: 763,40;
  • Ciência da Computação: 762,42;
  • Odontologia: 761,20.

Local de prova

A UFPR aplica o vestibular em 10 cidades em todo o Paraná, permitindo que você escolha aquela que está mais próxima da sua região. São elas:

  • Curitiba;
  • Cascavel;
  • Guarapuava;
  • Jandaia do Sul;
  • Londrina;
  • Maringá;
  • Matinhos;
  • Palotina;
  • Paranaguá;
  • Toledo;
  • Campo Mourão.

Além disso, sempre visite o local de prova alguns dias antes do vestibular. Faça o trajeto para calcular o tempo de deslocamento, considerando o trânsito. Saber o caminho exato e as opções de transporte público ou estacionamento reduz a ansiedade no dia do exame. 

Isso ajuda a evitar que você chegue atrasado e ser eliminado do processo seletivo. Planejamento e organização nesse aspecto são tão importantes quanto os estudos!

Calendário Vestibular UFPR 2025

Data Etapa
Publicação do edital normativo 07 de abril de 2025
Período de inscrições 09 de abril de 2025 a 20 de junho de 2025
Período de solicitação de isenção da taxa de inscrição 09 de abril de 2025 a 23 de maio de 2025
Resultado definitivo das isenções concedidas 30 de maio de 2025
Prazo final para pagamento da taxa de inscrição 23 de junho de 2025
Relação definitiva das inscrições homologadas 16 de julho de 2025
Divulgação da relação das inscrições homologadas com as categorias de concorrência 05 de setembro de 2025
Aplicação da prova da primeira fase 05 de outubro de 2025
Divulgação do gabarito preliminar da primeira fase 06 de outubro de 2025
Divulgação da relação de pessoas classificadas para a segunda fase 28 de outubro de 2025
Aplicação da prova de compreensão e produção de textos 30 de novembro de 2025
Aplicação das provas específicas 01 de dezembro de 2025
Divulgação da classificação final 16 de janeiro de 2026

 

O que estudar para o vestibular da UFPR?

Para se dar bem no vestibular da UFPR, você deve dominar os temas que mais costumam cair nas provas. Ao focar neles, você otimiza seu tempo de estudo e melhora suas chances de aprovação. Vamos mostrar quais são os temas que mais aparecem por disciplina:

  • Biologia: ecologia, genética, fisiologia e botânica;
  • Química: estequiometria, reações orgânicas, ligações químicas e funções orgânicas;
  • Física: termologia, eletrodinâmica, cinemática e termodinâmica;
  • Matemática: funções, geometria (plana e analítica), probabilidade, matemática básica, equações;
  • História e Geografia: períodos históricos como Idade Moderna, Idade Contemporânea; geopolítica, demografia e recursos naturais;
  • Linguagens: Português (interpretação de texto, gramática, pontuação), Literatura (escolas literárias, modernismo, contemporaneidade), Língua Estrangeira Moderna com foco em leitura e interpretação;
  • Filosofia e Sociologia: teoria sociológica, movimentos sociais, filosofia política, ética e pensamento moderno.

UFPR: redação

A prova de Produção e Compreensão de Textos da segunda fase é um dos momentos decisivos do vestibular da UFPR. Diferente do modelo de redação única de muitos vestibulares, a UFPR propõe três questões discursivas. Elas podem solicitar a produção de textos de diferentes gêneros, como um resumo, uma análise de charge, uma carta de leitor ou um texto argumentativo-dissertativo.

moça fazendo prova
Para a redação, a UFPR propõe três questões discursivas

A banca analisa a sua capacidade de leitura crítica, interpretação, argumentação e adequação da linguagem ao gênero solicitado. Vale a pena dar atenção extra aos textos de apoio, pois eles serão seus aliados para a resolução das questões. 

Para mandar bem nessa etapa, que é cobrada para todos os concorrentes da segunda fase, o essencial é: treinar. Pratique diferentes gêneros textuais. Ler também vai ajudar a ampliar seu repertório, então mergulhe em jornais, artigos de opinião, charges, textos literários, entre outros.

Além disso, fique por dentro dos principais debates sociais, culturais e políticos do momento, pois eles costumam cair bastante.

Livros da UFPR

As questões de Literatura Brasileira abordarão sobre as obras divulgadas no Programa Oficial de Prova, já disponível no site do vestibular UFPR 2026. Vale a pena ler todas elas, pois a banca pode cobrar nuances de cada um deles, que só quem leu saberá responder.

Vamos ver mais sobre cada uma das obras a seguir.

A falência, de Julia Lopes de Almeida

Publicado em 1901, esse romance realista-naturalista retrata a crise financeira e moral de uma família da elite carioca. A autora discute as transformações sociais da virada do século XIX para o XX, destacando temas como decadência econômica, papéis de gênero e fragilidade das aparências sociais. 

Liras de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga

Coletânea de poemas arcádicos, escrita no século XVIII, que mistura idealização amorosa e reflexões pessoais. Dirceu, alter ego do autor, exalta a amada Marília e a vida bucólica, em contraste com as turbulências políticas da época. É uma obra-chave do Arcadismo brasileiro e importante para compreender o contexto colonial e iluminista.

Noite na taverna, de Álvares de Azevedo

Publicado em 1855, é um clássico do ultrarromantismo brasileiro. Em uma taverna, jovens narram histórias marcadas por morte, erotismo e fatalismo. A obra reflete a influência do romantismo europeu, com forte tom sombrio, e revela o espírito da juventude boêmia desse período.

O livro das semelhanças, de Ana Martins Marques

Obra contemporânea que explora a linguagem poética com delicadeza e ironia. Os poemas abordam memória, cotidiano e identidade, com forte presença de referências intertextuais. É uma leitura que convida à reflexão sobre a própria natureza da poesia e seu diálogo com o mundo.

Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus

Publicado em 1960, reúne o diário da autora, que viveu na favela do Canindé, em São Paulo. A obra retrata com dureza a fome, a desigualdade e a luta diária pela sobrevivência, tornando-se um marco da literatura de denúncia social no Brasil. É um texto visceral e fundamental para compreender a exclusão social.

O drible, de Sérgio Rodrigues

Romance contemporâneo que combina futebol, relações familiares e memória. A narrativa acompanha a relação conflituosa entre pai e filho, ambos apaixonados pelo esporte. Além de discutir identidade e afeto, o livro reflete sobre a cultura brasileira por meio da metáfora do futebol.

O sol na cabeça, de Geovani Martins

Coletânea de contos que retrata a vida de jovens nas favelas do Rio de Janeiro. A obra apresenta a violência, a desigualdade e o racismo estrutural, mas também a amizade e os sonhos. Escrita em linguagem viva e atual, é considerada um retrato autêntico da juventude periférica.

moça pegando livros de estante
“O sol na cabeça” é uma das obras que caem na prova

Poema sujo, de Ferreira Gullar

Escrito em 1975, durante o exílio do autor na ditadura militar, é um longo poema de caráter autobiográfico e político. A obra mistura memórias pessoais e reflexão social, sendo um dos marcos da poesia brasileira do século XX. Sua linguagem intensa expressa tanto saudade quanto resistência.

Os cursos da UFPR

A Universidade Federal do Paraná possui diversas graduações, distribuídos em seus campi. Vamos conhecer mais as opções em cada um deles a seguir!

Curitiba

  • Administração
  • Agronomia
  • Arquitetura e Urbanismo
  • Artes Visuais
  • Biomedicina
  • Ciências Biológicas
  • Ciências da Computação
  • Ciências Contábeis
  • Ciências Econômicas
  • Ciências Sociais
  • Design Gráfico
  • Design de Produto
  • Direito
  • Educação Física
  • Enfermagem
  • Engenharia Ambiental
  • Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
  • Engenharia Cartográfica e de Agrimensura
  • Engenharia Civil
  • Engenharia Elétrica
  • Engenharia Florestal
  • Engenharia Industrial Madereira
  • Engenharia Mecânica
  • Engenharia de Produção
  • Engenharia Química
  • Estatística e Ciência de Dados
  • Expressão Gráfica
  • Farmácia
  • Filosofia
  • Física
  • Fisioterapia
  • Geografia
  • Geologia
  • Gestão da Informação
  • História
  • História Memória e Imagem
  • Informática Biomédica
  • Jornalismo
  • Letras
  • Letras Libras
  • Matemática
  • Matemática Industrial
  • Medicina
  • Medicina Veterinária
  • Música
  • Nutrição
  • Odontologia
  • Pedagogia
  • Produção Cultural
  • Psicologia
  • Publicidade e Propaganda
  • Química
    Relações Públicas
    Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
  • Tecnologia em Comunicação Institucional
  • Tecnologia em Gestão Pública
  • Tecnologia em Gestão da Qualidade
  • Tecnologia em Luteria
  • Tecnologia em Negócios Imobiliários
  • Tecnologia em Produção Cênica (em extinção)
  • Tecnologia em Secretariado
  • Terapia Ocupacional
  • Turismo
  • Zootecnia

Jandaia do Sul

  • Ciências Exatas – Química, Física ou Matemática (Licenciatura)
  • Engenharia Agrícola
  • Engenharia de Alimentos
  • Engenharia de Produção
  • Inteligência Artificial e Engenharia de Software

Matinhos

  • Administração Pública
  • Artes
  • Agroecologia
  • Ciências
  • Ciências Ambientais
  • Educação do Campo
  • Educação Física
  • Geografia
  • Gestão de Turismo
  • Gestão e Empreendedorismo
  • Gestão Imobiliária
  • Linguagem e Comunicação
  • Saúde Coletiva
  • Serviço Social

Palotina

  • Agronomia
  • Ciências Biológicas
  • Ciências Exatas
  • Computação
  • Engenharia de Aquicultura
  • Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
  • Engenharia de Energias Renováveis
  • Medicina Veterinária

Pontal do Paraná

  • Ciências Exatas
  • Engenharia Ambiental e Sanitária
  • Engenharia Civil
  • Engenharia Aquicultura
  • Oceanografia

Toledo

  • Medicina

UFPR: provas anteriores para você estudar

Estudar com provas anteriores é uma das estratégias mais eficazes para você arrasar na prova. Ela permite se familiarizar com o estilo das questões, nível de dificuldade, temas mais recentes e a forma como o conteúdo é abordado pela banca. 

No site do NC/UFPR, você encontra um acervo completo com as provas e gabaritos dos vestibulares passados. Vale a pena baixar e fazer como se fosse uma espécie de simulado. Aproveite essa oportunidade para, também, testar o gerenciamento de tempo da prova. 

Prepare-se para o vestibular UFPR 2026 com o Anglo!

Para passar no vestibular da UFPR 2026, você precisa começar a preparação quanto antes. Afinal, a concorrência é alta e quanto antes começar os estudos, maiores as chances de conquistar a sua vaga.

Para isso, conte com o melhor preparatório: venha para o Anglo! Aprenda com quem é líder em aprovação nos vestibulares mais difíceis do país. Conte com professores experts em provas da UFPR, faça simulados, tire dúvidas com monitores e aprenda com conteúdos atualizados.

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Universidades

Tudo sobre a UFRJ: história, cursos, campi e oportunidades

Escolher onde estudar é uma decisão que vai muito além de definir o curso ou a profissão desejada. A universidade é o espaço em que você vai passar anos de aprendizado, convivência e descobertas, e por isso, precisa ser uma instituição capaz de oferecer ensino de qualidade, estrutura adequada, oportunidades de crescimento e um ambiente que estimule a troca de experiências. Nesse cenário, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se destaca como uma das instituições de ensino superior mais importantes do Brasil e da América Latina.

 

Fundada oficialmente em 1920, a UFRJ é considerada a primeira universidade do país e carrega em sua história a formação de grandes nomes da cultura, da ciência e da política nacional. Além da tradição, a instituição é sinônimo de inovação, pesquisa de ponta e impacto social, sendo responsável por importantes avanços em diferentes áreas do conhecimento. Localizada em uma das cidades mais conhecidas do mundo, a UFRJ também proporciona uma experiência universitária única, marcada pela diversidade cultural e pelas inúmeras possibilidades de atuação dentro e fora da sala de aula.

 

Ao longo desta matéria, vamos apresentar um panorama completo sobre a UFRJ. Você vai conhecer sua história e evolução ao longo de mais de um século, entender como funciona sua estrutura e quais são seus principais campi, além de descobrir detalhes sobre os cursos oferecidos, o processo de ingresso via ENEM e SiSU, os programas de pesquisa e extensão e as oportunidades de vivência estudantil. Também vamos mostrar como a universidade se posiciona nos rankings nacionais e internacionais, quais são os auxílios oferecidos aos estudantes e algumas curiosidades que ajudam a compreender por que a UFRJ é considerada uma das instituições mais prestigiadas do país.

 

Se o seu objetivo é estudar em uma universidade pública, com excelência acadêmica e reconhecimento internacional, este guia vai esclarecer tudo o que você precisa saber sobre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e ajudar a decidir se ela é o lugar certo para a sua trajetória acadêmica e profissional.

História da UFRJ

A história da Universidade Federal do Rio de Janeiro é, em muitos aspectos, a própria história do ensino superior no Brasil. Fundada oficialmente em 7 de setembro de 1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro, ela nasceu da fusão de três instituições que já eram referências na época: a Faculdade Nacional de Direito, a Faculdade de Medicina e a Escola Politécnica. Juntas, essas unidades formaram a primeira universidade brasileira, em um momento em que o país ainda estruturava suas bases para a educação superior.

Com o passar dos anos, a universidade expandiu-se em tamanho, cursos e relevância. Em 1937, passou a se chamar Universidade do Brasil, tornando-se o principal modelo de universidade pública federal e servindo de referência para a criação de outras instituições semelhantes em diferentes estados. Foi apenas em 1965 que a instituição ganhou o nome atual, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reforçando sua identidade vinculada ao Estado e consolidando seu papel como centro de excelência acadêmica.

professora dando aula em laboratório
A UFRJ é reconhecida como um centro de excelência acadêmica

Ao longo de mais de um século de existência, a UFRJ foi protagonista em inúmeros avanços científicos e culturais. Seus corredores abrigaram personalidades que marcaram a história do país, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o antropólogo Darcy Ribeiro, o economista Celso Furtado e o músico Chico Buarque. Além disso, a universidade esteve presente em momentos decisivos para a ciência nacional, como a criação de centros de pesquisa pioneiros em energia, saúde e tecnologia.

Esse legado histórico se reflete diretamente no prestígio da UFRJ. Atualmente, a universidade figura entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil e da América Latina. De acordo com o QS World University Rankings, a UFRJ aparece de forma consistente entre as dez universidades brasileiras mais bem avaliadas, com destaque para sua produção científica e impacto acadêmico. No Ranking Universitário Folha (RUF), está sempre nas primeiras posições nacionais, especialmente em cursos como Medicina, Engenharia, Arquitetura, Artes e Ciências Humanas. Já no Times Higher Education (THE), que mede o desempenho global das universidades, a UFRJ se destaca pelo alto índice de citações de pesquisas e pela relevância de seus programas de pós-graduação.

Assim, a trajetória da UFRJ combina tradição e inovação. Se no passado ela foi responsável por inaugurar o modelo de universidade pública no Brasil, hoje se mantém na vanguarda do ensino, da pesquisa e da extensão, atraindo estudantes de todas as regiões do país e de diferentes partes do mundo.

Quais são os Campus da UFRJ?

A UFRJ é uma das maiores universidades da América Latina, não apenas em número de alunos, mas também em extensão territorial e diversidade de estruturas acadêmicas. Seus campi estão distribuídos pela cidade do Rio de Janeiro e reúnem tanto unidades modernas, voltadas para pesquisa e tecnologia, quanto prédios históricos que fazem parte do patrimônio cultural brasileiro. Essa combinação traduz a essência da universidade, unir tradição e inovação em prol do ensino, da pesquisa e da extensão.

Cidade Universitária – Ilha do Fundão

O maior e mais conhecido campus da UFRJ é a Cidade Universitária, localizada na Ilha do Fundão, na zona norte do Rio de Janeiro. Construída a partir do aterramento de ilhotas na Baía de Guanabara, a Ilha do Fundão concentra boa parte da vida acadêmica da universidade.

Nesse espaço, estão localizados centros de ensino fundamentais, como:

  • Centro de Tecnologia (CT), que reúne as engenharias e cursos ligados às ciências aplicadas.
  • Centro de Ciências da Saúde (CCS), que abriga Medicina, Enfermagem, Odontologia, Farmácia, Nutrição e Fisioterapia.
  • Instituto de Química e Instituto de Física, importantes polos de pesquisa científica.
  • O Parque Tecnológico da UFRJ, que promove a integração entre academia e empresas inovadoras.

A Cidade Universitária conta ainda com laboratórios de ponta, bibliotecas especializadas, restaurantes universitários e espaços de convivência, tornando-se o principal polo acadêmico e científico da UFRJ, o endereço é: Avenida Pedro Calmon, 550; Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ, 21941-901

rapaz estudando em biblioteca
Bibliotecas especializadas são alguns dos espaços da UFRJ

Campus da Praia Vermelha

Localizado em um dos cartões-postais do Rio de Janeiro, no bairro da Urca, o campus da Praia Vermelha é conhecido por sua atmosfera histórica e cultural. Nesse espaço ficam cursos e institutos ligados às Ciências Humanas, às Artes e à Psicologia. É também um ambiente bastante procurado pelos estudantes devido à sua localização privilegiada, com vista para o Pão de Açúcar e o Morro da Urca, o que proporciona uma experiência acadêmica única em contato com a paisagem carioca.

Endereço da unidade: Av. Venceslau Brás, 70 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, 22290-140 

Unidades no Centro do Rio de Janeiro

A UFRJ também mantém diversas faculdades e institutos em prédios históricos do centro da cidade. Entre os mais conhecidos estão:

  • Faculdade Nacional de Direito, instalada no Palácio do Conde dos Arcos, um edifício que remonta ao período colonial.
  • Escola de Música, referência nacional na formação de músicos e maestros.
  • Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Largo de São Francisco de Paula.
  • Instituto de História, que funciona em um dos prédios mais tradicionais do Rio.

Essas unidades preservam a memória da UFRJ e reforçam seu papel na vida cultural e intelectual da cidade. 

