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6 dicas para fazer uma boa redação

Você já parou para pensar o porquê de uma redação nota mil em qualquer vestibular ser tão valorizada e, em muitos casos, possuir grande potencial para eliminar o candidato da disputa pela vaga tão desejada no curso dos sonhos? Não!? Então, precisamos lhe dizer que já passou da hora de dar o devido valor para a produção textual. 

A importância dessa parte dos exames acontece porque é assim que as instituições conseguem avaliar os vestibulandos de maneira global, ou seja, é possível verificar o conhecimento crítico e a sua capacidade de escrita. E você sabia que a maioria das pessoas que prestam essas provas não ultrapassam a nota-média calculada para a redação e que esse valor está bem distante da pontuação máxima? Em 2021, o INEP divulgou que, de 1000 pontos possíveis, muitos não ultrapassaram a marca de 634,16. 

Pensando nisso, elaboramos este texto para que você possa potencializar a sua escrita e ganhar segurança no dia das provas. Quer aproveitar as melhores dicas de redação sobre como escrever bem? Então, segue por aqui que garantimos não se arrependerá! 

O que é importante em uma redação? 

Com exceção da UNICAMP, a maioria dos vestibulares apostam, unicamente, em um modelo de redação para vestibular que se estrutura como um texto dissertativo-argumentativo. Isso significa que os avaliadores querem ver o quão bom você é ao desenvolver as suas ideias e defender o seu ponto de vista. 

Para isso, há a necessidade de saber ao menos organizar o conteúdo em parágrafos e o que escrever em cada um deles para que a sua produção esteja próxima daquilo que se espera desse tipo de texto. Então, separe-o em quatro parágrafos: (1) Introdução (2) desenvolvimento (1) conclusão.  

  • Na introdução, devem estar a tese (o ponto de vista que será defendido) e apresentação do tema (disponibilizado em forma de pergunta ou de afirmação no comando da proposta) e, se possível, uma prévia dos seus argumentos, porém não cometa o erro de já argumentar aqui.  
  • Nos parágrafos de desenvolvimento, devem estar os seus argumentos — um em cada —, as justificativas sobre eles e o aprofundamento criando uma relação com a tese, além de embasamento teórico 
  • Já na conclusão, faça uma retomada da discussão que foi desenvolvida no seu texto. 

Pode parecer complexo ou até mesmo confuso em um primeiro momento, porém quanto mais você praticar, mais fácil e rápido será realizar essa tarefa. Só que, para descobrir como fazer uma boa redação e obter uma nota acima da média, não basta saber o que a sua redação precisa ter em relação à estrutura, é essencial que estejam claros outros aspectos que são critérios para uma boa redação e que são considerados na correção realizada pelo avaliador.  

E já pode comemorar porque, no próximo tópico, destacamos seis hábitos para quem precisa aprender como tirar nota boa na redação, saiba que se os colocar em prática poderá melhorar bastante a sua redação. Vamos lá? 

 

6 hábitos para melhorar sua redação 

Aprender como fazer uma boa redação não requer milagres, na verdade, há necessidade de estudo e de muito treino. Dessa forma, compreender que essa parte da prova pode determinar a sua aprovação ou reprovação é o primeiro passo para alcançar essa meta, depois buscar dicas de redação, focadas em como escrever bem. Por fim, colocar tudo que descobrir em prática a fim de que realmente desenvolva uma redação nota mil. 

Nesse sentido, ressaltamos que existem hábitos que podem turbinar a sua forma de escrever, o que o levará à compreensão de como tirar nota boa na redação. Confira a seguir as dicas de redação que você precisa começar a praticar hoje mesmo se realmente quer assimilar como escrever bem. 

  1. Escolha um livro como favorito:  ter um livro favorito que esteja sempre com você é essencial para ampliar o vocabulário. Sabe por quê? Ler diariamente auxilia na assimilação de novos termos e expressões. Então, tenha uma obra sempre à mão para ler algumas páginas todos os dias e verá diferença na sua percepção de como escrever bem.
  2. Não use corretor ortográfico: essa ferramenta até facilita a nossa vida quando estamos escrevendo um texto qualquer e não queremos entregá-lo com erros gramaticais e ortográficos. Por outro lado, como você está estudando para o vestibular, é bem importante que abra mão desse recurso e peça que outra pessoa corrija a sua redação pontuando o que precisa ser melhorado a fim de compreender o que ainda precisa melhorar para alcançar aquilo que está previsto como critérios para uma boa redação 
  3. Escreva com frequência: a prática leva a perfeição, parafraseando Aristóteles, ou seja, quanto mais escrever melhor escreverá. Logo, não adianta achar que uma redação a cada quinze dia o fará aprender como fazer uma boa redação. Caso não tenha tempo de escrever todo dia uma redação de trinta linhas, escreva um parágrafo sobre qualquer tema analisando as suas escolhas e, pelo menos, um texto completo por semana.  
  4. Ressignifique os seus erros: considerando que você pedirá para alguém corrigir a sua redação, aproveite o que foi pontuado para repensar as inadequações cometidas em seu texto. A nossa sugestão é que os vestibulandos reservem um tempo para a reescrita das suas produções após serem corrigidas. 
  5. Leia sobre temas atuais: manter-se atualizado é um ponto fundamental. Sempre que ler sobre algo que tem ocorrido na sociedade contemporânea aproveite para realizar um paralelo entre o presente e o passado, tornando mais rico os seus estudos. 
  6. Estude português: boas ideias apresentadas com muitos erros de ortografia e gramática, ou até mesmo falta de legibilidade, podem não ser suficientes para você demonstrar que compreende como tirar nota boa na redação. Assim, valorize o estudo da língua portuguesa para passar na frente de outros candidatos. 