Outras estruturas e unidades especiais

Além dos grandes campi, a UFRJ mantém uma ampla rede de estruturas complementares, que incluem:

  • Hospitais universitários, como o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), referência em atendimento médico e formação de profissionais de saúde.
  • Museus, entre eles o Museu Nacional, o mais antigo de história natural do Brasil, atualmente em reconstrução.
  • Bibliotecas e centros culturais, espalhados por diferentes bairros.

Esses espaços permitem que a UFRJ atue não apenas como instituição de ensino, mas também como centro de produção cultural, de pesquisa científica e de serviços prestados à sociedade.

Processos seletivos e formas de ingresso na UFRJ

Entrar para a UFRJ é o sonho de milhares de estudantes todos os anos, e conhecer as formas de ingresso é essencial para planejar a preparação. Diferente de outras instituições, a universidade não possui mais vestibular próprio, concentrando suas vagas em processos seletivos nacionais e complementares. Essa mudança, implementada há alguns anos, foi feita justamente para democratizar o acesso e alinhar-se ao sistema educacional brasileiro.

Ingresso pelo Enem e SiSU

A principal porta de entrada para a UFRJ é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas notas são utilizadas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Anualmente, a universidade disponibiliza a maioria de suas vagas por meio dessa plataforma, permitindo que candidatos de todo o país concorram de forma unificada. A seleção considera a nota obtida no exame, e a classificação depende da média alcançada em relação à concorrência de cada curso. Essa modalidade é a mais tradicional e a mais procurada pelos estudantes.

Ações afirmativas e sistema de cotas

A UFRJ adota integralmente a Lei de Cotas, que reserva uma porcentagem das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Dentro desse sistema, há recortes voltados para candidatos de baixa renda, autodeclarados pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. Essa política tem um papel fundamental na ampliação da diversidade dentro da universidade, permitindo que diferentes realidades sociais estejam representadas nos espaços acadêmicos.

moça cadeirante
Pessoas com deficiência podem participar do sistema de cotas da UFRJ

Testes de habilidades específicas

Alguns cursos, especialmente nas áreas artísticas, exigem etapas adicionais além da nota do Enem. Para ingressar em graduações como Música, Dança, Artes Visuais, Artes Cênicas e Arquitetura e Urbanismo, o candidato deve realizar provas práticas que avaliam competências técnicas e criativas. Esses testes buscam garantir que os futuros estudantes tenham aptidão mínima para desenvolver-se no curso escolhido, já que a prática artística exige um perfil específico.

Processos de reingresso e transferência

Além do SiSU, a UFRJ realiza processos seletivos complementares para preenchimento de vagas ociosas. Isso inclui o reingresso de ex-alunos que desejam retornar à instituição e a transferência de estudantes vindos de outras universidades. Essas oportunidades são abertas em editais específicos, publicados pela instituição, e costumam ser bastante concorridas, já que oferecem uma segunda chance para quem deseja integrar a comunidade acadêmica da UFRJ.

Bolsas de estudo e auxílio financeiro

Estudar em uma universidade pública como a UFRJ é sinônimo de acesso gratuito ao ensino de qualidade, mas isso não significa que a vida acadêmica seja livre de custos. Pensando nisso, a instituição oferece uma série de bolsas e auxílios financeiros que visam garantir que estudantes de diferentes realidades socioeconômicas possam se manter e concluir seus cursos.

Entre os principais programas, estão as bolsas de assistência estudantil, que podem contemplar auxílio alimentação, moradia, transporte e até mesmo apoio para aquisição de material acadêmico. Esses benefícios são voltados especialmente para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, sendo distribuídos após análise socioeconômica feita pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PR7).

Além disso, há oportunidades de bolsas de iniciação científica, tecnológica e de extensão, que não apenas fornecem apoio financeiro, mas também permitem que os estudantes se envolvam em projetos de pesquisa, inovação e impacto social, contribuindo para a sua formação prática e acadêmica.

Com esse suporte, a UFRJ garante que o fator financeiro não seja um obstáculo para quem deseja trilhar uma trajetória de sucesso dentro da universidade.

Cursos de Graduação da UFRJ 

Aqui vão alguns dos cursos de graduação oferecidos pela UFRJ, organizados por campus/unidades, conforme aparecem nos sites oficiais e confiáveis:

Ilha do Fundão (Cidade Universitária / Fundão)

  • Arquitetura e Urbanismo
  • Artes Cênicas 
  • Ciências da Computação 
  • Ciências Atuariais
  • Ciências Biológicas 
  • Engenharia Ambiental
  • Engenharia Civil 
  • Engenharia de Alimentos 
  • Engenharia de Bioprocessos
  • Engenharia de Computação e Informação 
  • Engenharia de Controle e Automação 
  • Engenharia de Materiais 
  • Engenharia Mecânica 
  • Engenharia Química 
  • Física Médica 
  • Geologia 
  • História da Arte
  • Nanotecnologia 
  • Nutrição 
  • Odontologia 
  • Pintura

Campus da Praia Vermelha

  • Biblioteconomia 
  • Ciências Contábeis 
  • Ciências Econômicas 
  • Comunicação Social 
  • Direção Teatral 
  • Estatística 
  • Fonoaudiologia 
  • Psicologia 
  • Serviço Social 

Macaé

  • Ciências Biológicas
  • Enfermagem e Obstetrícia 
  • Farmácia 
  • Medicina 
  • Nutrição 
  • Química 

Xérem (Pólo de Xérem)

  • Biofísica 
  • Biotecnologia
  • Nanotecnologia 

Outras Unidades

  • Escola de Música – Curso de Música (bacharelado e licenciatura)
  • Faculdade Nacional de Direito – Direito
  • Observatório do Valongo – Astronomia
alunos com violões
A universidade também conta com escola de música

Essa lista não contempla todos os cursos de graduação da UFRJ (176 habilitações, conforme site oficial). Para ver o catálogo completo, com campus, modalidade (presencial, EAD etc.), cursos oferecidos atualmente e eventuais atualizações, os alunos podem consultar:

Quais são os cursos mais difíceis de passar?

Para medir “dificuldade de entrada”, a referência mais objetiva são as maiores notas de corte do SiSU (ampla concorrência). Em 2025, estes foram os cursos da UFRJ com as maiores notas de corte:

  • Medicina (Cidade Universitária)823,79. 
  • Medicina (Macaé)812,26. 
  • Engenharia de Computação e Informação (Cidade Universitária)807,50. 
  • Ciências Econômicas – Integral (Praia Vermelha)796,28.
  • Odontologia (Cidade Universitária)793,28.
  • Ciências Econômicas – Noturno (Praia Vermelha)788,23. 
  • Física – Física Médica (Cidade Universitária)782,17. 
  • Engenharia de Produção (Cidade Universitária)781,69. 
  • Engenharia Química (Cidade Universitária)779,29. 
  • Direito – Integral (Faculdade de Direito)777,29. 
  • Engenharia Nuclear (Cidade Universitária)776,24. 
  • Letras – Português e Russo (Cidade Universitária)774,18. 
  • Direito – Noturno (Faculdade de Direito)772,13. 
  • Psicologia (Praia Vermelha)770,43. 
  • Matemática (Cidade Universitária)770,18. 
  • Engenharia Mecânica (Cidade Universitária)768,03. 
  • Engenharia Eletrônica e de Computação (Cidade Universitária)765,17. 
  • Astronomia (Observatório do Valongo)761,55. 
  • Jornalismo (Praia Vermelha)760,71.
  • Nutrição (Cidade Universitária)760,51. 

Vagas via Lei de Cotas:

O ranking muda um pouco e as notas são diferentes, mas a tendência de alta concorrência se mantém. Em 2025, os maiores cortes foram: Medicina (CU) – 732,32, Medicina (Macaé) – 722,30, Odontologia – 653,49, Eng. de Computação e Informação – 624,17 e Ciências Biológicas – Modalidade Médica – 623,14, entre outros destaques. 

IMPORTANTE: notas de corte variam por modalidade (ampla/cotas), campus, turno e ano. Para checar as listas oficiais, veja a matéria da Conexão UFRJ com o top 20 de 2025 e a página da PR-1/Acesso à Graduação, onde ficam os editais e documentos do SiSU (inclusive listagens e PDFs oficiais). 

Mestrado e doutorado na UFRJ

A UFRJ é referência nacional e internacional na pós-graduação, oferecendo dezenas de programas de mestrado e doutorado em praticamente todas as áreas do conhecimento. São 102 mestrados acadêmicos, 96 doutorados acadêmicos, 24 mestrados profissionais e 3 doutorados profissionais. Por isso, a universidade está entre as instituições que mais formam mestres e doutores no Brasil, o que reforça seu papel de liderança na produção científica. 

homem digitando
A universidade oferece muitos programas de mestrado e doutorado

Como entrar no mestrado e doutorado 

O ingresso nos programas de mestrado e doutorado da UFRJ acontece por meio de processos seletivos organizados individualmente por cada programa. Em geral, o candidato precisa apresentar seu currículo acadêmico e profissional para análise, realizar provas escritas que avaliam os conhecimentos específicos da área escolhida e participar de uma entrevista com professores da banca. Em muitos casos, também é solicitado um pré-projeto de pesquisa, que servirá como ponto de partida para o trabalho acadêmico a ser desenvolvido. As inscrições são feitas diretamente nos sites dos programas ou pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2), onde também são divulgados os editais com todas as regras, prazos e documentos necessários.

Diferenciais do mestrado e doutorado 

O grande diferencial da pós-graduação na UFRJ está na infraestrutura de pesquisa e produção científica de ponta. A universidade conta com milhares de laboratórios e grupos de pesquisa, parcerias com empresas instaladas no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, hospitais universitários que servem de base para investigações na área da saúde e conexões com instituições estrangeiras que possibilitam intercâmbio e até dupla titulação. Além disso, a presença de bolsas de agências de fomento como CNPq, Capes e Faperj permite que muitos estudantes se dediquem integralmente aos seus projetos de pesquisa, ampliando ainda mais a qualidade do trabalho produzido.

Cursos de mestrado e doutorado na UFRJ

Atualmente, a UFRJ conta com cerca de 140 programas de pós-graduação stricto sensu, que somam mais de 200 cursos de mestrado e doutorado. Eles abrangem áreas como:

  • Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Matemática, Geologia, Astronomia.
  • Engenharias: Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia Nuclear, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica.
  • Ciências Biológicas e da Saúde: Medicina, Enfermagem, Odontologia, Ciências Biológicas, Farmácia, Nutrição.
  • Ciências Humanas e Sociais: História, Filosofia, Psicologia, Ciências Sociais, Educação, Serviço Social.
  • Artes e Linguagens: Música, Artes Visuais, Letras, Artes Cênicas, Comunicação. 

A lista completa de programas de pós-graduação está disponível no site oficial da PR-2: https://posgraduacao.ufrj.br.

Pesquisa, extensão universitária e mobilidade acadêmica na UFRJ

A UFRJ é um verdadeiro polo de conhecimento no Brasil, e isso se expressa em três frentes que se complementam: a pesquisa, a extensão universitária e a mobilidade acadêmica.

Na área de pesquisa, a universidade ocupa posição de destaque entre as instituições que mais produzem ciência no país. São milhares de grupos de estudo em funcionamento, atuando em áreas que vão desde as ciências básicas até as tecnologias mais avançadas, como inteligência artificial, nanotecnologia e energias renováveis. O Parque Tecnológico da Ilha do Fundão é um dos símbolos dessa vocação, reunindo laboratórios de ponta, startups e grandes empresas parceiras que transformam ideias em inovações de impacto social e econômico.

cientista analisando amostra plástica
A universidade conta com diversos grupos de pesquisa, como na área de nanotecnologia

A extensão universitária é outro pilar essencial. Por meio dela, a UFRJ se conecta diretamente com a sociedade, levando conhecimento, cultura e serviços para além dos limites da universidade. São projetos de saúde em hospitais universitários, ações de assistência jurídica e social, programas culturais abertos ao público, apoio educacional a escolas públicas e iniciativas de inclusão digital em comunidades. Essa relação de troca aproxima a produção acadêmica da vida real, mostrando que a universidade pública é parte ativa na transformação social.

Já a mobilidade acadêmica amplia ainda mais o alcance da UFRJ. Estudantes de graduação e pós-graduação podem participar de programas de intercâmbio em universidades do Brasil e do mundo, enquanto alunos estrangeiros têm a oportunidade de estudar na UFRJ e conhecer a realidade acadêmica e cultural brasileira. Esse trânsito de ideias e experiências favorece a formação de profissionais mais completos, críticos e preparados para atuar em contextos globais.

Com a integração entre pesquisa, extensão e mobilidade, a UFRJ consolida seu papel como uma universidade que forma, inova e transforma, sempre de olho nas demandas locais, nacionais e internacionais.

Ensino a Distância na UFRJ

A UFRJ também aposta no ensino a distância como forma de ampliar o acesso à educação superior, especialmente para estudantes que não podem se deslocar até os grandes campi. Em 2025, a universidade segue integrada ao Consórcio Cederj, iniciativa do governo do Estado do Rio de Janeiro que reúne instituições públicas para oferecer cursos de graduação gratuitos na modalidade semipresencial.

Entre as opções, estão cursos de licenciatura, como Ciências Biológicas e Química, estruturados para unir conteúdos digitais com atividades presenciais obrigatórias nos polos regionais do Cederj. Essa combinação garante tanto a flexibilidade do ambiente virtual quanto o contato direto com tutores e atividades práticas essenciais para a formação.

Além da graduação, a UFRJ também oferta cursos de especialização e extensão em EaD, utilizando plataformas virtuais próprias e contando com o suporte de tutores. No entanto, é importante destacar que, na maioria dos casos, os cursos não são totalmente online, existe uma carga presencial obrigatória, especialmente para disciplinas de laboratório e avaliações.

Em 2025, a UFRJ abriu mais de 1.100 vagas em cursos de EaD por meio do vestibular do Cederj, o que reforça o compromisso da instituição em democratizar o ensino superior e atender estudantes de diferentes regiões do estado. Para consultar a lista atualizada de cursos disponíveis, bem como polos e editais abertos, os interessados devem acessar o portal do Cederj: https://www.cecierj.edu.br/consorcio-cederj.

Vida acadêmica e custos na UFRJ

A rotina universitária na UFRJ vai muito além das aulas. Estudar em uma das maiores universidades públicas do Brasil exige organização, tanto para acompanhar as demandas acadêmicas quanto para lidar com os custos do dia a dia. Embora a graduação seja gratuita, é importante que os alunos se preparem para gastos com materiais, moradia, alimentação, transporte e lazer.

mulher em ônibus
Mesmo sendo uma universidade pública, o aluno da UFRJ precisa arcar com outros custos, como transporte

Materiais acadêmicos e ferramentas

O custo com materiais depende diretamente da área escolhida. Em cursos como arquitetura, design e artes, há despesas adicionais com maquetes, instrumentos, insumos artísticos e softwares. Esses valores podem variar bastante, mas costumam ser mais elevados do que em cursos de humanas, onde os principais gastos estão ligados a livros e cópias de textos. Muitas disciplinas já oferecem materiais digitalizados, o que ajuda a reduzir custos.

Moradia

A moradia no Rio de Janeiro continua sendo um dos maiores desafios para quem vem de outras cidades ou estados. A UFRJ mantém residências estudantis gratuitas, mas a oferta de vagas é menor do que a demanda. Assim, muitos estudantes recorrem a repúblicas ou aluguel de quartos próximos aos campi, especialmente na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha. Os valores variam bastante conforme a região, tipo de acomodação e número de moradores, mas é comum que os gastos com aluguel representem a maior parte do orçamento mensal.

Alimentação

Em 2025, os restaurantes universitários (RUs) oferecem refeições completas por R$2,00 para estudantes cadastrados. Essa é a opção mais acessível e, para quem consegue almoçar e jantar nos RUs, o gasto mensal pode ficar em torno de R$120 a R$150. Fora do ambiente universitário, refeições em restaurantes próximos ou lanchonetes podem variar bastante, um prato feito simples pode custar entre R$30 e R$40, enquanto restaurantes por quilo no entorno podem ultrapassar esse valor.

Transporte

O principal campus da UFRJ fica na Ilha do Fundão, que exige deslocamento diário da maioria dos alunos. Em janeiro de 2025, a tarifa dos ônibus municipais no Rio de Janeiro foi reajustada para R$4,70. Considerando ida e volta cinco dias por semana, o gasto pode chegar a cerca de R$190 por mês. Estudantes de baixa renda podem solicitar o passe livre estudantil, que garante gratuidade no transporte público municipal. Para quem vem de outros municípios, há também o Bilhete Único Intermunicipal, que integra tarifas de diferentes modais.

Cultura e lazer

A UFRJ é também um polo cultural. A universidade promove apresentações musicais, mostras de cinema, peças teatrais e exposições artísticas, muitas vezes gratuitas ou com ingressos simbólicos, geralmente abaixo de R$20. Espaços como a Escola de Música e o Museu Nacional, vinculados à instituição, são exemplos de acesso a atividades culturais de qualidade a preços populares. Fora do ambiente universitário, os custos de lazer no Rio variam muito, ingressos de cinema custam em torno de R$30, peças de teatro começam na faixa de R$50 e grandes shows podem ultrapassar os R$300.

Assim, mesmo com custos inevitáveis, a UFRJ oferece condições que tornam a vida acadêmica mais acessível, como os restaurantes universitários e o passe livre estudantil. Além disso, o acesso a atividades culturais dentro da própria universidade garante que o estudante viva uma experiência rica, mesmo com orçamento limitado.

restaurante universitário
Os restaurantes universitários ajudam os estudantes a diminuir custos

A carreira acadêmica e o mercado de trabalho

Uma das maiores vantagens de estudar na UFRJ é a possibilidade de articular a formação acadêmica com experiências práticas que aproximam o estudante do mercado de trabalho. A universidade oferece diversas oportunidades que ajudam a desenvolver competências profissionais desde cedo, preparando os alunos para seguir carreiras tanto na iniciativa privada quanto na pesquisa e na vida acadêmica.

Estágios dentro da universidade

Muitos alunos da UFRJ têm a chance de realizar estágios em setores da própria instituição, como laboratórios, bibliotecas, hospitais universitários e unidades administrativas. Essas experiências são valiosas porque permitem ao estudante aplicar o conhecimento teórico no dia a dia, com supervisão de profissionais qualificados. Além disso, os estágios internos costumam ser compatíveis com a carga horária das aulas, o que facilita a conciliação com os estudos.

Bolsas de pesquisa

A UFRJ é referência em produção científica e oferece uma ampla gama de bolsas de pesquisa, principalmente nos programas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBITI). Essas bolsas, financiadas por agências como CNPq, Capes e Faperj, possibilitam que o aluno se dedique a projetos de investigação orientados por professores, aprofundando-se em temas de interesse acadêmico e tecnológico. Mais do que apoio financeiro, elas funcionam como porta de entrada para a carreira acadêmica, incentivando a produção de artigos, participação em congressos e construção de uma trajetória científica sólida.

Grupos de estudo e extensão

Outro espaço fundamental de aprendizado são os grupos de estudo e os projetos de extensão universitária. Esses coletivos, muitas vezes organizados pelos próprios estudantes, reúnem interessados em áreas específicas, desde direitos humanos até inteligência artificial. Já os projetos de extensão ampliam o impacto social da universidade, levando conhecimento e serviços às comunidades, escolas e instituições parceiras. Para os alunos, participar dessas iniciativas é uma forma de desenvolver habilidades práticas, fortalecer o trabalho em equipe e construir uma rede de contatos importante para o futuro profissional.

Por que escolher a UFRJ?

Decidir onde estudar é uma escolha que pode transformar toda a trajetória pessoal e profissional, e a UFRJ reúne características que a tornam uma das universidades mais desejadas do Brasil. Com uma qualidade de ensino reconhecida pelo MEC, a instituição figura entre as mais bem avaliadas do país, com diversos cursos recebendo notas máximas em critérios como corpo docente, estrutura e desempenho dos alunos.

A infraestrutura é outro ponto de destaque. Com laboratórios de ponta, bibliotecas especializadas, hospitais universitários e centros de pesquisa de referência, a UFRJ garante que os estudantes vivenciem a prática desde os primeiros períodos. O Parque Tecnológico da Ilha do Fundão é um bom exemplo dessa modernidade, pois conecta a universidade a empresas e startups, favorecendo a troca de conhecimento e a inovação tecnológica.

No campo da pesquisa, a UFRJ está entre as maiores produtoras científicas do Brasil e mantém presença em rankings internacionais que reconhecem sua contribuição global. Áreas como saúde, engenharias, artes e ciências humanas contam com pesquisadores renomados, o que coloca a instituição em evidência também no cenário internacional e oferece aos alunos oportunidades de participar de projetos de ponta.

pesquisadora em laboratório
A universidade conta com pesquisadores renomados em várias áreas, como a da saúde

Além disso, muitos cursos específicos, como Medicina, Direito, Engenharia Química, Comunicação Social e Arquitetura, aparecem entre os melhores avaliados em rankings nacionais, reforçando a reputação acadêmica da universidade. Essa excelência é um dos fatores que tornam os processos seletivos tão concorridos, atraindo candidatos de todas as regiões do país.

Por fim, a UFRJ também se destaca pelo compromisso social. Através de centenas de projetos de extensão, a universidade leva conhecimento, cultura e serviços a comunidades, escolas e organizações sociais, promovendo uma formação integral. Esse vínculo direto com a sociedade mostra que escolher a UFRJ é optar não apenas por um ensino de excelência, mas também por uma experiência transformadora, que une aprendizado acadêmico, impacto social e oportunidades de crescimento pessoal.

A UFRJ é a porta de entrada para o sucesso: conquiste sua vaga com o Anglo

A UFRJ é muito mais do que uma universidade, ela é um espaço de transformação, inovação e impacto social. Ao longo deste guia, vimos como a instituição se destaca pela qualidade do ensino, pela infraestrutura moderna, pela produção científica de excelência e pelo compromisso com a sociedade. Não é à toa que milhares de estudantes de todo o país sonham em conquistar uma vaga e fazer parte dessa trajetória de sucesso.

Mas alcançar esse objetivo exige preparo e dedicação. A concorrência nos processos seletivos é alta, e estar entre os aprovados depende de uma estratégia sólida de estudos. É nesse ponto que o Anglo se torna seu maior aliado. Com uma metodologia consagrada, materiais atualizados e professores experientes, o Anglo ajuda você a conquistar as notas necessárias para entrar em um dos cursos mais disputados da UFRJ.

Se o seu sonho é estudar em uma das melhores universidades da América Latina, o momento de começar é agora. Garanta sua preparação com o Anglo e dê o primeiro passo para uma carreira de sucesso dentro da UFRJ. Saiba mais sobre os cursos preparatórios do Anglo e comece já sua jornada rumo à aprovação!

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vestibular

Vestibular IME 2026: tudo que você precisa saber

Você sonha em estudar engenharia em uma das instituições mais respeitadas e prestigiadas do país? O Instituto Militar de Engenharia (IME) pode ser o seu lugar! Porém, chegar lá não é simples: o vestibular do IME é conhecido por ser um dos mais exigentes do Brasil!

Porém, conhecendo todos os detalhes sobre o processo seletivo, fica mais fácil. Afinal, você vai poder se preparar com tranquilidade e superar seus concorrentes, conquistando a sua vaga. 

Vem com a gente entender cada etapa e começar sua preparação com o pé direito. A sua aprovação começa agora!

Como funciona o vestibular do IME?

O vestibular do IME é conhecido como Concurso de Admissão (CA) e é um processo seletivo bem diferente dos exames tradicionais. A seleção acontece em diversas etapas, que acontecem em dias diferentes.

O processo é todo desenhado para selecionar os candidatos mais preparados. Ou seja, o candidato não deve apenas dominar os conteúdos cobrados, mas também devem estar preparados fisicamente e mentalmente para os desafios da carreira. 

Para ser aprovado, você precisa passar por todas as fases. Se você for eliminado em uma delas, encerra sua participação no concurso. Por isso, vale a pena investir em ter um bom desempenho em todas as fases!

Vamos conhecer mais detalhes a seguir!

Etapas do vestibular do IME

O Concurso de Admissão do IME é composto por três estágios principais. Cada um tem um objetivo específico e caráter eliminatório. É preciso ser aprovado em uma fase para seguir para a próxima. Conheça cada uma delas!

Exame Intelectual (EI)

A primeira fase é a mais longa do processo. Aqui, seus conhecimentos são testados em duas fases:

  • Prova objetiva: avalia a capacidade de resolver questões de múltipla escolha em tempo reduzido;
  • Prova discursiva: avalia a capacidade de resolução detalhada do problema, cobrando raciocínio lógico, clareza de exposição e profundidade de conteúdos.

Inspeção de Saúde (IS)

Os candidatos aprovados no Exame Intelectual passam por uma avaliação médica rigorosa. O objetivo é verificar se eles possuem condições físicas necessárias para a carreira militar e as atividades do curso no IME.

Exame de Aptidão Física (EAF)

Nessa etapa, o candidato precisará demonstrar seu preparo físico. O teste envolve a execução de exercícios como corrida, flexões e abdominais, com índices mínimos estabelecidos pelo edital. Essa etapa garante que o futuro aluno terá condições de acompanhar a rotina exigente do IME.

Modalidade ativa e reserva

Ao fazer a sua inscrição, você deverá escolher entre duas opções de carreira: modalidade da ativa ou reserva. 

A modalidade da ativa é para quem deseja seguir carreira militar. Após a formação, o engenheiro recebe a nomeação como Primeiro-Tenente e passará a integrar o Quadro de Engenheiros Militares do Exército Brasileiro.

Já a modalidade da reserva é indicada para quem não quer seguir a carreira militar. O aluno cumpre o serviço militar obrigatório durante a formação e, após a conclusão da graduação, poderá trabalhar no mercado como engenheiro.

O que levar e o que não levar no dia da prova?

O edital do IMe é claro sobre o que você pode ou não levar para o local de exame. Vale a pena dar uma atenção especial a esse ponto, pois, caso contrário, poderá ser desclassificado.

Você precisará de um documento de identidade oficial, válido em todo o território nacional, que seja original e com foto. Sem isso, não é possível entrar no local de prova.

pessoa segurando mala e passaporte
O documento com foto é pedido para comprovar a sua identidade

Além disso, outros materiais permitidos são:

  • Caneta esferográfica preta ou azul, com corpo transparente (essa é a única aceita para preenchimento do cartão de respostas).
  • Lápis, borracha e régua transparente, que podem ser usados apenas para rascunhos.
  • Garrafa de água transparente, sem rótulo, e pequenos lanches também costumam ser aceitos, desde que estejam em embalagens transparentes.

Outra lista importante é saber quais são os objetos proibidos. São eles:

  • Celulares, tablets, fones de ouvido e quaisquer dispositivos eletrônicos.
  • Relógios de qualquer tipo.
  • Calculadoras, apontadores ou instrumentos de desenho.
  • Acessórios como bonés, chapéus e óculos escuros.
  • Materiais de consulta, como livros, apostilas, folhas soltas ou anotações.

Uma dica importante é: organize a sua mochila no dia anterior. Separe os itens obrigatórios e revise a lista para não correr riscos. Lembre-se de que a fiscalização é rigorosa, e o não cumprimento das regras pode resultar na sua eliminação.

 

Como fazer a inscrição no IME?

A inscrição para o vestibular do IME é feita exclusivamente online, pelo site oficial da instituição, dentro do prazo definido no edital. Primeiro, você deve acessar o site e criar um cadastro. Será necessário preencher um formulário com seus dados pessoais e informações de contato.

Ou seja, tenha seu CPF e documento de identidade em mãos. Depois, será preciso responder a um questionário socioeconômico. Nesse momento, você também escolherá qual será a cidade na qual deseja realizar a prov. 

Por fim, será o momento de gerar o boleto para pagar a taxa de inscrição. Se você conseguiu a isenção, essa parte não será necessária! Caso o valor não seja pago dentro do prazo estipulado, a inscrição será cancelada.

Resultado do IME: onde encontrar?

O resultado de cada etapa do Concurso de Admissão é divulgado exclusivamente no site oficial do IME. É nesse espaço que você encontra as listas de aprovados, comunicados e todas as atualizações sobre o vestibular.

É importante não depender de redes sociais ou sites de terceiros para obter essas informações. Muitas vezes eles podem divulgar dados incompletos ou desatualizados. Para garantir segurança, acompanhe sempre o endereço oficial e, se possível, salve o link nos favoritos do seu navegador.

Nota de corte IME

A nota de corte do IME é um dos indicadores mais importantes para o candidato. Ela mostra o desempenho mínimo necessário para avançar de fase no processo seletivo e conquistar a sua vaga.

Porém, essa pontuação varia a cada ano, especialmente, se a prova mudar o grau de dificuldade e, também, dependendo do nível dos concorrentes.

Para o Concurso de Admissão de 2025, as notas de corte da primeira fase foram as seguintes:

  • Ativa: 7,500;
  • Reserva: 7,727.

Prova do IME

A prova do IME é conhecida pelo seu alto nível de dificuldade e por exigir um conhecimento aprofundado dos candidatos. Ela é dividida em duas fases principais, ambas parte do Exame Intelectual (EI).

Vamos entender melhor a seguir como cada uma funciona, pois isso ajudará a traçar suas estratégias de estudos!

Primeira fase: prova objetiva

A primeira fase é composta por uma prova objetiva de 40 questões, de caráter eliminatório e classificatório. Elas são distribuídas em três matérias:

  • Matemática: 15 questões;
  • Física: 15 questões;
  • Química: 10 questões.

Ela tem duração de 4 horas, contando o tempo de preenchimento de cartão de resposta. Fique atento para a gestão de tempo.

moça estudando com relógio à frente
Calcular o tempo é essencial para completar todos os conteúdos da prova

Segunda fase: provas discursivas

A segunda etapa é composta por questões discursivas, aplicadas em quatro dias seguidos, ou seja, uma maratona. A banca vai avaliar a profundidade do seu raciocínio e a capacidade de resolução de problemas.

A divisão dos dias de prova é a seguinte:

  • 1º dia: Matemática;
  • 2º dia: Física;
  • 3º dia: Química;
  • 4º dia: Português e Inglês.

Local de prova

A prova do IME é realizada em diversas cidades do Brasil, permitindo escolher a que é mais cômoda para você. A escolha é feita durante o período de inscrição e esteja atento para escolher a melhor opção e não errar. Estão entre as cidades de aplicação:

  • Belém, PA;
  • Belo Horizonte, MG;
  • Brasília, DF;
  • Campinas, SP;
  • Campo Grande, MS;
  • Curitiba, PR;
  • Fortaleza, CE;
  • Goiânia, GO;
  • Juiz de Fora, MG;
  • Manaus, AM;
  • Porto Alegre, RS;
  • Recife, PE;
  • Rio de Janeiro, RJ;
  • Salvador, BA;
  • Santa Maria, RS;
  • São José dos Campos, SP;
  • São Paulo, SP;
  • Teresina, PI;
  • Vila Velha, ES.

Calendário vestibular IME 2026

O edital do vestibular IME 2026 já foi publicado! Por isso, essa é a hora de ficar de olho nas datas, para não perder nenhuma etapa importante do Concurso de Admissão. Confira abaixo as principais datas do processo seletivo!

Etapa Data 
Período de Inscrição 28 de maio a 9 de julho de 2025
Prova da 1ª Fase (Exame Intelectual) 21 de setembro de 2025
Provas da 2ª Fase (Exame Intelectual) 23, 24, 25 e 26 de outubro de 2025
Apresentação para Inspeção de Saúde 12 de janeiro de 2026
Avaliação psicológica 12 de janeiro a 6 de fevereiro de 2026
Matrícula dos aprovados 6 de fevereiro de 2026.

 

O que estudar para o vestibular do IME?

Estudar para o IME é uma preparação para maratona e, por isso, é preciso uma preparação de longo prazo, com muita disciplina e foco. Todo o conteúdo que pode ser cobrado é publicado no Manual do Candidato.

Esse documento deve ser o seu parceiro em toda a jornada de estudos. Nele, você encontrará a lista completa de assuntos que pode cair em cada matéria.

Mas não adianta apenas decorar fórmulas: você precisa entender os conceitos para resolver problemas complexos e criativos. Vamos detalhar mais sobre ela a seguir.

A estrutura da prova do IME

Entender a estrutura da prova é o primeiro passo para montar um bom plano de estudos. Por ser dividido em duas fases, é preciso trabalhar com os estudos para focos diferentes.

Afinal, a primeira fase é uma prova objetiva. Ela testa um conhecimento amplo sobre os principais temas que são cobrados. Já a segunda fase, com questões discursivas, exige um raciocínio aprofundado e capacidade de desenvolver soluções completas.

Então, ao se preparar, considere esses dois formatos. Treine tanto a agilidade para as questões de múltipla escolha quanto a argumentação para as discursivas.

As disciplinas do vestibular do IME

O foco da prova do IME é bem claro: Ciências Exatas. As três principais disciplinas são as que compõem a prova objetiva e também aparecem na parte discursiva. No entanto, as provas de Português e Inglês não podem ser deixadas de lado, que aparecem na segunda fase.

moça estudando
A prova de inglês da segunda fase exige preparo

Veja o que esperar de cada matéria:

  • Matemática: o conteúdo cobrado geralmente é bem abrangente e vai de conjuntos e funções até geometria, trigonometria, polinômios e noções de cálculo. A complexidade das questões é o grande diferencial;
  • Física: a prova aborda desde a mecânica clássica até termologia, óptica, eletricidade e noções de física moderna. A capacidade de aplicar conceitos a problemas práticos é fundamental para arrasar nessa parte;
  • Química: você encontrará questões de Química Geral, Físico-Química e Química Orgânica. O nível de detalhe e a complexidade dos cálculos exigem atenção do candidato;
  • Português: a prova foca em interpretação de textos e gramática. O candidato precisa demonstrar domínio da norma culta da língua. O IME também avalia a capacidade de escrever uma redação clara e bem-estruturada.
  • Inglês: o objetivo principal é avaliar a capacidade de leitura e interpretação. Normalmente, são apresentados textos de onde são extraídas as perguntas. Não é necessário ter fluência na fala, mas sim uma ótima compreensão leitora.

IME: redação

O IME cobra a produção de uma redação na segunda fase do vestibular, sendo cobrada no mesmo dia da prova de Português e Inglês, encerrando a maratona do Exame Intelectual. Seu desempenho aqui pode ser o diferencial na sua classificação final e ser responsável pela sua aprovação.

O texto deve ser do gênero dissertativo-argumentativo. Ou seja, a banca espera que você defenda um ponto de vista sobre o tema proposto. Para isso, é preciso usar argumentos consistentes, com clareza e coesão.

Para ter uma maior nota, é preciso que sua avaliação siga os critérios definidos pela banca do IME:

  • Domínio do tema;
  • Estrutura do texto;
  • Coesão;
  • Coerência;
  • Respeito à norma culta da língua portuguesa.

Como solicitar a isenção da taxa de inscrição?

O IME oferece a isenção da taxa de inscrição para candidatos que atendem aos critérios que o edital prevê. A solicitação, para o vestibular de 2026, deve ser feito entre os dias 02 a 06 de junho. 

Para conseguir o benefício, o candidato precisa se enquadrar em uma das seguintes situações:

  • Ser de família de baixa renda, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
  • Ser doador de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Os cursos do IME

O Instituto Militar de Engenharia é referência na formação de engenheiros no Brasil. O curso de graduação tem duração de cinco anos. Os dois primeiros formam o Ciclo Básico, que é comum a praticamente todos os cursos.

Ao final do segundo ano, os alunos escolhem a especialidade que seguirão nos três anos finais. O IME oferece diversas áreas da engenharia, todas com um alto padrão de qualidade.

As especialidades de engenharia oferecidas são:

  • Engenharia de Fortificação e Construção (equivalente à Engenharia Civil);
  • Engenharia Elétrica;
  • Engenharia Eletrônica;
  • Engenharia de Comunicações;
  • Engenharia Mecânica;
  • Engenharia de Materiais;
  • Engenharia Química;
  • Engenharia Cartográfica;
  • Engenharia de Computação.

IME: provas anteriores para você estudar

Conhecer o estilo e o nível de exigência do IME pode fazer a diferença na sua preparação. Uma forma de conseguir isso é fazendo as provas dos vestibulares anteriores. O próprio instituto disponibiliza em seu site oficial as provas e gabaritos de concursos passados.

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Qual a diferença entre Enem e vestibular?

O Enem e o vestibular têm semelhanças e diferenças entre si. Para se preparar corretamente, o aluno deve entender como cada prova funciona.