E aí? Já pratica alguns desses hábitos? Com certeza, cumprindo todos esses hábitos você saberá como fazer uma boa redação. Gostamos sempre de ressaltar que uma redação nota mil é conquistada por um conjunto de estratégias que envolvem conhecimento sobre o vestibular que prestará, o gênero textual exigido na avaliação e boas práticas de escrita. Isso significa que é importante sempre buscar boas dicas de redação que aproximem o seu texto cada vez mais dos critérios para uma boa redação, algo que você já sabe que sempre encontrará no Blog Anglo. Então, acesse nosso conteúdo! 

Até mais! 

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5 dicas de como iniciar uma redação

Uma das partes mais importantes de qualquer vestibular é a produção textual, mas muitos vestibulandos acreditam que é um dom saber escrever bem, o que podemos adiantar é que eles estão errados. Com algumas dicas de redação, muito estudo e treino é possível elaborar uma redação com nível alto de qualidade e avaliação acima da média. 

Além disso, muitos vestibulandos, mesmo que tenham facilidade para que a escrita seja fluida depois do primeiro parágrafo, têm bastante dificuldade com como começar um texto. Pensando nisso, preparamos dicas de redação para que, se for o seu caso, você desenvolva mais habilidade quando precisar elaborar o início de uma redação dissertativa. 

Como não adianta receber dicas de introdução para redação e não compreender as etapas de uma redação, iniciaremos esclarecendo a estrutura de um texto dissertativo argumentativo. Confira nas linhas a seguir! 

 

Quais são as etapas de uma redação? 

Caso você pretenda prestar a FUVEST, será preciso ser capaz de elaborar um texto argumentativo que, geralmente, é articulado em 3 passos-chave: a apresentação da tese, o desenvolvimento argumentativo e a conclusão (ou fechamento), em que as duas partes anteriores são amarradas, ou seja, há uma construção clara de como tudo está relacionado e possui sentido para a defesa do seu ponto de vista. Vale ressaltar que a sua produção textual ficará mais organizada se cada um desses passos for elaborado em parágrafos diferentes, evidenciando a sua linha de raciocínio. 

Agora se seu foco for o Enem, a estrutura argumentativa é bastante similar; porém, além dos 3 passos-chave, é preciso que você elabore uma proposta de solução para o problema social em questão. Desse modo, a estrutura de ambas segue a mesma lógica: uma boa redação precisa ter uma introdução, ou seja, contextualização inicial e tese, desenvolvimento da argumentação e conclusão (que, no caso do Enem, conta também com uma proposta de intervenção). Para compreender melhor como elaborar a solução exigida pelo Enem, leia o texto “Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!”. 

Saber estruturar o seu texto é o primeiro passo para uma redação bem avaliada, esse aprendizado é o alicerce, significa que se trata do básico de qualquer produção textual elaborada em um exame de vestibular. Desse modo, para se destacar, será necessário investir em uma boa preparação, apenas assim você aumentará as suas chances de produzir uma redação com avaliação acima da média. 

No próximo tópico, destacamos como começar um texto, uma vez que sabemos o quanto pode ser difícil para os estudantes construir o início de uma redação. Leia e anote todas as dicas que preparamos para você! 

Como começar uma redação? 

O início de uma redação pode ser bem complicado para alguns estudantes, é como se faltasse clareza para construir um mapa de tudo que será desenvolvido ao longo do texto. Saber como começar um texto de maneira adequada pode fazer com que o vestibulando se destaque, isso porque mostrará ao avaliador que a sua argumentação segue um caminho lógico e bem estruturado.  

Dessa forma, ter em mente algumas dicas de introdução para redação e aplicá-las, sempre que for necessário escrever um texto dissertativo, pode ser um grande auxílio na hora de conquistar uma nota mais alta nas correções das provas de vestibular. Então, confira em seguida 5 dicas de como começar um texto. 