Um tema que chama a atenção de todos os alunos ao final do Ensino Médio é a diferença entre Enem e vestibular. Apesar de ambos fazerem parte da rotina de quem busca uma colocação no Ensino Superior, é importante saber quais são os aspectos principais de cada prova, para que elas existem e como se preparar para cada uma delas.

Afinal, o processo seletivo, seja para quem quer continuar a trajetória educacional e começar a jornada acadêmica, seja para quem busca um avanço profissional ou mudança de carreira ou até mesmo pessoas formadas que estão em busca de uma segunda graduação, faz toda a diferença na hora do planejamento.

Como funciona o Enem?

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma avaliação dos conhecimentos que fazem parte da grade curricular da formação básica. Isso é, a prova foi criada para avaliar o nível de proficiência do candidato em relação às temáticas-chave de todas as áreas do conhecimento.

A primeira versão do Enem surgiu em 1998, com objetivo de avaliar a qualidade da formação escolar brasileira. Na época, os resultados obtidos eram utilizados pelo Ministério da Educação como forma de determinar o guiar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que estabeleciam as prioridades curriculares para os docentes a nível nacional.

A partir de 2004, o Enem passou a ser utilizado para fins seletivos: 93 instituições privadas passaram a considerar a nota do Enem como classificatória no ingresso via ProUni (Programa Universidade para Todos). 

Até então, a prova do Enem consistia em 63 questões objetivas, que incluíam todas as disciplinas do Ensino Médio.

A partir de 2009, o novo Enem transformou o cenário da educação superior brasileira. Passou a ser aplicado em grande escala, por Centros de Aplicação em todo o país. Além disso, a prova em si passou por mudanças significativas. O número de questões aumentou para 180, divididas em dois dias de avaliação. As questões são divididas em quatro macro áreas do conhecimento: 

Além disso, a prova conta com uma redação dissertativa-argumentativa, que explora temas de importância sociocultural e econômica para o Brasil e a população brasileira.

Uma das diferenças entre Enem e vestibular que trouxe impacto significativo para os candidatos está diretamente ligada ao formato da prova em si: enquanto nos vestibulares tradicionais as questões geralmente têm pesos iguais, o Enem passou a utilizar outro tipo de correção – a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Essa teoria, baseada em estatística e bancos de questões, calibra os pesos de acordo com a coerência das respostas, a dificuldade média dos alunos e a probabilidade de acertos. O objetivo principal é ter uma informação mais clara sobre níveis de proficiência, em comparação a respostas “chute”, que supervalorizam a média em exames tradicionais que analisam somente acertos totais.

Com as mudanças do ENEM, ele passou a ser adotado mais intensamente como parte fundamental dos processos seletivos para a educação superior. Além do ProUni, os estudantes podem a partir de 2010 utilizar as notas para acessar as universidades federais via Sisu (Sistema de Seleção Unificado).

mulher vendo celular com app do Sisu e no computador à frente
Os estudantes podem entrar nas universidades pelo Sisu

Além de bolsas de estudos, ao longo do tempo, o Enem também passou a ser utilizado como parte ou totalidade da seleção e classificação de candidatos às vagas de ampla concorrência das universidades privadas. Como a prova é realizada pela maioria dos alunos brasileiros que têm como objetivo uma vaga no ensino superior, utilizar esse recurso é bastante atrativo na captação de novos discentes.

Como funciona um vestibular?

Os vestibulares funcionam de várias formas. Existem vestibulares com provas objetivas, provas dissertativas, ambas, ou até mesmo modalidades alternativas. Em linhas gerais, as instituições de Ensino Superior que optam pela realização de vestibulares próprios têm como objetivo classificar os candidatos e alocar as vagas de acordo com prioridades além dos critérios de conhecimento e proficiência do Enem.

Enquanto o Enem é essencial para a rede federal, parte da rede estadual e em associação à rede privada, acontecendo em esfera nacional, os vestibulares são individuais para cada instituição. Ou seja, eles são feitos com objetivo mais definido.

Normalmente, são realizados no local em que a instituição está localizada, ainda que alguns vestibulares de alta demanda contem com polos extra de aplicação. Alguns são feitos em um só dia, enquanto determinadas provas acontecem em duas etapas ou fases. Depende, é claro, do número de vagas disponíveis, critérios seletivos e demandas de cada instituição.

Exemplos de vestibulares

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem fase única, dividida em dois dias. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade do Estado de Santa Catarina realizam dois vestibulares ao ano para selecionar candidatos aos seus cursos, enquanto a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade de Brasília (UnB) alocam, respectivamente, 75% e 25% de suas vagas para os vestibulares próprios. A prova da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) tem duas etapas no mesmo dia: no turno matutino, as questões englobam áreas de Exatas, Humanas e Biológicas. À tarde, os candidatos são avaliados em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação.

Algumas IES privadas também realizam provas seletivas próprias, principalmente instituições focadas em uma área do conhecimento. Nesse caso, além de analisar os conhecimentos gerais, podem levar em consideração a familiaridade do candidato com a área de interesse. Algumas incluem também provas de redação que vão além de textos dissertativos-argumentativos. Podem exigir produção de mais de um texto, além de englobar múltiplos gêneros e referências bibliográficas.

Ou seja, não existe uma fórmula única para uma prova de vestibular. 

Vestibulares gerais

Ainda que os vestibulares não sejam tão padronizados quanto o Enem, vale frisar que eles continuam sendo fatores determinantes na capacidade dos alunos e compreensão dos conteúdos vistos no Ensino Médio. Por isso, as provas tendem a abordar os conhecimentos chave de Ciências Exatas, Biológicas e Humanas definidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

É importante lembrar que todos os vestibulares publicam editais com os conteúdos que podem cair na prova. Ou seja, antes de se inscrever e durante o processo de preparação, é essencial ler com cuidado o documento, para que os estudos sejam focados nos temas de maior importância.

moça digitando em computador
É preciso ler o edital para saber como estudar para a prova

Algumas provas contam com questões dissertativas, o que é uma diferença entre Enem e vestibular significativa. Para garantir boas notas, além de entender o conteúdo, o aluno deve ter clareza nas respostas. 

Outro ponto de atenção é a lista de leituras obrigatórias. Caso faça parte do vestibular, o aluno deve dedicar tempo para leitura e análise das obras citadas. Além de fazer parte das questões de Língua Portuguesa, os temas abordados nas obras sinalizam tendências importantes para a prova como um todo. 

Vestibulares específicos

Nem todas as profissões e áreas de estudo necessariamente combinam com vestibulares tradicionais. Com a tendência de profissões alternativas e mais flexíveis, alguns cursos também adaptaram o processo seletivo que utilizam para captar alunos. 

Há IES, por exemplo, que além de provas dissertativas e discursivas, optam por entrevistas e dinâmicas de grupo durante o vestibular. Dessa forma, podem entender melhor o perfil do aluno e se ele combina com a proposta pedagógica do curso.

Mesmo nos moldes tradicionais, há vestibulares que deixam de lado as questões sobre todos os conhecimentos do Ensino Médio, optando por focar na Língua Portuguesa e na área de interesse.

Quem gerencia o Enem e os vestibulares?

Desde sua criação, na década de 1990, o Enem é organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um setor do Ministério da Educação do Brasil (MEC).

 

Já a gestão de provas vestibulares individuais depende de órgãos vinculados às instituições em si ou a instituições parceiras. 

A Fundação Vunesp, por exemplo, além de concursos públicos, é responsável pelos vestibulares de instituições educacionais públicas do Estado de São Paulo, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP),  a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), o Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-FACEF) e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). 

Mas também realiza vestibulares em outras regiões, como a Universidade Regional de Blumenau (Furb), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Há também instituições privadas que optam pela expertise da Vunesp, como a Anhembi Morumbi, a Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein, a Fundação Getúlio Vargas e o Insper.

Há instituições públicas e privadas que contam com autarquias internas para realização e coordenação de provas vestibulares. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar), por exemplo, tem a Comissão Central de Processos Seletivos, Concurso Vestibular (CCV), enquanto a Universidade de São Paulo (USP) tem a Fuvest para esse processo.

Quanto custa fazer o Enem ou o vestibular?

A taxa de inscrição para o Enem é de R$85. Já os vestibulares podem variar de acordo com a instituição escolhida. Um dos pontos mais importantes da disseminação do Enem como principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil é a preocupação dos candidatos com orçamentos. 

Isso porque realizar várias provas em locais diferentes, principalmente para candidatos que vivem fora de grandes centros urbanos, pode acarretar em gastos muito altos. Provas vestibulares para Medicina, por exemplo, chegam a ter taxas de inscrição de R$600 em IES especializadas. Já o Enem permite que o aluno utilize sua nota para ingressar no curso superior em mais de uma IES com um só resultado pelo Sisu.

moça comemorando
É possível se inscrever em várias instituições apenas com o Enem

Os valores da taxa de inscrição do vestibular de instituições privadas também varia de acordo com o tipo de prova e a região em que a IES está localizada. Por isso, antes de escolher quais vestibulares prestar, o candidato deve se atentar ao valor e à possibilidade de descontos ou isenções.

Existe isenção da taxa de inscrição do Enem?

Sim, o MEC oferece isenção do custo de inscrição de R$85 para candidatos que façam parte dos seguintes grupos:

  • Alunos matriculados na rede pública cursando o terceiro ano do Ensino Médio
  • Egressos do Ensino Médio público
  • Alunos que cursaram o Ensino Médio em rede privada com bolsa integral e com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio
  • Pessoas de baixa renda que contem com registro no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

Em 2025, o programa Pé-de-meia, do governo federal, também passou a oferecer isenção para os participantes. Esse programa, que garante benefícios financeiros em prol da permanência estudantil de alunos de baixa renda, agora qualifica os participantes para isenção durante a inscrição no Enem.

Vale lembrar que o pedido de isenção deve ser feito no portal do candidato do Enem junto à matrícula com a documentação adequada. 

As faculdades particulares têm desconto na taxa de vestibular?

Sim, algumas IES particulares optam por oferecer condições especiais para inscrição de alunos em vulnerabilidade econômica. É fundamental ler com atenção o edital de cada prova e enviar os documentos corretos de comprovação no ato da inscrição para garantir a isenção.

Que universidades aceitam o Enem?

Grande parte das universidades federais e estaduais brasileiras utilizam o Sisu e a nota do Enem como principal forma de ingresso. Entre as principais opções estão:

Região Norte

  • Universidade Federal do Acre (UFAC);
  • Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
  • Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
  • Universidade Federal do Tocantins (UFT);
  • Instituto Federal do Acre (IFAC);
  • Instituto Federal do Amapá (IFAP);
  • Instituto Federal do Pará (IFPA).

Região Nordeste

  • Universidade Federal de Alagoas (UFAL);
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
  • Universidade Federal do Ceará (UFC);
  • Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab);
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
  • Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
  • Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Região Sul

  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
  • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila);
  • Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
  • Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);
  • Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
  • Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS);
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).

Região Sudeste

  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Universidade Federal de Alfenas (Unifal);
  • Universidade Federal de Itajubá (Unifei);
  • Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
  • Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ);
  • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM);
  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
  • Universidade Federal de Viçosa (UFV);
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio);
  • Universidade Federal Fluminense (UFF);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
vista do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro conta com diversas universidades que usam o Enem

Região Centro-Oeste

  • Universidade de Brasília (UNB);
  • Universidade Federal de Goiás (UFG);
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS);
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS);
  • Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT);
  • Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O que preciso para me inscrever no Enem?

Durante o período de inscrições do Enem o candidato deve ler com atenção todos os detalhes no portal da prova. É por lá que o Inep comunica os alunos dos prazos, informa as datas e locais de prova, recebe documentos e sinaliza quaisquer alterações.

Todos os que já concluíram o Ensino Médio ou estão cursando o ano final podem participar da prova. Para se inscrever, é necessário ter em mãos seus documentos, telefone e email válidos para a comunicação institucional. 

Além disso, é no ato da inscrição que o candidato informa onde vai realizar a prova, qual modalidade (tradicional ou digital), se vai utilizar a prova para obter certificado de conclusão do Ensino Médio e se necessita de atendimento especial. Após preencher os dados pessoais, o aluno recebe um boleto para o pagamento da taxa de inscrição. Assim que for confirmado, a inscrição já está pronta e o candidato pode conferir os dados no próprio portal até o momento da prova.

Prova de treineiro

Os alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio não podem realizar o Enem para fins de seleção ao ensino superior. No entanto, podem participar na modalidade treineiro, que serve como auto avaliação do rendimento e guia de estudos futuros. 

Candidatos com atendimento especial

Para garantir o acesso mais democrático e justo ao ensino superior, o Enem conta com algumas medidas de atendimento especial. Segundo o edital da prova, o aluno que necessitar de medidas diferenciadas para realização da prova deve fazê-lo pelo portal, na área dedicada. 

O que preciso para me inscrever no vestibular?

Cada vestibular tem suas regras específicas, mas todos exigem documentos de identidade e, caso o aluno solicite isenção ou acesso a vagas separadas para cotas, documentos comprobatórios. 

Caso a IES escolhida tenha mais de um campi ou centro de aplicação de prova, o candidato deve escolher, no ato da inscrição, onde vai realizar seu processo seletivo. Caso a prova inclua Língua Estrangeira e tenha mais de uma opção, é aqui que a escolha deve ser feita.

Além disso, candidatos com deficiência e/ou mobilidade reduzida devem solicitar, no momento da inscrição, recursos de acessibilidade, principalmente no caso de vestibulares presenciais, já que pode ser necessário reservar locais e salas específicas para realização da prova.

Como funciona a nota do Enem?

A nota do Enem se baseia em um modelo estatístico chamado TRI (Teoria da Resposta ao Item). Essa modalidade é uma diferença entre Enem e vestibular porque não se limita a acertos totais de uma prova ou disciplina. Em vez disso, a nota final é calculada com base na dificuldade de cada questão e na probabilidade de acertos. Uma questão que exige mais dos candidatos, por exemplo, vale mais pontos. 

Isso significa, na prática, que o Enem valoriza o raciocínio intertextual e o rendimento geral de cada candidato em relação a todos. Nesse caso, acertos de “chutes” tendem a influenciar menos o resultado final, já que saem da média.

alunos fazendo prova em sala de aula
Chutes no Enem não influenciam muito no resultado final

Mas a nota do Enem não se limita à prova em si. O aluno recebe um boletim de desempenho separado pelas áreas de conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Redação. 

Com este boletim, pode se candidatar aos cursos superiores via Sisu. Mas nem todos os resultados têm o mesmo peso: dependendo da universidade e curso escolhido, a nota da plataforma pode favorecer uma área ou outra. 

Como funciona a nota do vestibular?

Os vestibulares têm diferentes formas de calcular a nota final. Quando as provas são feitas em uma só fase, geralmente composta por questões objetivas que avaliam todas as áreas de conhecimento do Ensino Médio, a banca pode criar sistemas de peso com base no curso escolhido. Um candidato à graduação de Medicina, por exemplo, pode precisar se destacar na prova de Biologia ou Química. Já um interessado em Direito, pode precisar de maior quantidade de acertos na área de História e Filosofia.

Os vestibulares feitos em duas fases, ou etapas, geralmente incluem mais de uma modalidade de prova. Na primeira fase, as questões são objetivas e a nota é eliminatória. A partir desses resultados, o aluno avança para a segunda fase, normalmente discursiva, que exige conteúdos mais aprofundados e varia de acordo com o curso escolhido.

As redações também são parte fundamental do vestibular, já que mostram a habilidade do aluno de contextualizar informações, organizar argumentos e criar um raciocínio linear e lógico escrito.

Provas de habilidades específicas

Dependendo do curso escolhido, pode surgir a necessidade de participar de uma prova de habilidades específicas durante o processo do vestibular. é o caso de candidatos à graduação de Música, Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo ou Design. Nessa avaliação, é solicitado que os candidatos façam performances ou trabalhos práticos que possam demonstrar para a banca avaliadora a proficiência nos instrumentos, materiais e técnicas escolhidas.

Para que servem os resultados do Enem?

Existem vários motivos para se inscrever no Enem. São eles:

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma ferramenta de acesso ao ensino superior do governo federal que contempla cerca de 250 mil candidatos anualmente. Ela utiliza o boletim de desempenho do Enem para classificar os interessados em vagas na rede pública  de ensino. 

Funciona assim: durante o período de inscrições, os candidatos escolhem dois cursos que desejam cursar e inserem seus dados. A partir daí, o sistema seleciona uma nota de corte baseada na taxa de candidatos/vagas. Com isso, as vagas são alocadas de acordo com desempenho em cada área de conhecimento do Enem e cotas raciais e sociais.

O aluno que não se classificar na primeira lista deve sinalizar o interesse em continuar concorrendo a vagas remanescentes. Conforme as matrículas e desistências são contabilizadas, essas vagas seguem a lista de classificados.

Cursos superiores privados

Muitas IES privadas passaram, nos últimos anos, a adotar o Enem como forma de ingresso. Considerando o número de participantes da prova, é uma metodologia que facilita a captação de alunos e atrai perfis diferentes para a IES.

alunos em faculdade
É possível entrar em várias IES privadas com o Enem

Bolsas de estudo por desempenho

Além disso, muitas instituições de ensino superior, com objetivo de facilitar o acesso de alunos em vulnerabilidade econômica aos estudos, oferecem bolsas de estudo totais ou parciais para candidatos que utilizam nota do Enem e obtiveram desempenho excepcional na prova.

Vagas do Prouni

O ProUni (Programa Universidade Para Todos) é um programa de bolsas parciais ou integrais para alunos que obtiveram uma vaga nos cursos superiores privados mas não têm condições de arcar com as mensalidades.

Para conseguir uma bolsa pelo programa, é preciso ter participado de uma das duas edições do Enem anteriores ao período de inscrição, obter média de 450 pontos e não zerar a redação.

Além disso, é necessário fazer parte de um dos grupos abaixo:

  • Egressos do ensino médio integralmente em escola da rede pública ou bolsista integral da rede privada;
  • Pessoas com deficiência, conforme a legislação vigente;
  • Professores da rede pública de ensino, desde que para vagas em cursos de licenciatura e pedagogia voltados para formação de profissionais atuantes na educação básica. 

A renda familiar, no caso de bolsas totais, deve ser de até 1,5 salários mínimos. Nas bolsas parciais, permite-se candidatos com renda de até 3 salários mínimos (exceto no caso de professores da rede pública).

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil também utiliza a nota do Enem como critério seletivo. O programa de financiamento, que permite que alunos de baixa renda tenham continuidade nos estudos sem preocupações financeiras, tem como critérios, segundo o edital, que o interessado:

“I – tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem a partir da edição de 2010, com nota no Exame válida até o momento anterior à abertura das inscrições, tenha obtido média aritmética das notas nas 5 (cinco) provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota na prova de redação superior a 0 (zero), assim como não tenha participado no referido Exame como “treineiro”;

II – possua renda familiar mensal bruta per capita de até 3 (três) salários mínimos”

Programa Pé-de-meia

O programa Pé-de-meia, iniciativa que beneficia cerca de 4 milhões de alunos brasileiros, é uma poupança focada na permanência e na conclusão escolar no ensino médio público. Mensalmente, os participantes recebem R$200, com bônus de R$1000 a cada ano concluído. Ao participar do Enem o programa qualifica o candidato a receber um bônus adicional de R$200.

Certificado de conclusão do Ensino Médio

Segundo a Portaria MEC 382, o Enem é válido como certificação de conclusão do Ensino Médio, desde que o aluno insira, no ato da inscrição, o objetivo de utilizar a prova para esse fim. 

Essa é uma grande diferença entre Enem e vestibular, já que os vestibulares tradicionais só podem ser aceitos como forma de ingresso no ensino superior para candidatos que já tenham Ensino Médio completo, enquanto o Enem é uma forma de conseguir certificação, principalmente para pessoas que tiveram a trajetória educacional prejudicada e buscam qualificação pessoal e profissional.

Para obter o certificado, é necessário ter 18 anos ou mais, não ter um diploma de Ensino Médio e obter nota igual ou acima do determinado pelo Inep. Com esse resultado, basta comparecer a uma unidade participante dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e solicitar a documentação.

pessoa fazendo prova do Enem antiga
O Enem pode servir como conclusão do Ensino Médio

Faculdade no exterior

Tem interesse em estudar fora do país? O Enem pode ser um bom primeiro passo nessa trajetória. No Reino Unido, por exemplo, a Kingston University e a Universidade de Glasgow aceitam o boletim de desempenho do Enem como critério seletivo. 

Já para os interessados em estudar em Portugal, a lista é ainda maior. 34 IES lusitanas utilizam o Enem para receber alunos brasileiros em uma variedade de cursos de graduação, incluindo:

  • Universidade de Coimbra
  • Instituto Politécnico do Porto
  • Universidade de Aveiro
  • Universidade de Lisboa
  • Universidade da Madeira
  • Instituto Politécnico de Santarém
  • Instituto Politécnico de Setúbal
  • Universidade de Algarve
  • Instituto Politécnico de Beja
  • Instituto Politécnico de Coimbra
  • Universidade do Porto
  • Instituto Politécnico de Viseu
  • Universidade dos Açores
  • Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
  • Universidade Católica Portuguesa
  • Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Ispa)
  • Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA)

Afinal, quais são as principais diferenças entre as provas do Enem e vestibulares?

O candidato que está buscando uma vaga no ensino superior deve saber as principais diferenças estruturais entre Enem e vestibular. 

Por ser uma prova mais abrangente, o Enem tende a focar primariamente na análise do rendimento geral dos alunos egressos do Ensino Médio. Já as provas vestibulares têm espaço para focar em temas específicos e formatos diferenciados.

Redação

A redação do Enem é uma dissertação, focada em um tema de impacto social, cultural e econômico para a sociedade brasileira. Com referências bibliográficas e conhecimentos gerais, espera-se que o aluno possa desenvolver argumentos temáticos de forma lógica e linear. A nota se baseia no cumprimento de cinco competências. São elas:

  • Domínio da escrita formal da língua portuguesa
  • Compreender o tema e não fugir do que é proposto
  • Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
  • Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
  • Respeito aos direitos humanos

O aluno deve apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que mostre seu nível de entendimento e contextualização da questão e seu impacto. 

Alguns exemplos de temas de redação dos últimos anos foram:

  • “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”;
  • “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”, 
  • “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”; 
  • “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”.

Já as redações de vestibulares tendem a variar mais. Há instituições que exigem textos argumentativos tradicionais, mas outras optam pela inclusão de outros gêneros textuais. O vestibular da Unicamp, por exemplo, cobrou em 2021 a criação de uma entrada de diário com o tema “Trabalhador exposto ao coronavírus” e, em 2024, um discurso sobre refugiados.

Temáticas de cada instituição/região

Outra diferença entre Enem e vestibular é a abrangência. O Enem inclui temas vistos em todo o Brasil, promovendo a troca de conhecimento entre diferentes regiões como parte fundamental do Ensino Básico. 

Já os vestibulares podem optar por incluir assuntos regionais. É o caso, por exemplo, da UFRGS, que engloba questões sobre temas relacionados ao Rio Grande do Sul, como a imigração, as rebeliões regionais e as relações platinas. 

prefeitura de Gramado
No Rio Grande do Sul, os conteúdos englobam temas locais, como a imigração

Segunda fase

Diferente do Enem, que acontece em uma só fase, dividida em dois dias, os vestibulares podem ser oferecidos em duas etapas. Nesse caso é essencial se preparar para a segunda fase, que tende a cobrar conteúdos mais aprofundados e exigir mais proficiência do aluno, já que a vaga está mais próxima.

Caso a segunda fase seja dissertativa, o aluno deve treinar suas respostas e compará-las com gabaritos oficiais e critérios de correção definidos nos editais.

Enem e vestibulares têm cotas?

Sim, tanto o Enem quanto os vestibulares utilizam cotas para garantir a diversidade e a democratização do ensino. 

Segundo a Lei de Cotas, oficializada em 2012, as IES federais devem obrigatoriamente reservar 50% de suas vagas, por curso e turno, para alunos que cursaram o Ensino Médio integralmente em escolas públicas.

Segundo a lei, essas vagas devem se preenchidas:

“por autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas e por pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”

No ensino privado, as cotas estão ligadas diretamente às bolsas do ProUni, mas podem surgir de outras formas. Muitas instituições de ensino estaduais aderirarm à Lei de Cotas e oferecem programas similares aos existentes nas federais, reforçando o comprometimento com a diversidade no corpo discente.

Qual o perfil de aluno do Enem x vestibular?

Outra diferença entre Enem e vestibular é, claro, o perfil do aluno. O Enem tem uma variedade maior de candidatos, já que permite o ingresso em instituições no país todo. Já os vestibulares estão diretamente ligados à IES em determinadas regiões, o que limita sua abrangência.

Mas o principal critério, é claro, é a escolha do curso de graduação. O candidato deve levar em conta quais instituições se destacam frente ao mundo acadêmico e ao mercado. Por exemplo, quando um candidato pesquisa as melhores faculdades de Medicina, vai notar que existem IES que usam o Enem e IES com provas vestibulares próprias. Essa informação pode auxiliar a determinar em qual prova se inscrever.

A modalidade de estudos também é um aspecto fundamental dessa escolha. O aluno que precisa conciliar trabalho e estudo, por exemplo, pode preferir uma graduação EAD, já que fica mais fácil gerir o tempo. Nesse caso, é importante avaliar quais instituições contam com essa opção e quais são os caminhos do processo seletivo.

Caso o curso e a instituição desejada tenham um vestibular próprio na região em que o candidato reside (como é o caso de muitas universidades estaduais), o aluno pode preferir investir tempo e recursos nessa prova. Por outro lado, alunos que buscam o Enem como principal método de acesso ao ensino superior podem estar longe de grandes centros universitários.

Vale frisar que ambas as opções podem trazer diferentes oportunidades ao candidato. Por isso, é interessante se inscrever tanto no Enem quanto no vestibular, caso seja parte de seu processo seletivo.

Quando acontece o Enem e o vestibular?

Uma das diferenças entre Enem e vestibular é que o Enem acontece somente uma vez ao ano. As provas são realizadas em novembro, com resultados e processo seletivo do Sisu nos meses seguintes.

alunos entrando para a prova do enem
O Enem só acontece uma vez no ano

Por outro lado, algumas faculdades optam por realizar vestibulares de meio de ano para selecionar os candidatos. Tanto IES públicas quanto privadas oferecem essa opção, dependendo do curso e do estado. Essas provas trazem uma barreira adicional: o tempo de preparo é mais curto, por isso, os estudos devem ser organizados com ainda mais cuidado.

Vestibular online e cursos EAD

Outra diferença é que o Enem é feito, tanto no modo tradicional quanto digital, nos centros de aplicação de prova. Isso significa que o aluno deve se deslocar a um desses locais para realizar a avaliação. O mesmo ocorre para parte dos vestibulares individuais, que, normalmente, acontecem apenas na cidade em que a IES está localizada e uma quantia seleta de polos adicionais.

Com o crescimento dos cursos EAD, surge a necessidade também de provas seletivas feitas de forma remota. Hoje, algumas instituições oferecem vestibulares 100% digitais, por meio de plataformas de avaliação de tecnologia avançada. Ou seja, o aluno pode começar sua trajetória acadêmica de onde estiver.

Como se preparar para o Enem e o vestibular?

Tendo em mente a diferença entre Enem e vestibular, agora é hora do candidato se preparar para o desafio. Conheça nossas dicas para conquistar a tão sonhada vaga na universidade:

Mantenha um cronograma de estudos

O principal fator na hora de se preparar para um processo seletivo é organizar o tempo de estudos. Ao ler os editais das provas, pode parecer difícil encaixar tudo na rotina. Por isso, ao definir a estratégia de estudos, é essencial saber quais áreas levam mais tempo e são mais difíceis, além de temáticas com maior peso na nota final que exigem atenção. 

Candidatos que estão participando de ambos os processos devem se atentar à diferença entre Enem e vestibular em relação ao formato das questões, para que possam praticar e revisar com bancos de respostas adequados.

Pratique com simulados

Além disso, os simulados de Enem e vestibular são fundamentais para qualquer candidato. Ao realizar simulados periódicos, você analisa seu desempenho em relação a outros candidatos, nota tendências e dificuldades e pode redirecionar os estudos para atingir seus objetivos. 

Faça redações com frequência

Não deixe a prática de redações de lado. Seja na dissertação do Enem ou outra proposta de texto do vestibular especializado, muitas vezes a principal barreira para o candidato é saber como iniciar a redação. Por isso, é importante praticar para ter segurança na hora da redação oficial.

Tanto o Enem quanto os vestibulares valorizam redação com conhecimentos gerais e referências socioculturais. Para ter um repertório avançado, o aluno deve também ler obras de ficção e não-ficção, acompanhar os acontecimentos mundiais e consumir produtos culturais de seu interesse. Dessa forma, pode interagir melhor com a proposta de texto e destacar sua redação.

Evite estresse na prova

A ansiedade na hora da prova pode atrapalhar o desempenho. Distrações, incertezas e dificuldade de se manter no prazo fazem com que os candidatos percam acertos que podem fazer toda a diferença em sua classificação. Ainda que um nível moderado de ansiedade seja comum nesse período, é possível minimizar os riscos ao levar um estilo de vida saudável e ativo, equilibrando estudos com lazer, socialização e  dedicação a interesses pessoais. Dessa forma, a trajetória do Enem ou vestibular fica mais leve e o estresse diminui.

estudante cansada
É importante equilibrar estudos com lazer para fazer bem a prova

Invista em cursos preparatórios

Os cursos preparatórios para o Enem e vestibular ajudam alunos de diferentes perfis a atingir os resultados desejados nos processos seletivos. Existem diferentes modalidades de curso, focadas em provas específicas, de duração intensiva ou extensiva. 

O candidato pode escolher um formato que se adeque melhor aos seus objetivos. Quem busca um vestibular de meio de ano, por exemplo, deve se inscrever em um curso preparatório desse prazo. Já alunos concluintes do Ensino Médio podem participar de intensivos de um mês para revisar os conteúdos de forma mais organizada e com apoio de professores qualificados.

Com uma equipe docente  e materiais focados nessas provas, os cursos preparatórios ajudam o candidato a se dedicar ao que realmente importa: estudar.

Bolsas de estudo

Existem bolsas de estudo para cursinhos pré-Enem e pré-vestibular. Elas são ofertadas com base no desempenho em simulados, possibilitando que alunos de destaque tenham todo o apoio necessário a curso reduzido.

Cursinho online

Uma modalidade em crescimento é o cursinho online. Muito útil para alunos que moram longe de centros urbanos ou que tenham horários de trabalho que os impedem de participar de cursos presenciais, esse formato inclui plataformas de aprendizado 100% digitais, incluindo videoaulas sobre temas que caem em vestibulares e Enem e materiais de revisão para download. 

Quer se preparar para o Enem e vestibular com toda a infraestrutura necessária? Conheça o curso do Anglo!

 

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Sisu

Faculdades do SISU: quais participam do programa?

Descubra quais faculdades participam do SISU 2025 e veja dicas para escolher bem sua vaga. Prepare-se com estratégia e garanta sua aprovação!

Se você está se preparando para o ENEM, é bem provável que já tenha ouvido falar do SISU, o Sistema de Seleção Unificada. Mas, além de entender como ele funciona, existe uma pergunta que muita gente faz e que pode mudar completamente a sua estratégia na hora de escolher um curso: afinal, quais faculdades participam do SISU?

Essa informação é fundamental para quem quer aproveitar ao máximo as oportunidades de ingresso em instituições públicas de ensino superior. Afinal, não são todas as universidades que entram no programa, e saber exatamente quais participam pode te ajudar a direcionar melhor sua preparação, definir metas e evitar surpresas durante o processo de inscrição.

Neste texto, vamos explicar quais faculdades fazem parte do programa, incluindo universidades federais, estaduais, institutos federais e Cefets. Vamos te mostrar também como pesquisar essas instituições por conta própria e dar dicas para escolher com mais segurança onde disputar a sua vaga.

Preparado(a)? Então bora entender tudo isso com clareza e estratégia!

Quais faculdades participam do SISU?

A seguir, você confere quais instituições fazem parte do SISU e como encontrar aquelas que mais se alinham aos seus objetivos acadêmicos.

Universidades federais no SISU 

A maioria das universidades federais do Brasil usa o SISU como principal forma de ingresso. São instituições conhecidas por sua qualidade acadêmica, infraestrutura e reconhecimento nacional e internacional. Veja abaixo quais participam em cada estado do Brasil: 

Acre (AC)

Universidade Federal do Acre (UFAC)

Alagoas (AL)

Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Amapá (AP)

Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Amazonas (AM)

Universidade Federal do Amazonas (UFAM) 

Bahia (BA)

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Ceará (CE)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Distrito Federal (DF)

Universidade de Brasília (UnB) 

Espírito Santo (ES)

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Goiás (GO)

Universidade Federal de Goiás (UFG)

Universidade Federal de Jataí (UFJ)

Maranhão (MA)

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Mato Grosso (MT)

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Universidade Federal de Rondonópolis (UFR

Mato Grosso do Sul (MS)

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Minas Gerais (MG)

Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Universidade Federal de São João del‑Rei (UFSJ)

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Pará (PA)

Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Paraíba (PB)

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Pernambuco (PE)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE/UFAGrestre) 

Piauí (PI)

Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Rio de Janeiro (RJ)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

vista do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro tem quatro universidades federais no Sisu

Rio Grande do Norte (RN)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Roraima (RR)

Universidade Federal de Roraima (UFRR)

 

Rio Grande do Sul (RS)

Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) 

Santa Catarina (SC)

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Sergipe (SE)

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

São Paulo (SP)

Universidade Federal do ABC (UFABC)

Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Tocantins (TO)

Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Dessa forma, no total, cerca de 55 universidades federais distribuídas por todos os estados brasileiros estão presentes no SISU. Isso inclui desde grandes universidades até as mais regionais.Essas universidades oferecem centenas de cursos nas mais diversas áreas: de humanas a exatas, passando por engenharias, saúde, ciências sociais, artes e muito mais.

Universidades estaduais no SISU

Embora em menor número, algumas universidades estaduais também aderem ao SISU, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Confira abaixo as universidades que costumam participar do SISU separados por região do Brasil: 

Centro‑Oeste (4)

Universidade do Distrito Federal (UnDF) – DF

Universidade Estadual de Goiás (UEG) – GO

Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – MT

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – MS

Nordeste (15)

  • Alagoas
  • Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
  • Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)
  • Bahia
  • Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Ceará
  • Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
  • Universidade Regional do Cariri (URCA)
  • Maranhão
  • Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
  • Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL)
  • Paraíba
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Pernambuco
  • Universidade de Pernambuco (UPE)
  • Piauí
  • Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
  • Rio Grande do Norte
  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Sul (9)

  • Paraná (7)
  • Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
  • Universidade Estadual do Centro‑Oeste (Unicentro)
  • Universidade Estadual do Paraná (Unespar)
  • Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)
  • Rio Grande do Sul
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs)
  • Santa Catarina
  • Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) 

Em resumo, um total de cerca de 28 universidades estaduais estiveram no SISU em 2024/2025. Algumas regiões, como Sergipe, ficaram de fora, pois não há estaduais oferecendo via SISU, bem como algumas estaduais muito conhecidas, como USP, UNESP e UERJ, que possuem processos seletivos próprios. Como isso pode variar a cada ano, confirme sempre nos dados abertos do MEC ou no site oficial do SISU quais são as universidades participantes de cada edição. 

prédio da UERJ
A UERJ é uma das faculdades que não usam o Sisu

Institutos federais e Cefets

Além das universidades, muitos Institutos Federais (IFs) também participam do SISU. Eles são uma excelente opção para quem busca ensino superior com foco técnico e tecnológico, além de cursos tradicionais de graduação. Alguns exemplos, são: 

  • IFSP – Instituto Federal de São Paulo
  • IFCE – Instituto Federal do Ceará
  • IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais
  • CEFET-MG – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Essas instituições têm destaque principalmente em cursos como Engenharia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Automação, entre outros.

Como saber se a universidade dos seus sonhos participa do SISU?

Imagina se preparar o ano todo, tirar uma boa nota no ENEM e, na hora de se inscrever no SISU, descobrir que a universidade dos seus sonhos não participa do programa? Pois é… Isso acontece com muita gente que não verifica com antecedência se a instituição desejada faz parte do processo seletivo.

Para evitar esse tipo de surpresa, o ideal é confirmar com calma e com fontes oficiais se a universidade que você quer realmente usa o SISU como forma de ingresso. A seguir, explicamos passo a passo como fazer isso:

1. Consulte o site oficial do SISU

Durante o período de inscrições (geralmente em janeiro e junho), o site acessounico.mec.gov.br libera uma ferramenta de busca super intuitiva.