  1. Construa algumas frases padrão: possuir opções de frases que possam ser utilizadas em mais de um tema poderá tornar muito mais compreensível como começar um texto. Por exemplo: “O advento de… trouxe benefícios para…”, “Sob a perspectiva histórica…”, “Considerando o artigo X da Constituição Federal de 1988”, “Ao analisar os inúmeros motivos que levaram a… pode-se/podemos afirmar que…” etc. 
  2. Estude citações que possam ser utilizadas em mais de um eixo temático: utilizar citações no início de uma redação é uma das melhores dicas de introdução para redação. Isso porque muitos conceitos podem ser reaproveitados em mais de um eixo temático, porém fique atento, você precisará fazer sempre adaptações para que a citação fique bem alinhada com aquilo que irá desenvolver sobre o tema ao longo do seu texto. Assim, ela não pode ser apenas um trecho solto, mas precisa que seja bem evidente como de fato contribui para a construção da defesa do seu ponto de vista. 
  3. Elabore uma alusão histórica relacionada ao tema: a História pode ser uma ótima aliada para introdução a sua produção textual. Nesse sentido, saiba que muitos assuntos históricos possuem a possibilidade de uso em temas diferentes, ou seja, a mesma alusão histórica tem potencial para mais de um eixo temático desde que adaptações sejam feitas para garantir que tudo esteja relacionado aos objetivos da sua argumentação e daquilo que for proposto pelo tema.  
  4. Componha a introdução como um resumo do que irá abordar: para elaborar o início de uma redação, utilizando essa dica de redação, será necessário que esteja muito claro o que será desenvolvido na sua argumentação ao longo do texto. Assim, sugerimos dois caminhos: (1) olhar para os tópicos que organizou no seu planejamento do texto e pontuá-los na introdução, (2) deixar para escrever por último a introdução, podendo considerar o texto pronto na hora de construir o início de uma redação. Vale ressaltar que essas duas opções devem considerar a apresentação do tema, da tese e dos argumentos que serão utilizados para defesa do seu ponto de vista. 
  5. Instigue a curiosidade do leitor: saiba que as primeiras linhas de um texto são fundamentais para despertar o interesse de quem está lendo, por isso não deve ser elaborada sem estratégia. Logo, a nossa dica de redação é que você leia algumas redações que foram bem avaliadas a fim de entender as estratégias utilizadas pelos candidatos e que deram certo. Nada melhor do que estudar modelos para aprimorar a maneira como tem elaborado as suas introduções. 

Com essas dicas para redação dissertativa, temos certeza de que será muito mais fácil produzir o início de uma redação daqui para frente. Não deixe de praticar, considerando tudo que evidenciamos neste conteúdo e, para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre vestibular, leia outros textos no Blog Anglo. 

Até mais! 

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Como se preparar para a 2ª fase do vestibular do Einstein?

Uma das etapas do processo seletivo para ingresso no Instituto Israelita de Ensino Albert Einstein, além do tradicional vestibular de medicina, são as Múltiplas Mini Entrevistas, também conhecidas pela sigla MME. Essa prática é bastante comum em vários países do mundo, principalmente nos Estados Unidos. Entretanto, no Brasil, as MME do Albert Einstein suscitam muitas dúvidas entre os concorrentes a uma vaga nessa renomada instituição de ensino superior.  

As MME do Albert Einstein têm por finalidade examinar as habilidades e aptidões socioemocionais, capacidades comunicativas e de liderança, dentre outras que a Instituição entende como pré-requisitos para seus estudantes de medicina. O vestibular de medicina conta com essa etapa por considerarem essas características fundamentais para que os vestibulandos se  adequem ao curso de graduação da instituição, já que a metodologia empregada está centrada no ensino ativo, que coloca o aluno como protagonista de seu aprendizado. Outra razão para a escolha desse método avaliativo é o fato de que, um médico bem formado não somente deve ser hábil tecnicamente, mas também precisa de outros atributos, como habilidades socioemocionais.  

Acompanhe a leitura até o final para entender melhor como é a segunda fase do Einstein e conhecer o treinamento para MME oferecido pelo Curso Anglo. Vamos lá? 

 

O que é avaliado nas MME? 

Antes de mais nada, é importante esclarecer como funciona o processo seletivo para ingresso no Albert Einstein. O vestibular possui duas fases: a primeira avalia as competências acadêmicas por meio de prova objetiva e questões dissertativas, e corresponde a 75% da nota final. A prova conta ainda com 50 questões de múltipla escolha e 5 questões analítico-dissertativas. A segunda etapa avalia as competências pessoais necessárias à formação de um bom médico, e é feita com a realização das Múltiplas Mini Entrevistas. É importante saber que a segunda fase corresponde a 25% da nota final. 

As MME Albert Einstein avaliam sobretudo competências socioemocionais, por exemplo, compaixão, ética, comunicação eficaz, empatia, pensamento crítico, capacidade de desenvolver um bom trabalho em equipe, liderança e motivação. A faculdade de Medicina do Einstein busca identificar candidatos que tenham essas competências, uma vez que as considera fundamentais no dia a dia do curso de graduação e principalmente para o profissional médico que se pretende formar. Assim, a segunda fase do Einstein consiste em manifestar essas competências de modo sincero durante as Múltiplas Mini Entrevistas.  

Pensando em o ajudar a compreender melhor como é a segunda fase do Einstein, iremos expor em detalhes o que é analisado nas MME no próximo tópico. Acompanhe!

Como se preparar para a segunda fase do vestibular de medicina do Albert Einstein?

Como você já sabe, o Albert Einstein avalia mais do que apenas as aptidões acadêmicas dos candidatos. Isso quer dizer que a capacidade de ser um médico que realiza um atendimento humanizado, que vá além da mera prescrição de medicamentos ou exames, é de suma importância. Nesse sentido, as competências socioemocionais avaliadas na segunda fase precisam estar bem desenvolvidas, por isso uma boa forma de se preparar é aprimorar as seguintes características:  

  1. Ética: conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral exemplar.

  2. Empatia: experiência pela qual uma pessoa se identifica com outra, tendendo a compreender o que ela pensa e a sentir o que ela sente, ainda que nenhum dos dois expressem de modo explícito ou objetivo o que estão sentindo.

  3. Comunicação eficaz: capacidade de se expressar de forma clara e objetiva, de modo que as informações sejam compreendidas facilmente.

  4. Compaixão: sentimento de simpatia com o sofrimento de outra pessoa, associado ao desejo de ajudá-la e confortá-la.

  5. Liderança: enfrentar situações difíceis de forma que consiga orientar os demais, ou um grupo, da melhor forma possível.

  6. Motivação: resiliência e capacidade de estimular a si mesmo e aos demais diante de situações complexas e espinhosas.

  7. Pensamento crítico: capacidade de elaborar, sistematizar e articular ideias entre si antes de formular conclusões.

  8. Trabalho em equipe: compreender a importância de todos os indivíduos de um grupo para a boa execução de afazeres.  

Ainda que você conheça as habilidades da segunda fase do vestibular do Albert Einstein, ao realizar o treinamento para MME do Einstein oferecido pelo Curso Anglo, você terá a oportunidade de a conhecer mais profundamente. Quer compreender melhor esse treinamento? Confira a seguir! 

Qual a importância do treinamento para MME? 

Pensando nas inúmeras dúvidas que o tema suscita entre os vestibulandos, o Curso Anglo irá realizar um treinamento para MME aberto para os alunos e ao público em geral. A psicóloga Bárbara Souza afirma que “por esse ser um modo de seleção ainda pouco conhecido pelos candidatos, fazer o treinamento possibilita conhecê-lo e evitar surpresas e imprevistos.” No treinamento para as MME, oferecido no Curso Anglo, o estudante terá a oportunidade de simular situações semelhantes às que encontrará na segunda fase do Einstein de modo que poderá se familiarizar com essa modalidade de avaliação. Durante o treinamento para MME, haverá a chance de treinar a habilidade de argumentação acerca de temas polêmicos que podem ser abordados na segunda fase. 

Você participará de uma live em que será orientado sobre quais são os procedimentos necessários para um bom desempenho nessa avaliação. Em seguida, ocorrerá uma mesa redonda com ex-alunos do curso Anglo que estão cursando Medicina no Einstein. Essa é uma excelente oportunidade para tirar suas dúvidas a respeito das MME, do curso de Medicina e da faculdade de maneira geral. Nos dias seguintes, teremos a simulação das Múltiplas Minientrevistas, que será realizada pelas psicólogas do curso Anglo, da qual você participará, recebendo um feedback ao final do processo. 

 

Lembre-se sempre de que o treinamento pode o ajudar muito, porque a melhor forma de se preparar é praticando! Não deixe de treinar sua capacidade argumentativa além de desenvolver suas competências socioemocionais ao longo da sua preparação. Para mostrar todas as suas qualidades no dia das MME, seja você mesmo, mantenha-se calmo e use todo o seu raciocínio. Bons estudos! 

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O que precisa levar no Enem 2022?

O Enem 2022 ocorrerá nos dias 13 e 20 de novembro, como falta menos de um mês até o dia do exame, muitos vestibulandos já começaram a pensar na organização que devem ter para que tudo dê certo nos dias da avaliação. Saber o que levar no dia do Enem, o local da prova, o horário, se é preciso levar Cartão de Confirmação do Enem etc., essas são informações essenciais e você precisa estar com todas em mente. 

E por que é tão importante o Enem 2022? Após a divulgação do resultado, a sua nota poderá ser usada para ingressar em universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e, também, em faculdades privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) ou pelo Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Além da possibilidade de concorrer a vagas para mais de 50 universidades portuguesas. 

Sabendo que mais de 3 milhões de estudantes se inscreveram na edição deste ano, você tem que ficar atento a todos os detalhes, principalmente, depois de ter se preparado tanto ao longo do ano. Assim, não permita que um deslize o deixe de fora da disputa por uma vaga no ensino superior. 