Você pode pesquisar:

  • Pelo nome da instituição (ex: UFMG, UFBA, IFSP);
  • Pelo nome do curso (ex: Direito, Medicina, Psicologia);
  • Pela região, estado ou cidade onde você gostaria de estudar.

Essa busca vai te mostrar todas as opções disponíveis para aquela edição, com informações completas como:

  • Nome da universidade;
  • Nome do campus;
  • Cursos ofertados;
  • Número de vagas;
  • Modalidades de concorrência (ampla concorrência, cotas, ações afirmativas);
  • Turno (matutino, vespertino, noturno, integral).

Inclusive, mesmo antes da abertura oficial do SISU, o site costuma deixar disponível a base de dados da edição anterior, então você pode consultar com antecedência.

2. Use o portal de dados abertos do MEC

Se você é do tipo que gosta de se planejar nos mínimos detalhes, o Ministério da Educação oferece um verdadeiro tesouro: o portal de dados abertos do SISU, com planilhas completas sobre cada edição do programa.

Lá você encontra:

  • Lista completa de universidades participantes;
  • Cursos oferecidos por instituição e campus;
  • Modalidade de cada vaga (cotas, ampla concorrência, etc);
  • Turnos, número de vagas e notas de corte da chamada regular.

Esses arquivos estão no formato CSV, e podem ser abertos no Excel, Google Planilhas ou Power BI para você filtrar, comparar e montar uma estratégia com base nos dados reais.

3. Analise edições anteriores como referência

Se o processo seletivo ainda não abriu, analisar as edições anteriores é uma das melhores formas de prever se a universidade desejada estará ou não no SISU atual.

Por exemplo, se a UFRJ participou do SISU nos últimos 5 anos, há grandes chances de que continue participando. Já universidades como USP, UNESP ou UNICAMP, que têm vestibulares próprios, dificilmente vão aparecer por lá.

Além disso, dá pra consultar também a nota de corte dos cursos, e entender se a sua pontuação no ENEM está competitiva para aquela instituição.

4. Antecipe-se e escolha com inteligência

Em conclusão, saber se a universidade dos seus sonhos está no SISU não é um detalhe técnico, é uma etapa estratégica! Isso influencia não só suas chances de aprovação, mas também onde você vai morar, quanto vai gastar e qual qualidade de ensino vai receber.

Então nada de deixar pra última hora: consulte, compare e se planeje com base nas fontes oficiais. Afinal, quem pesquisa melhor, escolhe melhor e aumenta (muito) as chances de passar!

moça analisando algo em computador
É importante pesquisar bem a universidade em que você quer entrar

Dá para entrar nas melhores universidades do país pelo SISU?

Sim! E essa talvez seja uma das maiores vantagens do SISU: ele te dá acesso às universidades públicas mais renomadas do Brasil, usando apenas sua nota do ENEM. Ou seja, você pode disputar uma vaga em instituições de alto nível sem precisar prestar vestibulares separados e presenciais em diferentes estados.

Muita gente ainda acredita que o SISU serve só para “universidades menos conhecidas”, mas isso está longe de ser verdade. O programa reúne instituições de excelência, reconhecidas nacional e internacionalmente com estrutura de ponta, professores doutores, projetos de pesquisa e extensão, intercâmbios e muito mais.

Confira algumas das universidades mais bem avaliadas do país que oferecem vagas pelo SISU:

  • UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) – considerada uma das melhores da América Latina;
  • UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) – referência em cursos como Medicina, Direito, Engenharias e Psicologia;
  • UnB (Universidade de Brasília) – destaque em Ciências Políticas, Relações Internacionais e Saúde Pública;
  • UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) – forte em pesquisa científica e inovação tecnológica;
  • UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – excelente estrutura e alto índice de empregabilidade;
  • UFPE, UFPR, UFBA, UFSC, UFU – todas com ótimos indicadores acadêmicos.

Essas instituições estão sempre entre as primeiras posições nos rankings do INEP/MEC, QS World University Rankings, THE (Times Higher Education) e Ranking Universitário da Folha (RUF).

Mas é fácil entrar? Bom… depende da sua nota e do curso escolhido. As universidades mais concorridas e os cursos mais desejados (como Medicina, Direito e Engenharias) tendem a ter notas de corte altíssimas, às vezes acima de 800 pontos no ENEM.

Mas existem muitas variações, dependendo da universidade, da cidade/campus, do turno (integral, noturno, etc), da modalidade da vaga (ampla concorrência ou cotas) e da edição do SISU (1º ou 2º semestre). Com isso, mesmo que a concorrência seja alta, com uma estratégia bem feita, você pode encontrar cursos excelentes com nota de corte mais acessível.

Por isso, quer entrar em uma universidade de ponta? Então comece já a:

  1. Estudar as notas de corte dos últimos anos;
  2. Comparar diferentes campi e turnos;
  3. Verificar a quantidade de vagas por modalidade;
  4. Avaliar a possibilidade de mudança posterior de curso ou campus, caso seu plano envolva isso.

O SISU não é só uma plataforma de inscrição, ele é uma janela para o seu futuro, e pode sim ser o caminho até as melhores universidades do país.

O SISU funciona para Portugal?

Essa é uma dúvida comum entre estudantes que sonham em estudar fora do Brasil, especialmente em Portugal, um dos destinos mais procurados por brasileiros. Mas vamos esclarecer: o SISU é um programa válido apenas para instituições públicas brasileiras. Ele não funciona para as universidades de Portugal.

No entanto, isso não significa que o ENEM não possa ser usado em Portugal, na verdade, é possível sim ingressar em diversas universidades portuguesas com sua nota do ENEM, mas o processo é totalmente independente do SISU.

moça em aeroporto
O Enem pode ser usado para entrar em universidades portuguesas, mas não pelo Sisu

Diversas universidades portuguesas têm convênios com o INEP/MEC e aceitam a nota do ENEM como forma de ingresso para estudantes brasileiros. Cada instituição define:

  • A pontuação mínima exigida;
  • Os cursos disponíveis;
  • O número de vagas reservadas para estrangeiros;
  • E as regras de inscrição e matrícula.

Esse processo é feito diretamente com a universidade portuguesa, não passa pelo SISU nem pelo MEC. Para isso, o candidato deve consultar o site da instituição, preencher o formulário, enviar os documentos e pagar taxas, caso necessário.

Dicas para escolher bem a universidade no SISU

Com tantas opções disponíveis no SISU, escolher uma universidade pode parecer simples à primeira vista, mas quem já passou por isso sabe que é uma decisão que envolve muito mais do que só o nome da instituição ou a cidade onde ela fica.

Afinal, não basta apenas ser aprovado. Você vai passar alguns dos anos mais importantes da sua vida naquela universidade. Por isso, separamos dicas valiosas para te ajudar a escolher bem, equilibrando sonho, realidade e estratégia:

1. Entenda seu perfil e seus objetivos

Antes de tudo, pense com sinceridade: 

  • Você está disposto a mudar de estado?
  • Prefere cidades grandes ou ambientes universitários mais tranquilos?
  • Quer morar com família, sozinho ou dividir república?
  • Está buscando uma universidade com foco em pesquisa, extensão, inovação, mercado de trabalho?

Saber o que você quer (e o que não quer) te ajuda a filtrar melhor as opções do SISU.

2. Avalie a localização da universidade

Nem todo mundo pensa nisso, mas a localização pesa muito na experiência universitária:

  • Custo de vida da cidade (aluguel, transporte, alimentação);
  • Distância da sua casa/família;
  • Clima e estilo de vida do lugar;
  • Acessibilidade do campus.

Por exemplo, morar em cidades como São Paulo ou Brasília pode ser mais caro, enquanto campi em cidades do interior oferecem boa qualidade de vida por um custo menor.

3. Analise as notas de corte dos últimos anos

Esse é um dos pontos mais estratégicos: saber a nota de corte do curso e campus que você deseja. Isso te ajuda a entender:

  • Quais são as suas chances reais de ser aprovado(a);
  • Se vale a pena arriscar ou se é melhor optar por uma alternativa com menor concorrência;
  • Se a sua nota do ENEM está competitiva ou se precisa de ajustes de plano.

Uma dica para ajudar nessa análise é usar simuladores de nota e consultar os dados oficiais do MEC ou plataformas confiáveis.

4. Pesquise sobre a qualidade do curso e da instituição

Nem sempre o curso mais conhecido está na melhor instituição para aquela área. Alguns critérios para pesquisar:

  • Avaliações no MEC (Conceito do Curso, IGC, ENADE);
  • Corpo docente (quantos são mestres/doutores?);
  • Projetos de pesquisa e extensão;
  • Laboratórios, bibliotecas e estrutura física;
  • O que os ex-alunos falam da experiência.

Para isso, você pode visitar o site do MEC, o site da universidade, procurar grupos de alunos nas redes sociais e ver vídeos ou ler depoimentos de quem já estuda lá.

professor dando aula em universidade
O corpo docente também é um aspecto que deve ser avaliado

5. Equilibre sonho e estratégia

É claro que você deve mirar alto, mas também precisa pensar de forma prática. Uma boa estratégia envolve escolher uma opção mais ousada como primeira opção e ter uma alternativa mais segura na segunda opção do SISU. Para isso, considere institutos federais ou estaduais com excelente ensino, mesmo que menos “famosos”. No fim, o importante é estar em uma instituição séria, reconhecida e que te ofereça crescimento real. 

Dessa forma, escolher a universidade no SISU não é só sobre onde você quer estudar, mas também sobre onde você consegue entrar, se manter e se desenvolver. Pesquise, compare e use a sua nota com inteligência. O ENEM abre portas, mas cabe a você escolher qual delas vale mais a pena atravessar.

Fique de olho nas atualizações do MEC

O SISU é um programa federal, e como todo processo ligado ao Ministério da Educação (MEC), passa por atualizações frequentes. Isso significa que a cada nova edição — tanto no primeiro quanto no segundo semestre — a lista de universidades participantes, cursos ofertados, número de vagas e regras podem mudar.

Por isso, se você está se preparando para usar sua nota do ENEM no SISU, acompanhar as atualizações do MEC é essencial para não perder nenhuma oportunidade ou cair em informações desatualizadas.

A primeira coisa a se fazer é ficar atento ao cronograma oficial do MEC. O ministério divulga todo o cronograma do SISU com antecedência no site oficial, incluindo:

  • Período de inscrições;
  • Datas de divulgação das notas de corte parciais;
  • Resultado da chamada regular;
  • Prazo para manifestar interesse na lista de espera;
  • Datas de matrícula nas instituições.

Anote essas datas no calendário! Elas são extremamente importantes, pois perder um único dia pode significar ter que esperar mais seis meses ou até um ano para tentar de novo.

Outro ponto de atenção é que nem todas as universidades públicas participam do SISU em todas as edições. Algumas entram apenas no primeiro semestre, outras somente no segundo, e há instituições que podem sair do programa temporariamente por decisões internas.

Por isso, mesmo que a sua universidade dos sonhos tenha participado anteriormente, confira se ela estará presente na edição atual. As informações sempre são atualizadas pelo MEC no site do programa ou no portal de dados abertos.

Além do site oficial do SISU, você pode acompanhar novidades e comunicados:

  • No site do MEC (gov.br/mec);
  • Nas redes sociais oficiais do MEC;
  • No portal do seu cursinho preparatório ou sites especializados em vestibulares;

Em complemento a tudo isso é preciso ter cuidado com o tipo de informação que você recebe. No meio de tanta ansiedade, boatos e fake news, ter informação segura e atualizada pode ser o seu diferencial. Saber quando e onde se inscrever, quais instituições estão disponíveis e quais regras estão valendo aumenta, e muito, suas chances de tomar boas decisões. Por isso, fontes oficiais são sempre a melhor opção. 

rapaz com computador
É essencial buscar informações oficiais para tomar boas decisões

Pronto para conquistar sua vaga pelo SISU? Planeje-se com inteligência!

Agora que você já sabe quais faculdades participam do SISU, como funciona o processo, quais instituições são mais concorridas e como tomar decisões estratégicas, é hora de transformar esse conhecimento em ação.

O SISU pode ser o atalho que falta entre você e o curso dos seus sonhos. Mas lembre-se: não basta uma boa nota no ENEM, é preciso estratégia, informação e preparo emocional para fazer escolhas conscientes durante o processo seletivo.

E para isso, você não precisa estar sozinho(a). Se você quer se preparar com qualidade, organização e apoio especializado, conheça o Curso Anglo: o cursinho que mais aprova no Brasil. 

No Anglo você encontra aulas completas com professores referência em ENEM e vestibulares, simulados com correção TRI e relatórios de desempenho, apoio pedagógico e orientação personalizada para montar sua estratégia de SISU e materiais atualizados e focados nas competências mais exigidas. Tudo isso com um altíssimo nível de qualidade. 

Prepare-se com quem entende do assunto e conquiste a vaga que você merece!

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Universidades

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

Estudar em uma faculdade de referência faz toda a diferença na formação e futura atuação profissional. As melhores universidades de São Paulo, por exemplo, são reconhecidas pelo impacto das pesquisas e excelente ambiente de aprendizagem e ensino.

Por isso, quem se preocupa com a formação superior precisa saber quais são essas instituições de ensino. A partir disso, fica mais fácil escolher a alternativa que melhor se encaixa nas suas preferências.

Ficou curioso sobre o tema? Então continue a leitura e conheça um ranking com as melhores universidades de SP!

Como o desempenho das instituições de ensino é avaliado?

Antes de escolher uma universidade, é comum surgir a dúvida: como saber se uma instituição realmente entrega um ensino de alto nível? A boa notícia é que existem critérios oficiais que ajudam a responder essa pergunta com mais segurança — e eles vão muito além de rankings ou fama.

No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) utiliza dois indicadores principais para avaliar o desempenho das instituições de ensino superior: o IGC e o CI. Veja como eles funcionam!

IGC

O Índice Geral de Cursos (IGC) funciona como um retrato da universidade. Ele considera o desempenho dos cursos de graduação e pós-graduação, combinando esses dados em uma média ponderada.

Isso significa que a qualidade do ensino oferecido em todas as áreas é considerada, gerando uma nota única para a instituição. Esse índice é divulgado todos os anos pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), logo após os resultados do Enade — exame que mede o conhecimento dos estudantes ao final dos cursos.

A escala vai de 1 a 5. As universidades com notas a partir de 3 já demonstram um bom padrão de ensino, tanto em sala de aula quanto na formação acadêmica como um todo.

CI

Já o Conceito Institucional (CI) tem uma abordagem mais detalhista. É como se um time de especialistas do MEC visitasse a faculdade para fazer uma verdadeira “inspeção técnica”. Eles analisam o projeto pedagógico, a infraestrutura, a qualificação do corpo docente, além de aspectos de gestão e atendimento ao estudante.

Essa visita presencial ajuda a identificar como a instituição se organiza internamente, o que inclui desde a estrutura das bibliotecas até o suporte acadêmico oferecido ao aluno. Assim como no IGC, a nota final também varia de 1 a 5.

Além desses dois índices, outros aspectos também são avaliados pelo MEC, como:

  • internacionalização;
  • mercado de trabalho;
  • inovação;
  • pesquisa;
  • ensino.

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

As melhores universidades de SP apresentam uma boa nota em todos os quesitos mencionados no tópico anterior. Entre elas, estão:

  • USP;
  • Unicamp;
  • UNESP;
  • UNIFESP;
  • PUC-SP;
  • Universidade Presbiteriana Mackenzie;
  • UNIP;
  • UNIFRAN;
  • UNICID;
  • Uninove;
  • Universidade Anhembi Morumbi.

Agora, confira com mais detalhes as características de cada universidade!

USP

A Universidade de São Paulo (USP) é um dos maiores orgulhos do ensino superior brasileiro. Fundada em 1934, a instituição carrega quase um século de história, pesquisa e inovação. Não por acaso, ela foi eleita a melhor universidade da América Latina pelo ranking Times Higher Education em 2023.

estudantes em universidade
A USP tem quase cem anos e já foi eleita a melhor da América Latina

Além do prestígio internacional, a USP se destaca pela diversidade de cursos. São mais de 180 opções de graduação, abrangendo desde as ciências exatas até áreas como artes, saúde, humanas e engenharias.

Como se trata de uma universidade pública, os cursos são gratuitos — um fator que atrai candidatos de todo o país. O processo seletivo é concorrido e exige uma preparação intensa.

O ingresso pode acontecer de duas formas: pelo vestibular tradicional da FUVEST ou por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que utiliza a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de classificação.

Em ambos os casos, as notas de corte costumam ser elevadas. Na última edição do Sisu, a média para entrar foi de 773,33 pontos. Outro ponto que chama atenção é o tempo de duração dos cursos.

Em geral, eles variam entre quatro e seis anos, dependendo da área escolhida. Nesse período, os alunos contam com acesso a laboratórios bem equipados, centros de pesquisa e intercâmbios acadêmicos com instituições estrangeiras.

Para estudar na USP, é preciso ter bastante dedicação. Afinal, o nível de exigência é alto, o ritmo é puxado, mas a formação oferecida é vista como uma das mais sólidas do país. Não à toa, muitos egressos ocupam posições de destaque em empresas, órgãos públicos e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.

Unicamp

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está entre as principais instituições de ensino superior da América Latina. Localizada no município de Campinas, interior de São Paulo, é uma universidade pública com forte atuação científica e tradição acadêmica consolidada.

Desde a sua fundação em 1962, a Unicamp foi concebida com um modelo diferenciado, voltado ao desenvolvimento de centros de pesquisa conectados entre si. Esse formato favoreceu o crescimento de uma produção acadêmica robusta, refletida no alto número de trabalhos científicos e em diversas parcerias com instituições nacionais e internacionais.

Com aproximadamente metade de seus alunos concentrados na pós-graduação, a Unicamp mantém um foco expressivo na formação de pesquisadores. São mais de 150 programas neste nível, abrangendo áreas como engenharia, saúde, artes, ciências sociais e tecnologia.

Já na graduação, os cursos abrangem diferentes campos e são ofertados de forma gratuita. O processo seletivo é realizado todos os anos por meio do vestibular próprio, organizado pela Comvest.

A seleção é dividida em duas fases, com questões que incluem interpretação, raciocínio e domínio de conteúdo. Além dos cursos regulares, a universidade atua com programas de extensão, que atendem milhares de alunos por ano.