Então, siga para o próximo tópico e já se prepare para anotar quais documentos levar para o Enem e as informações fundamentais que separamos para você. Vamos lá!? 

 

O que levar para o Enem 2022? 

A primeira informação que você precisa obter sobre o que levar no dia do Enem é o seu local de prova. No dia 24 de outubro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) liberou os locais do exame de cada candidato na página do participante, acesse-a para planejar a logística necessária na data do Enem 2022. Além de descobrir onde fará o exame, você terá acesso ao horário da aplicação por meio do Cartão de Confirmação de Inscrição. 

Com essas informações em mãos, podemos seguir para itens, quais documentos levar para o Enem e se é preciso levar o Cartão de Confirmação do Enem. Confira! 

Obrigatório  

  • Caneta esferográfica com cor de tinta preta de tubo transparente. 
  • Documento de identificação com foto e válido (RG, CNH, Carteira de trabalho, e-Título, por exemplo), físico ou digital. Lembrando que o título de eleitor físico não possui foto, por esse motivo, não será aceito. 
  • Caso o seu estado ainda exija o uso de máscara para proteção contra a Covid-19, separe a sua para utilizar no Enem 2022. 

Recomenda-se  

  • Cartão de Confirmação de Inscrição. 
  • Caso trabalhe e precise confirmar a sua participação no Enem 2022, Declaração de Comparecimento impressa. 
  • Garrafinha com água. 

Agora que já sabe o que levar no dia do Enem e se é preciso levar o Cartão de Confirmação do Enem, continue a leitura para descobrir o que não levar. Acompanhe! 

O que não levar para o Enem 2022? 

Ciente de quais documentos levar para o Enem em mente, sabemos que existem restrições de itens que poderão o acompanhar dentro da sala de aplicação do exame. Para compreender melhor, explicaremos a dinâmica antes de liberarem o seu acesso à sala.  

Nesse sentido, ao chegar, cada participante receberá um envelope porta-objetos a fim de que guardem todos os objetos proibidos. Esse pacote deverá ser colocado abaixo da cadeira, com os eletrônicos que estiverem lá desligados, só podendo ser reaberto quando o estudante deixar o prédio de aplicação da prova. 

Itens para guardar no envelope porta-objetos 

  • Fones de ouvido, gravador ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens. 
  • Aparelhos eletrônicos, como smartphones, celulares, tablets, calculadoras, agendas eletrônicas, Ipods, gravadores, pen drive, mp3 ou quaisquer objetos semelhantes. 
  • Alarmes, chaves com alarme ou outro componente eletrônico. 
  • Relógio de qualquer tipo. 
  • Protetor auricular. 
  • Declaração de Comparecimento impressa. 
  • Óculos escuros ou itens de chapelaria, por exemplo, chapéu, boné, viseira, gorro, touca etc. 
  • Caneta que não seja de material transparente, lápis, borracha, lapiseira, régua, corretivo. 
  • Livro, manual impresso, anotações etc. 
  • Qualquer material fora daqueles necessários para realização do exame. 

É válido ressaltar que qualquer candidato que ingressar na sala de aplicação com algum desses itens fora do envelope porta-objetos será eliminado do Enem 2022. Portanto, fique atento para o que levar no dia do Enem e guarde tudo que não for usar no envelope disponibilizado. 

Em resumo, você já sabe quais documentos levar para o Enem, que não é preciso levar o Cartão de Confirmação do Enem, porém é aconselhável por conter os dados essenciais sobre a aplicação da prova. Nossa recomendação é que você se planeje bem, separe tudo com antecedência porque assim estará mais tranquilo na data do Enem e poderá focar naquilo que importa: dar o seu melhor em cada uma das etapas do Enem 2022 

Até mais! 

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Enem 2022: 10 dicas para você ir bem no exame

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um marco para muitos estudantes, o ano quase todo dedicado aos estudos pré-vestibular a fim de que seja possível um bom resultado na data do Enem, que poderá garantir a conquista de uma vaga no ensino superior. Por mais que exista a possibilidade de prestar no próximo ano, qual vestibulando não gostaria de ser aprovado na edição de 2022? 

Nessa perspectiva, faltando menos de um mês para o Enem 2022, você deve estar com a ansiedade a mil, e nós entendemos os motivos. Se está preocupado, com certeza, já está se preparando há algum tempo e isso fará toda diferença no seu desempenho no dia da prova. Por outro lado, o ideal manter a calma e o ritmo de estudo das matérias que caem no Enem, além de aplicar algumas estratégias, ao estudar os conteúdos do Enem, que podem facilitar esse último período antes do exame. 

Pensando nisso, separamos 10 dicas para tornar a sua rotina um pouco mais tranquila nesta reta final de preparação para o Enem 2022. Logo, se a sua intenção é ser um dos vestibulandos mais bem colocados, não perca o conteúdo que preparamos para você! 

Como funciona o Enem? 