As atividades consistem em atualização profissional, capacitações específicas e ações voltadas à comunidade. A estrutura da Unicamp reúne centros de pesquisa, laboratórios, hospitais universitários e bibliotecas especializadas. Isso atrai estudantes de todas as regiões do Brasil, interessados em ensino de qualidade aliado à produção científica ativa.

UNESP

A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) também é um dos grandes nomes do ensino público superior em São Paulo. Com uma proposta que alia qualidade acadêmica à presença em diferentes regiões do estado, a instituição se destaca tanto pela estrutura quanto pelo foco em pesquisa e inovação.

placa de boas-vindas em campus da unesp
A Unesp é uma das principais universidades públicas do país

Reconhecida com nota máxima pelo MEC, a UNESP oferece cerca de 180 cursos de graduação distribuídos em 34 unidades localizadas em 24 municípios paulistas. Esse modelo descentralizado aproxima o ensino superior de diversas comunidades e torna a universidade uma das mais acessíveis geograficamente em São Paulo.

Os cursos abrangem áreas diversas, como agronomia, medicina, engenharia, pedagogia, artes e ciências humanas. Cada campus tem um ramo próprio, o que fortalece a identidade acadêmica local e contribui para o desenvolvimento regional.

Para ingressar, o caminho é o vestibular da Vunesp. A primeira fase é composta por uma prova de 90 questões objetivas. Para avançar no processo, o candidato precisa acertar, no mínimo, 20 perguntas.

Aqueles que marcarem menos de 18 respostas corretas já são automaticamente eliminados da seleção. Mais do que pontuação, o exame avalia o raciocínio e o domínio dos conteúdos abordados no ensino médio.

Já a segunda fase inclui provas dissertativas e redação, o que exige preparo tanto técnico quanto interpretativo. Ao ingressar na universidade, o estudante encontra uma rotina acadêmica marcada por laboratórios modernos, projetos científicos e atividades de extensão. A proposta é formar profissionais com olhar crítico, preparo técnico e envolvimento social.

UNIFESP

A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é um dos grandes centros acadêmicos voltados à pesquisa no Brasil. Desde a sua origem, a instituição tem uma trajetória ligada ao avanço científico e à formação de profissionais de alto nível, principalmente nas áreas da saúde e das ciências naturais.

Entre os cursos mais tradicionais, o de medicina ocupa um lugar de destaque. A graduação foi uma das primeiras do país nesse campo e ainda está entre as mais respeitadas. Além dela, outras carreiras como biomedicina, enfermagem, farmácia e engenharia biomédica fazem parte do portfólio da universidade.

A sede principal da UNIFESP está localizada no bairro da Vila Clementino, na cidade de São Paulo. A região é conhecida por ter hospitais, centros de pesquisa e laboratórios. Essa proximidade com o universo clínico e científico acaba enriquecendo a formação dos estudantes, que vivenciam a rotina profissional desde os primeiros semestres.

Embora tenha nascido com foco exclusivo na saúde, a UNIFESP expandiu as suas frentes de atuação ao longo dos anos. Hoje, ela conta com campi em outras cidades paulistas, como Santos, Guarulhos, Diadema, São José dos Campos e Osasco.

Em cada unidade, a universidade desenvolve projetos próprios, voltados às características locais e às necessidades da região. O ingresso acontece via Sisu, utilizando a nota do Enem como critério de seleção.

Devido à alta procura, as notas de corte costumam ser elevadas, principalmente nos cursos mais concorridos. Por isso, quem deseja estudar na UNIFESP precisa se preparar com foco e estratégia.

A rotina universitária é marcada por atividades práticas, projetos científicos e uma forte relação com a comunidade. Esse ambiente favorece o pensamento crítico e valoriza a produção de conhecimento que impacta a sociedade.

PUC-SP

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) é uma das instituições particulares mais tradicionais do estado. Fundada em 1946 e reconhecida pelo MEC com conceito 4, a universidade se destaca por unir tradição acadêmica com pensamento contemporâneo, principalmente nas áreas de ciências humanas e sociais.

Com sede na capital paulista, a instituição é referência em cursos como direito, psicologia, jornalismo, ciências sociais e filosofia. Mas o seu catálogo não se limita às ciências humanas.

estudante de direito em faculdade
A PUC conta com uma grande variedade de cursos, como Direito

A instituição também oferece graduações nas áreas da saúde, tecnologia e engenharias. Ao todo, são cerca de 30 cursos disponíveis, organizados de forma a estimular o pensamento crítico e a formação multidisciplinar.

A universidade conta com seis unidades no estado de São Paulo. Cada uma atende a uma proposta pedagógica específica e está conectada ao perfil regional onde está inserida. Isso contribui para que a vivência universitária seja plural, com ambientes voltados à troca de ideias e à construção de conhecimento.

Como instituição privada, a PUC-SP cobra mensalidades. Os valores são de cerca de R$ 1.200,00, mas variam de acordo com o curso escolhido, o tipo de turno e a unidade. Por isso, o ideal é verificar com a universidade para obter informações atualizadas e detalhadas sobre os custos.

Ainda, o perfil dos cursos da PUC-SP atrai estudantes que valorizam debates sociais, pensamento crítico e uma abordagem voltada para a realidade contemporânea. O corpo docente é composto por professores com vasta experiência acadêmica e atuação profissional, o que amplia a conexão entre teoria e prática em sala de aula.

Logo, quem estudar na PUC-SP vivenciará um ambiente que respeita a diversidade de ideias, estimula a produção de conhecimento e forma profissionais com uma visão ampla de mundo. A instituição mantém ainda parcerias com outras universidades e incentiva a participação em projetos de pesquisa, extensão e eventos culturais.

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Com mais de 150 anos de história, a Universidade Presbiteriana Mackenzie é uma das instituições privadas mais respeitadas do Brasil. Localizada no bairro de Higienópolis, no coração de São Paulo, a universidade se destaca por aliar tradição acadêmica à inovação em seus métodos de ensino.

O Mackenzie recebeu nota máxima no processo de recredenciamento do MEC, o que mostra o cuidado com a formação dos alunos e a estrutura acadêmica que oferece. Os prédios históricos da sede central convivem com instalações modernas, criando um ambiente que estimula o aprendizado em diferentes áreas do conhecimento.

Entre os cursos mais reconhecidos da universidade estão direito, administração, arquitetura, engenharia e publicidade e propaganda. Cada um deles é desenvolvido para promover uma formação sólida, com base teórica bem construída e práticas que preparam o aluno para os desafios do mercado.

A proposta pedagógica valoriza o pensamento crítico, a ética profissional e o desenvolvimento pessoal. Os estudantes têm acesso a laboratórios, bibliotecas atualizadas, núcleos de prática e convênios com empresas e instituições nacionais e internacionais.

Esses recursos tornam a jornada acadêmica mais dinâmica e conectada com as demandas do mundo atual. Outro destaque da instituição é seu corpo docente, formado por mestres e doutores com experiência tanto na academia quanto no setor produtivo.

Essa característica fortalece o vínculo entre a teoria estudada em sala e os contextos reais enfrentados nas diferentes áreas profissionais. O Mackenzie também mantém unidades em outros estados, mas o campus de São Paulo segue como referência, tanto pela estrutura quanto pelo prestígio entre estudantes e empregadores.

A formação oferecida é valorizada no mercado e atrai alunos de diversos perfis, que buscam excelência acadêmica em um ambiente tradicional, mas aberto às transformações contemporâneas.

estudantes em laboratório
A Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com infraestrutura moderna, com bibliotecas e laboratórios

UNIP

A Universidade Paulista, conhecida pela sigla UNIP, é uma das instituições privadas com maior presença no estado de São Paulo. O seu crescimento ao longo das últimas décadas consolidou a sua presença em diversos municípios, indo além da capital e alcançando regiões estratégicas do interior.

A proposta da UNIP é focada em oferecer um ensino superior acessível e estruturado para quem está em busca de formação acadêmica com boa relação entre custo e qualidade. Com uma grade variada, a universidade disponibiliza cursos nas áreas de negócios, saúde, engenharia, tecnologia, comunicação, educação, entre outras.

Há opções presenciais, semipresenciais e totalmente online, o que amplia o alcance da instituição e atende diferentes perfis de estudantes. As unidades estão espalhadas por cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Sorocaba, São José do Rio Preto, Araraquara e Campinas etc.

Essa distribuição facilita o acesso de milhares de jovens ao ensino superior, sem necessidade de deslocamento para grandes centros urbanos. Além disso, a estrutura física varia conforme o campus, mas todas as unidades contam com laboratórios, salas equipadas, bibliotecas e ambientes voltados à prática profissional.

A proposta da UNIP está alinhada à ideia de levar uma formação acadêmica a locais que, por muito tempo, tiveram pouca oferta educacional em nível superior. A instituição também oferece cursos de pós-graduação e programas de extensão, voltados à atualização profissional e ao aprofundamento técnico.

Isso contribui para que o estudante continue a sua trajetória acadêmica mesmo após a conclusão da graduação. Outro ponto de destaque é a grande oferta de vagas e a flexibilidade de horários. Essa característica atende quem precisa conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades.

Por fim, o ingresso pode ser feito por meio do vestibular próprio, pela nota do Enem ou por transferência externa.

UNIFRAN

A Universidade de Franca (UNIFRAN) foi fundada em 1970 no interior paulista e, desde então, vem construindo uma ótima trajetória no cenário da educação superior. Hoje, ela integra a Cruzeiro do Sul Educacional, um dos maiores grupos do setor no país, o que fortalece ainda mais a sua presença e estrutura.

Com conceito 4 no indicador institucional do MEC e nota 3 no IGC, a universidade se destaca pela variedade de cursos e pelo compromisso com a formação acadêmica em diferentes áreas. A sua proposta abrange desde graduações tradicionais até especializações e programas de extensão, todos voltados à preparação profissional e ao desenvolvimento regional.

A UNIFRAN oferece formações presenciais, semipresenciais e a distância. Essa diversidade de formatos facilita o acesso ao ensino superior, principalmente para estudantes que precisam de flexibilidade nos estudos.

Localizada em Franca, cidade conhecida pela produção de calçados e pelo dinamismo econômico, a universidade tem um papel importante no desenvolvimento local. Muitos dos alunos atuam na própria região, contribuindo com a inovação e qualificação em seus setores de trabalho.

Entre os cursos mais procurados estão direito, enfermagem, odontologia, psicologia, administração, biomedicina e engenharia. O corpo docente é composto por mestres e doutores, o que reforça a qualidade acadêmica e a conexão com práticas profissionais atualizadas.

Ainda, a estrutura inclui laboratórios, clínicas-escola e bibliotecas, além de polos espalhados por várias regiões. As mensalidades variam conforme o curso e o modelo escolhido — por isso, o ideal é consultar a instituição para obter informações atualizadas sobre os valores e as condições.

A universidade também costuma oferecer programas de bolsas, o que amplia o acesso ao ensino para diferentes perfis.

dentista e paciente
Odontologia é um dos cursos de destaque da UNIFRAN

UNICID

Localizada no coração da capital paulista, a Universidade Cidade de São Paulo — mais conhecida como UNICID — vem se consolidando como uma das instituições privadas mais respeitadas da cidade.

Com décadas de trajetória na educação superior, a universidade se destaca tanto pela qualidade acadêmica quanto pela estrutura oferecida. Um dos diferenciais está no corpo docente. Nesse caso, professores experientes, com sólida formação e vivência prática, conduzem os cursos com foco no desenvolvimento do aluno.

Essa proximidade com o mercado favorece a troca de conhecimento, alinhado às exigências atuais de cada profissão. A infraestrutura da UNICID também chama atenção.

Os ambientes foram planejados para favorecer o aprendizado, com salas bem equipadas, laboratórios modernos, bibliotecas atualizadas e acesso a plataformas digitais. Esses elementos contribuem para que os alunos tenham uma jornada acadêmica fluida e com boas ferramentas de apoio.

Outro fator que faz da UNICID uma referência é a sua conexão com o mundo do trabalho. A universidade mantém convênios com empresas de diferentes segmentos e incentiva a participação dos estudantes em programas de estágio e iniciação profissional.

Isso facilita a transição entre a vida acadêmica e os primeiros passos na carreira. A variedade de cursos também merece destaque. A instituição oferece graduações presenciais e a distância em áreas como saúde, engenharias, ciências humanas, negócios, tecnologia, entre outras.

A flexibilidade de horários e formatos atende desde quem busca o primeiro diploma até profissionais que desejam ampliar os conhecimentos.

Uninove

A Universidade Nove de Julho (Uninove) ocupa uma posição de destaque entre as instituições privadas com forte presença no estado de São Paulo. Com um conceito 4 no IGC do MEC, ela demonstra consistência na qualidade dos programas de ensino oferecidos.

Com campi distribuídos por diversas regiões da capital, a Uninove facilita o acesso de estudantes que residem em bairros como Barra Funda, Santo Amaro, Liberdade, Vila Maria e Vila Prudente.

Além disso, a estrutura da universidade se expande para municípios da Grande São Paulo — como Mauá, Guarulhos e São Bernardo do Campo — e também para o interior, com uma unidade em Bauru.

Um dos pontos fortes da instituição está na diversidade de cursos. A grade inclui formações em áreas como saúde, engenharia, comunicação, direito, gestão, tecnologia e educação. A universidade investe em tecnologia aplicada à educação, oferecendo recursos virtuais de apoio e ambientes que estimulam o aprendizado.

Assim, o aluno conta com uma boa base de conteúdos e pode complementar os estudos com bibliotecas, laboratórios e salas bem equipadas. Outro diferencial está na atenção à carreira.

A Uninove mantém parcerias com empresas e incentiva a participação em estágios, programas de trainee e eventos voltados ao mercado de trabalho. Com isso, o estudante desenvolve competências que vão além da sala de aula.

Universidade Anhembi Morumbi

Reconhecida por seu perfil inovador e por sua forte presença na capital paulista, a Universidade Anhembi Morumbi é uma das instituições mais expressivas do ensino superior privado no Brasil.

Integrante da Ânima Educação, um dos maiores grupos do setor, a universidade reúne estrutura moderna e uma proposta pedagógica alinhada às transformações do mundo atual. Com conceito máximo no CI do MEC, a instituição reforça o seu compromisso com a excelência acadêmica.

capelo ao lado de estrelas
A Universidade Anhembi Morumbi tem a nota máxima na avaliação do MEC

Na modalidade a distância, o reconhecimento se mantém elevado, com nota 4, mostrando a consistência dos programas ofertados também fora das salas de aula tradicionais. A grade de cursos é bem ampla.

A Anhembi Morumbi oferece formações em saúde, comunicação, design, tecnologia, engenharia, negócios e artes, entre outras áreas. Essa diversidade contribui para formar profissionais aptos a atuar em diferentes segmentos do mercado e em contextos variados.

Outro destaque está na plataforma Ulife, ambiente virtual que integra conteúdos, aulas gravadas, biblioteca digital e treinamentos complementares. O ambiente online oferece suporte didático e recursos interativos, promovendo um maior dinamismo no processo de aprendizagem para quem opta pelo formato digital.

A universidade também tem forte influência cultural e econômica na cidade de São Paulo, atraindo estudantes de diferentes regiões e promovendo conexões com empresas e setores estratégicos.

Assim, o aluno que ingressa na Anhembi Morumbi encontra um ambiente estimulante, com foco tanto no conteúdo técnico quanto no desenvolvimento pessoal e profissional.

Como estudar nas melhores universidades de São Paulo?

Conquistar uma vaga em alguma instituição renomada de São Paulo é o objetivo de muitos estudantes. Contudo, para ingressar, é necessário analisar os critérios de admissão de cada uma.

Isso porque algumas utilizam vestibulares próprios, enquanto outras adotam a nota do Enem como forma de seleção. Além disso, há formas de apoio financeiro que tornam essa jornada mais viável. Veja os detalhes a seguir!

Bolsa de estudos

As bolsas de estudos funcionam como formas de auxílio financeiro, diminuindo ou abatendo o valor das mensalidades. Esse tipo de apoio é oferecido por universidades e programas voltados ao ensino superior.

O Prouni (Programa Universidade para Todos), por exemplo, é uma das opções mais conhecidas. Ele utiliza o desempenho obtido no Enem para selecionar os candidatos, que podem concorrer a reduções de 50% ou a isenção total.

Para se candidatar, é preciso ter feito o exame mais recente, sem zerar a redação, e atender aos critérios socioeconômicos do programa. Além das bolsas do Governo, algumas instituições mantêm processos próprios, com base em mérito acadêmico, perfil financeiro ou desempenho em provas internas.

Há também programas que avaliam projetos sociais, atividades extracurriculares ou outras formas de engajamento estudantil. Esse tipo de benefício contribui para que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior privado, mesmo sem uma renda elevada.

Por isso, vale a pena acompanhar os editais e ficar atento aos prazos de inscrição e a documentação exigida.

Financiamento estudantil

O financiamento estudantil é uma alternativa muito procurada por quem precisa de apoio para custear os estudos no ensino superior. Essa modalidade funciona como um crédito que cobre as mensalidades durante o curso, sendo quitado futuramente de acordo com as condições contratadas.

Entre as opções mais conhecidas, está o Fies, programa administrado pelo Governo Federal. Para participar, é necessário ter feito o Enem e cumprir critérios específicos relacionados à renda familiar e desempenho acadêmico.

O pagamento do valor financiado ocorre após a conclusão do curso, com prazos e taxas definidos em contrato. Outra possibilidade é recorrer a empresas especializadas no segmento.

capelo e porquinho ao lado de pote de moedas
O estudante pode contar com financiamentos do FIES ou de empresas especializadas

Essa opção costuma atrair estudantes por conta da agilidade no processo. A contratação pode ser feita de forma digital, com análise simplificada e sem necessidade de comprovação de renda em alguns casos.

Como ser aprovado nas melhores universidades de São Paulo?

Para conquistar uma vaga em uma instituição de destaque, é necessário traçar um plano de estudos bem estruturado, conhecer as exigências dos processos seletivos e manter o foco nos objetivos. Veja algumas estratégias que podem aumentar as chances de ingresso nas principais universidades de SP!

Monte um plano de estudos

Organizar os conteúdos com antecedência ajuda a distribuir o tempo de forma mais produtiva. Um bom cronograma considera não só as disciplinas mais cobradas, como também os temas em que o candidato tem mais dificuldade.