O Enem é aplicado em dois dias, este ano o exame será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro, durante quase dez anos a realização da prova ocorreu em um único final de semana, porém passou a ser aplicada em dois domingos consecutivos desde 2017, fato que garantiu ao vestibulando uma semana a mais para revisar Matemática e Ciências da Natureza. Não que, faltando uma semana, você poderá aprender algum conteúdo novo, mas poderá esclarecer questões pontuais e simples que tenham restado do seu planejamento de estudos. 

A avaliação é composta por uma redação e 180 questões objetivas de múltipla escolha, separadas por áreas do conhecimento que organizam os conteúdos do Enem: 

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias; 
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologia; 
  • Matemática e suas Tecnologias; 
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 

O primeiro dia de aplicação possui 45 questões de Ciências Humanas e 45 de Linguagens, além de uma redação dissertativa-argumentativa com no mínimo 8 e no máximo 30 linhas, o tempo para realizar essa missão é de cinco horas e meia. Já o segundo dia tem 45 questões de Matemática e 45 de Ciências da Natureza para serem resolvidas em cinco horas. Uau, são dez horas e meia de prova!  

No próximo tópico, você vai descobrir como se preparar para o Enem 2022 nessa reta final. Confira as 10 dicas que elaboramos! 

 

Como se preparar para o Enem 2022   

O último mês antes da prova é fundamental, por isso, você precisa manter o foco e a dedicação naquilo que está no seu planejamento de estudos. Além disso, não é hora de aumentar o ritmo, o mais importante é continuar consistente no que tem feito durante a sua jornada como vestibulando, sem deixar o desânimo ou a ansiedade ganhar espaço na sua rotina. 

Então, confira as 10 dicas que precisam ser praticadas até o grande dia. Caso já esteja praticando algum dos itens para o Enem 2022, será ainda mais fácil manter o seu ritmo pelas próximas semanas até a data do Enem. Se não tem feito nada do que vamos sugerir, é hora de colocar a mão na massa. 

  1. Resolva provas anteriores à lembre-se que é importante dominar a estrutura do exame para alcançar um nível mais alto no seu desempenho e não é hora de testar métodos novos, concentre-se no Enem 2022 e nas boas estratégias testadas até agora. 
  2. Treine redação à escrever com bastante frequência até a data do Enem pode fazer com que você se destaque dos outros candidatos, então dê importância para a produção de texto nesta reta final. 
  3. Aprimore o controle do tempo à uma boa maneira de cumprir a dica 1 é aproveitar para controlar melhor o tempo da avaliação. De nada adianta conhecer a estrutura, mas se perder no tempo da resolução das questões, por isso preste atenção nesse detalhe. 
  4. Revise as matérias que caem no Enem à com certeza você tem estudado muito até aqui, volte nas suas anotações e revise os conteúdos do Enem a partir do material que foi produzido ao longo dos seus estudos. Caso perceba alguma dúvida para esclarecer, fale com seu professor do cursinho pré-vestibular Anglo. 
  5. Organize os conteúdos do Enem à revise do mais fácil para o mais difícil das matérias que caem no Enem. 
  6. Mantenha o seu ritmo à não é hora de correr e tentar dar conta de assuntos que sequer estudou ao longo do ano. Continue no seu ritmo e foque nas revisões. 
  7. Planeje os próximos passos à observe tudo que precisa fazer até a data do Enem e elabore um bom planejamento, contemplando também o dia do exame. 
  8. Consulte a correção das provas à Depois de resolver provas anteriores ou realizar simulados do cursinho pré-vestibular Anglo, leia as resoluções elaboradas pelos professores e especialistas do Enem. 
  9. Cuide da saúde física e mental à alimente-se bem, faça atividades físicas, mesmo que seja apenas uma caminhada. Esses cuidados podem garantir que você chegue mais disposto no dia da prova e com o cérebro mais bem preparado. 
  10. Descanse, você não é um robô à as dicas 9 e 10 funcionam muito bem juntas, considere que descansar vai colaborar para a sua saúde física e mental até o dia da prova, acreditamos que essa seja uma das dicas mais simples, mas uma das mais importantes. Isto é, cumpra as suas tarefas e coloque como meta dormir de 7 a 8 horas por noite para recuperar seu corpo e sua mente. 

Você se preparou para o Enem 2022, dedicou-se, mas ainda tem dúvidas de como será feita a correção do Enem. Então, foi pensando nisso que fizemos o texto “Enem: entenda qual é o método de correção”, leia para chegar na data do Enem entendendo todo o processo. 

Agora que chegou até aqui, confie na sua trajetória e chegue confiante para realizar a prova. Se ainda quiser ler mais algumas dicas, acesse o Blog Anglo e aproveite todos os conteúdos que preparamos para você! 

Até mais! 

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Enem: Ciências da Natureza e suas tecnologias

O Enem 2022 está se aproximando e, por esse motivo, a ansiedade e expectativa aumenta entre os estudantes. Será que vou conseguir um bom desempenho? Provavelmente esse é um dos questionamentos que podem estar ocupando espaço da sua mente, mas agora não é o momento de focar nisso, você precisa estar focado em garantir que de fato fez tudo que era possível e que está se dedicando o suficiente até o dia do exame. 