Aqui, a ideia é evitar acúmulo de matérias e revisar o conteúdo com frequência. Para isso, evite estudar de forma aleatória. Estabeleça metas semanais, incluindo simulados e pausas estratégicas, o que ajuda a manter a constância sem sobrecarga. Revisar com regularidade também é indispensável para fixar o que foi aprendido.

Conheça bem o vestibular desejado

Cada universidade tem um modelo de seleção próprio. A Unicamp, por exemplo, tem provas discursivas, enquanto a Fuvest exige dos candidatos um forte domínio em interpretação e análise crítica.

Já o Enem é usado para ingresso em instituições como a Unifesp e outras que aderem ao Sisu ou ao Prouni. Estudar provas anteriores ajuda a identificar os estilos de questões mais recorrentes. Além disso, entender os critérios de correção da redação é essencial para evitar a perda de pontos por falhas técnicas.

Mantenha a rotina equilibrada

A produtividade está ligada ao bem-estar. Sono de qualidade, alimentação saudável e momentos de descanso são indispensáveis durante a preparação. Estudar por muitas horas sem pausas tende a gerar cansaço e diminuir o rendimento.

Criar um ambiente confortável também faz diferença. Luz adequada, silêncio e poucos estímulos visuais ajudam a manter a concentração durante as sessões de estudo.

Leia bastante

A leitura amplia o repertório e melhora a capacidade de argumentação, muito útil para a prova de redação e questões dissertativas. Além dos livros obrigatórios cobrados por alguns vestibulares, o ideal é incluir jornais, artigos e ensaios na rotina semanal.

Essa prática contribui para desenvolver vocabulário e senso crítico. Além disso, facilita a interpretação de textos complexos, comum em provas como a da Fuvest.

Faça simulados com regularidade

Por fim, fazer provas completas, respeitando o tempo limite e a estrutura original dos vestibulares, é uma forma de treinar o controle emocional e a administração do tempo. Esse tipo de atividade também ajuda você a identificar as suas maiores dificuldades.

Após cada simulado, é importante corrigir com atenção e analisar os erros. Assim, você evita repetir os mesmos equívocos.

Estude em uma das melhores universidades de São Paulo!

Ao longo do conteúdo, você conheceu as melhores universidades de São Paulo e quais são os seus principais diferenciais. Para se preparar de forma correta para o vestibular, conte com os cursos presenciais e online do Anglo e conquiste o sonho de ingressar no ensino superior!

Quer saber quais são as opções de curso oferecidas? Então acesse o site do Anglo e confira!

Categorias
Enem

Como usar a nota do Enem? Saiba aqui

Você sabe como usar a nota do Enem? Conheça todas as possibilidades disponíveis!

Se você deseja ingressar em um curso do ensino superior e realizar o sonho de começar uma faculdade, precisa saber como usar a nota do Enem. Afinal, esse exame é uma das principais formas de estudar em uma instituição pública ou privada no país.

A nota obtida na prova é um fator decisivo na vida acadêmica dos estudantes. Por esse motivo, é essencial entender como a pontuação pode ser utilizada e como se dar bem no exame.

Quer saber como usar a nota do Enem? Então continue a leitura e descubra!

Como usar a nota do Enem?

O Enem é uma das avaliações mais importantes para quem está concluindo o ensino médio. Além de medir os conhecimentos, essa nota funciona como uma porta de entrada para várias oportunidades no ensino superior.

Com ela, é possível ingressar em universidades públicas e privadas, conseguir bolsas de estudo, financiar a graduação e até estudar fora do país. Veja com mais detalhes a seguir!

Sisu

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é uma plataforma digital do Governo Federal que reúne as vagas oferecidas pelas universidades públicas de todo o Brasil. Para participar, o estudante precisa ter realizado o Enem no ano anterior e ter obtido uma nota diferente de zero na redação — essa é uma das condições básicas para que a candidatura seja válida.

O funcionamento do Sisu é simples e prático: durante o período de inscrições, que acontece duas vezes por ano, o candidato pode escolher até duas opções de cursos, em instituições distintas, conforme a sua preferência.

Assim, é possível ampliar as chances de conseguir uma vaga, já que o estudante não fica restrito a apenas uma alternativa. Ainda, um dos diferenciais do sistema é o acompanhamento da nota de corte.

Ela consiste na menor pontuação entre os candidatos classificados naquele momento para cada curso e modalidade. Essa nota varia diariamente conforme o número de inscritos e o desempenho deles.

Logo, o participante consegue monitorar se está perto de conquistar a vaga desejada ou se precisa ajustar as suas opções. Além disso, o Sisu oferece diferentes modalidades de concorrência, como ampla concorrência e cotas para diversos grupos, para que cada pessoa concorra nas condições mais adequadas ao seu perfil.

Ao final do processo, quem for selecionado deve confirmar a matrícula na universidade, seguindo as orientações de cada instituição.

ProUni

O ProUni (Programa Universidade Para Todos) oferece bolsas de estudo para quem deseja ingressar em instituições privadas de ensino superior. Essas bolsas podem ser parciais, cobrindo metade do valor da mensalidade, ou integrais, quando o curso é totalmente gratuito para o estudante.

Para concorrer, é necessário ter feito o Enem e alcançado pelo menos 450 pontos na média geral, sem zerar a redação. Além desses critérios, o candidato deve atender a requisitos sociais e econômicos, como renda familiar dentro de determinados limites, que são avaliados para assegurar que o benefício chegue a quem realmente precisa.

pessoa com celular no app do prouni
Para participar do Prouni é preciso usar a nota do Enem

O programa abre inscrições duas vezes por ano, logo após a divulgação dos resultados do Enem. Os interessados escolhem até duas opções de curso em diferentes instituições. Após a seleção, os aprovados precisam apresentar documentos que comprovem as informações fornecidas e confirmar a matrícula.

Assim, o ProUni é uma alternativa importante para quem está em busca de uma educação superior em universidades particulares sem arcar com todo o custo das mensalidades.

Fies

O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) é uma iniciativa do Governo Federal voltada a quem deseja cursar o ensino superior em instituições privadas, mas não consegue arcar com o valor integral das mensalidades.

Por meio desse programa, o aluno pode estudar e pagar o valor financiado após a conclusão do curso, conforme regras específicas. Para se candidatar, é necessário ter feito o Enem a partir de 2010.

A nota mínima exigida é de 450 pontos na média das provas e, no mínimo, 400 na redação. Esses critérios são usados para selecionar quem estará apto a solicitar o financiamento.

O Fies é dividido em três modalidades, com diferentes regras de acesso:

  • modalidade I: destinada a candidatos de qualquer região do país cuja renda familiar mensal por pessoa seja de até três salários mínimos. O percentual de financiamento varia entre 50% e 100%, dependendo da análise feita durante o processo de inscrição;
  • modalidade II: voltada a moradores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A renda familiar por pessoa pode chegar a cinco salários mínimos. Essa opção tem o objetivo de ampliar o acesso à graduação em áreas onde há maior demanda por profissionais qualificados;
  • modalidade III: aberta para todo o território nacional, atende famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos por pessoa. O percentual financiado pode ser de 10% a 100%, com um limite mensal de R$7.000 no total pago à instituição de ensino.

Após a seleção, o estudante precisa assinar o contrato com o banco responsável e seguir o cronograma definido para o pagamento das parcelas futuras. O Fies tem regras específicas para cada etapa, por isso é importante acompanhar o edital atualizado antes de se inscrever.

Acesso direto às instituições de ensino

Nem todas as universidades públicas participam do Sisu, assim como nem todas as particulares aplicam vestibulares tradicionais. Algumas optam por um caminho mais simples: utilizar a nota do Enem como critério exclusivo de seleção, o que é conhecido como acesso direto.

Nessa modalidade, o estudante faz apenas o Enem e, ao receber o resultado, pode se inscrever no site da instituição que oferece essa opção. Não há necessidade de realizar outras provas. Basta cumprir os prazos definidos por cada universidade e acompanhar os editais com atenção.

Um exemplo é o da Universidade de São Paulo (USP), que lançou o Enem-USP. Por esse processo, o candidato usa o desempenho no Enem como única etapa de seleção, sem a necessidade de fazer a Fuvest.

alunos fazendo prova da USP
A USP aceita o Enem no processo seletivo

Algumas faculdades privadas também adotam essa forma de entrada, o que reduz o desgaste com longos processos seletivos e simplifica o início da vida acadêmica. Em muitos casos, é possível se inscrever online, enviar os documentos e já garantir uma vaga apenas com a pontuação obtida na prova nacional.

Estudar fora do país

Quem tem o sonho de fazer faculdade no exterior pode usar o Enem para estudar em universidades internacionais. O desempenho na prova já é aceito por instituições de diversos países como critério de seleção para estudantes brasileiros.

Um dos principais exemplos é o acordo entre o Governo Federal e as universidades de Portugal. Ao todo, são 35 instituições portuguesas que aceitam a nota do exame como forma de ingresso.

Esse programa, conhecido como Enem Portugal, facilita o processo de candidatura e é voltado a quem deseja iniciar uma graduação na Europa sem precisar fazer os vestibulares locais. Mas o alcance da nota do Enem vai além.

Algumas universidades de grande prestígio, em diferentes continentes, também analisam o resultado como parte do processo seletivo. Entre elas estão:

  • New York University – NYU (Estados Unidos);
  • Northwest University (Estados Unidos);
  • Kingston University (Reino Unido);
  • Universidade de Glasgow (Reino Unido);
  • Birkbeck, University of London (Reino Unido);
  • Universidade de Toronto (Canadá).

Cada instituição tem critérios próprios, que incluem documentos acadêmicos, histórico escolar, cartas de motivação e certificados de proficiência em línguas estrangeiras, como o TOEFL ou o IELTS. Por isso, é importante consultar o site oficial da universidade desejada para entender todas as etapas.

Ingressar em uma faculdade privada com bolsa de estudos

Muitas faculdades particulares em todo o Brasil utilizam a nota do Enem como critério para seleção de novos alunos. E o mais interessante: esse formato também oferece a oportunidade de conquistar uma bolsa de estudo, sem necessidade de participar de programas públicos como o ProUni ou o Fies.

Nesse modelo, o estudante pode entrar direto em uma graduação sem precisar fazer vestibular. Basta consultar a política da instituição desejada, verificar a pontuação exigida e se inscrever com base no seu desempenho.

A média mínima costuma seguir os parâmetros do MEC (Ministério da Educação): 450 pontos nas provas e nota diferente de zero na redação. As instituições privadas usam esses dados para definir o valor dos descontos ou oferecer bolsas que cobrem toda a mensalidade.

Quem tem uma pontuação alta pode conseguir condições bastante vantajosas, que variam conforme cada faculdade.

Ingressar em um curso técnico pelo Sisutec

Para quem deseja iniciar a carreira mais cedo, o ensino técnico pode ser uma excelente alternativa. Com a nota do Enem, é possível acessar vagas gratuitas em instituições técnicas por meio do Sisutec — o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica.

Esse programa foi criado para aproximar o estudante do mercado de trabalho em menos tempo. Os cursos oferecidos são focados em áreas com alta demanda de profissionais e formam técnicos prontos para atuar logo após a conclusão.

As aulas costumam ser intensivas, com grade curricular voltada à prática e à realidade das empresas. A inscrição no Sisutec é feita com base no Enem mais recente. Para concorrer, o candidato precisa ter concluído o ensino médio, participado da última edição da prova e obtido nota diferente de zero na redação.

moça escrevendo em prova
Para o Sisutec o estudante não pode ter tirado zero na redação

A seleção ocorre online e a classificação considera o desempenho no exame. O programa ainda reserva 85% das vagas para quem tem renda familiar mais baixa e estudou em escola pública ou em colégios particulares como bolsista integral. Isso amplia o acesso a quem busca uma qualificação técnica, mas está com algum problema financeiro.

Como melhorar a nota do Enem?

A nota do Enem pode abrir muitas portas no ensino superior, ajudando você a fazer a graduação dos seus sonhos. Por isso, é importante saber como subir a sua pontuação e aumentar as chances de sucesso.

Ao adotar estratégias bem estruturadas, é possível ter uma preparação mais inteligente, com foco nos temas que mais caem e no tipo de abordagem que a prova exige. Veja as principais dicas abaixo!

Monte um cronograma de estudos

Um bom cronograma de estudos ajuda a dividir o conteúdo, evitar acúmulo de matérias e manter o foco ao longo do tempo.

Antes de começar, vale analisar a sua rotina. Avalie quais dias e horários você tem disponíveis e distribua os conteúdos por áreas de conhecimento. Nesse sentido, reserve mais tempo para os temas que você tem mais dificuldade e intercale com revisões de assuntos que já domina.

Lembre-se também de incluir pausas e momentos de descanso no planejamento. O cérebro precisa de tempo para assimilar o que foi estudado. Além disso, separe um espaço específico para resolver questões e fazer simulados — isso ajuda a treinar o raciocínio sob pressão, simulando o ritmo da prova.

Por fim, atualize o seu cronograma com frequência. Conforme os resultados forem aparecendo, ajuste a carga horária de cada matéria. Estudar com organização é uma forma prática de transformar esforço em progresso.

Faça exercícios de revisão

Não adianta apenas ler o conteúdo — é preciso praticar. Resolver exercícios com frequência ajuda a fixar conceitos, identificar dúvidas e acostumar o cérebro ao estilo da prova. A repetição ativa a memória e reforça os caminhos de aprendizagem.

A cada novo tema estudado, separe um tempo para treinar. Use questões de provas anteriores, simulados ou listas específicas por matéria. O importante é testar o que foi aprendido e o que demanda maior atenção.

Outro ponto positivo dos exercícios é o contato com a linguagem típica do Enem. As perguntas costumam envolver situações do cotidiano, exigindo interpretação e aplicação prática do conhecimento. Quanto mais você treina, mais natural essa lógica se torna.

Também é útil revisar erros. Voltar às questões que você errou e entender o porquê do equívoco fortalece o aprendizado. É nesse processo que o conteúdo se consolida e a evolução acontece.

Aposte nos simulados

Os simulados são ótimos aliados para quem deseja mandar bem no Enem. Eles reproduzem o ambiente da prova, com tempo cronometrado, número de questões semelhantes e a mesma divisão por áreas do conhecimento.

Essa prática ajuda a desenvolver resistência mental. Resolver muitas perguntas em sequência, por várias horas, exige foco e preparo. Quanto mais você treina nesse formato, maior será a sua capacidade de manter a concentração no dia oficial.

alunos fazendo simulado em sala de aula
Os simulados ajudam a desenvolver o foco

Outra vantagem dos simulados é a possibilidade de avaliar o progresso. Ao comparar os resultados de diferentes edições, fica mais fácil identificar os conteúdos que já estão dominados e aqueles que ainda necessitam de reforço.

Além disso, esse tipo de treino fortalece a gestão do tempo. Saber quanto dedicar a cada caderno de questões pode fazer a diferença entre concluir tudo com calma ou se perder nos minutos finais. Com o hábito, esse ritmo se ajusta naturalmente.

Foque bastante na redação

A redação pode ser o grande diferencial na sua nota final. Com um peso elevado na média do Enem, esse texto dissertativo-argumentativo exige domínio da estrutura, clareza nas ideias e boa argumentação.

Nesse sentido, uma ótima preparação passa pela prática constante. Escreva textos com temas variados, que estejam ligados a atualidades. Isso ajuda a ampliar o repertório sociocultural, além de facilitar a construção de argumentos mais sólidos e contextualizados.

Também vale estudar produções que receberam pontuações altas em edições passadas. Ao analisar esses exemplos, é possível entender como os textos bem avaliados foram organizados e quais estratégias de escrita se destacaram.

Mantenha-se atualizado

Acompanhar os acontecimentos recentes é uma excelente estratégia para quem deseja alcançar uma boa pontuação no Enem. As questões costumam trazer situações que envolvem debates da sociedade, temas do cotidiano e discussões relevantes em diferentes áreas.

Além disso, o conteúdo da redação costuma abordar assuntos atuais. Ter familiaridade com as pautas em destaque contribui para desenvolver argumentos mais consistentes e reflexivos. Isso demonstra domínio do tema proposto e fortalece o texto.

Para se manter bem informado, diversifique as fontes. Assista a noticiários, leia reportagens, acompanhe canais de educação, consuma artigos de opinião e busque análises em diferentes formatos. A leitura frequente desenvolve o senso crítico e amplia o repertório necessário para as provas.

Exercite a interpretação de textos

Compreender o que cada enunciado está solicitando é uma das habilidades mais importantes no Enem. A prova é extensa e cobra leitura atenta, principalmente em questões que trazem textos longos ou gráficos.

Em muitos casos, a resposta correta está mais na análise do contexto do que em fórmulas ou memorização. Para desenvolver essa competência, pratique com frequência. Leia textos de gêneros variados, como notícias, crônicas, tirinhas e artigos de opinião.

Depois, tente responder perguntas sobre o conteúdo, refletindo sobre a intenção do autor e as informações implícitas. Essa prática ajuda a construir o raciocínio lógico e melhora o desempenho em todas as áreas do exame.

Com o tempo, a interpretação se torna mais natural e o cansaço mental tende a diminuir, mesmo após horas de prova.

Use fontes confiáveis

A qualidade do conteúdo acessado durante a preparação faz toda a diferença no desempenho final. Estudar com materiais duvidosos pode atrapalhar o aprendizado e gerar confusões desnecessárias sobre temas importantes da prova.

Portanto, dê preferência a livros didáticos atualizados, portais educacionais reconhecidos, videoaulas produzidas por professores especializados e plataformas voltadas à educação. Esses canais apresentam conteúdos com base em dados verificados e alinhados ao estilo do Enem.

Evite também os conteúdos que não apresentem autoria clara ou que divulguem informações sem comprovação. Uma boa prática é sempre cruzar os dados com outras fontes para confirmar se aquilo realmente tem validade. Isso ajuda a construir um repertório mais sólido e confiável.

Aumente sua nota do Enem com a ajuda de Anglo!

Neste post, você entendeu como usar a nota do Enem, em universidades públicas, faculdades privadas, cursos técnicos ou no exterior. Portanto, coloque em prática todas as estratégias aprendidas para aumentar o seu desempenho na prova!

Gostou do conteúdo? Então prepare-se com quem entende do assunto. Conheça os cursos presenciais e online da Anglo Vestibulares e aumente as chances de se dar bem no Enem!