 

Para isso, algo que precisa já estar na ponta da língua é a organização de sua rotina e os conteúdos da prova. Assim, hoje vamos repassar a área do conhecimento Ciências da Natureza e suas Tecnologias, faltando pouco menos de um mês para a avaliação é importante que o vestibulando esteja organizado com os seus estudos e, para aqueles que não estão, não dá para esperar mais, é necessário que isso seja feito o quanto antes a fim de potencializar o seu desempenho na prova de biológicas e exatas no Enem. 

 

Nesse sentido, as Ciências da Natureza estudam a natureza e seus fenômenos. Isso significa que há conhecimentos das Ciências Exatas e da Biologia envolvidos nessas pesquisas. Essa área possui um campo de estudo muito amplo, tem como objetivo analisar eventos em contextos específicos a partir de diferentes métodos no intuito de coletar dados e comprovar as teorias naturais. Logo, você deve ter em mente que nas Ciências da Natureza e suas Tecnologias há necessidade de utilizar o que aprendeu nas disciplinas dessa área durante o ensino médio de modo integrado sempre que houver necessidade. 

 

Então, a fim de entender melhor as matérias de Ciências da Natureza, separamos a seguir um conteúdo bem prático que o ajudará a verificar se há necessidade de ajustes no seu plano de estudos nessa reta final para o Enem 2022. Siga com a leitura! 

 

 

Quanto vale Ciências da Natureza e suas tecnologias no Enem? 

As questões da prova biológicas e exatas no Enem têm o mesmo peso para o exame que as aplicadas em outras áreas do conhecimento no Enem 2022. Isso quer dizer que a nota pode variar entre 0 e 1000, porém é muito raro que um candidato não pontue ou obtenha 1000 pontos. Recomendamos que acesse o texto do Blog Anglo “Enem: entenda qual é o método de correção” a fim de entender de forma mais completa como a correção das questões é realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

Com a informação de que a dedicação para todas as áreas do conhecimento deve ser a mesma, você tem que conferir as matérias que compõe o grupo das Ciências da Natureza no Enem. Vamos lá? 

 

Quais matérias no Enem Ciências da Natureza e suas tecnologias? 

No Enem 2022, a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias é composta pelas disciplinas Química, Física e Biologia. Algo importante é que não vale decoreba aqui, a prova de biológicas e exatas no Enem exige relação integral entre as matérias, pois o intuito é avaliar a capacidade de apreensão teórica de cada uma das disciplinas e interpretação de texto dos participantes da avaliação. 

Por esse motivo, além de verificar todos os conteúdos propostos na cartilha do participante, também é importante integrar o conhecimento teórico das matérias de Ciência da Natureza às aplicações práticas daquilo que foi apresentado nessas três ciências durante o ensino médio e preparatório para o vestibular. Logo, quanto mais você praticar exercícios que possuam pontos comuns entre elas, melhor será o seu desempenho, pois terá estabelecido a aproximação das perspectivas de estudo das Ciências da Natureza. 

Agora que você já sabe as matérias de Ciências da Natureza, com certeza, precisamos especificar os principais assuntos cobrados na prova de biológicas e exatas no Enem. Já abra o seu bloco de anotações para registrar os tópicos essenciais! 

 

O que se estudar em Ciências da Natureza e suas tecnologias? 

As questões relacionadas às Ciências da Natureza e suas Tecnologias exigirão de você alguns conhecimentos essenciais que envolvem as matérias de Ciências da Natureza. Pensando nisso, elencamos aqueles que não podem faltar durante a sua revisão antes do Enem 2022. 

  • Química 
  1. Radiação 
  2. Hidrocarbonetos 
  3. Estequiometria 
  4. Nomenclatura 
  5. Química e meio ambiente 
  6. Soluções químicas 
  7. Compostos orgânicos 
  8. Isomeria 
  9. Neutralidade 
  10. Cálculo de pH 
  11. Termoquímica 
  12. Reações orgânicas 
  13. Oxidação 
  14. Equilíbrios químicos 
  15. Funções orgânicas 
  16. Combustíveis 
  • Física 
  1. Fenômenos ondulatórios 
  2. Eletricidade 
  3. Termofísica 
  4. Energia
  5. Correntes e potência elétrica 
  6. Leis de Newton 
  7. Óptica 
  8. Mecânica 

 

  • Biologia 
  1. Ciclos biogeoquímicos
  2. Genética e biotecnologia 
  3. Ecologia 
  4. Evolução  
  5. Fisiologia humana 
  6. Biomas 
  7. Teia e cadeia alimentar 
  8. Fluxo de energia 

Apesar de serem muitos tópicos, não há motivo para se desesperar, pois você tem se preparado desde os anos iniciais do ensino médio, o que com certeza já faz com que esteja avançado nessa jornada. Agora é focar na realização de uma boa revisão desses pontos que citamos, considerando como as Ciências da Natureza podem se encontrar e se relacionar em cada um dos temas.  

Outra dica que consideramos primordial é: estude com algum colega destacando as suas percepções sobre os assuntos da prova de biológicas e exatas no Enem e, depois disso, busque esclarecimentos sobre pontos sobre os quais surgiram dúvidas com os professores que integram essa área no cursinho pré-vestibular. Confie na sua evolução ao longo de todo ano e deixe de fora a ansiedade, assim, sem dúvidas, entregará o seu melhor durante a realização do Enem 2022 

Até mais! 

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Enem: Ciências Humanas e suas Tecnologias

O Enem 2022 está se aproximando e, por esse motivo, a ansiedade e expectativa aumenta entre os estudantes. Será que vou conseguir um bom desempenho? Provavelmente esse é um dos questionamentos que podem estar ocupando espaço da sua mente, mas agora não é o momento de focar nisso, você precisa estar focado em garantir que de fato fez tudo que era possível e que está se dedicando o suficiente até o dia do exame. 

 

Para isso, algo que precisa já estar na ponta da língua é a organização de sua rotina e os conteúdos da prova. Assim, hoje vamos repassar a área do conhecimento Ciências Humanas e suas Tecnologias, faltando pouco menos de um mês para a avaliação é importante que o vestibulando esteja organizado com os seus estudos e, para aqueles que não estão, não dá para esperar mais, é necessário que isso seja feito o quanto antes a fim de potencializar o seu desempenho na prova de humanas. 

 

Nesse sentido, as Ciências Humanas estudam o homem como um ser social. Isso significa que elas concentram os conhecimentos sobre as formas de produção criativa e dos conhecimentos humano por meio de análises de pontos de vistas e discursos específicos. Assim, o seu maior objetivo é obter a compreensão dos processos objetivos e subjetivos que estruturaram, e ainda estruturam, a sociedade, suas criações e modos de construção do pensamento. 

 

Então, a fim de entender melhor as matérias de Ciências Humanas, separamos a seguir um conteúdo bem prático que o ajudará a verificar se há necessidade de ajustes no seu plano de estudos nessa reta final para o Enem 2022. Siga com a leitura! 

 

Quanto vale Ciências Humanas e suas Tecnologias no Enem? 

As questões da prova de humanas têm o mesmo peso para o exame que as aplicadas em outras áreas do conhecimento no Enem 2022. Isso quer dizer que a nota pode variar entre 0 e 1000, porém é muito raro que um candidato não pontue ou obtenha 1000 pontos. Recomendamos que acesse o texto do Blog Anglo “Enem: entenda qual é o método de correção” a fim de entender de forma mais completa como a correção das questões é realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

Com a informação de que a dedicação para todas as áreas do conhecimento deve ser a mesma, você tem que conferir as matérias que compõe o grupo das Ciências Humanas no Enem. Vamos lá? 

Quais matérias no Enem são de Ciências Humanas e suas Tecnologias? 

No Enem 2022, a área de Ciências Humanas e suas Tecnologias é composta pelas disciplinas História, Geografia, Filosofia e Sociologia. Algo importante é que não vale decoreba aqui, a prova de humanas exige relação integral entre as matérias, pois o intuito é avaliar a capacidade de análise, reflexão e interpretação de texto de cada participante da avaliação. 

Por esse motivo, além de verificar todos os conteúdos propostos na cartilha do participante, também é importante integrar o conhecimento objetivo das matérias de Ciência Humanas às reflexões mais subjetivas daquilo que foi apresentado nessas quatro ciências. Logo, quanto mais você praticar falar e escrever sobre os pontos comuns entre elas, melhor será o seu desempenho, pois terá estabelecido a aproximação das perspectivas de estudo das Ciências Humanas. 

Agora que você já sabe as matérias de Ciências Humanas, com certeza, precisamos especificar os principais assuntos cobrados na prova de humanas. Já abra o seu bloco de anotações para registrar os tópicos essenciais! 

 

O que estudar em Ciências Humanas e suas Tecnologias? 

As questões relacionadas às Ciências Humanas e suas Tecnologias exigirão de você alguns conhecimentos essenciais que envolvem as matérias de Ciências Humanas. Pensando nisso, elencamos aqueles que não podem faltar durante a sua revisão antes do Enem 2022. 

  1. História do Brasil.  
  2. Ditadura no Brasil. 
  3. Revolução Russa. 
  4. República oligárquica.  
  5. Escravidão no Brasil. 
  6. Era Vargas. 
  7. Pós-guerra. 
  8. Revolução industrial. 
  9. Conquistas trabalhistas. 
  10. Movimentos sociais. 
  11. Direitos Humanos. 
  12. República liberal. 
  13. Agricultura. 
  14. Uso de mapas. 
  15. Desenvolvimento social. 
  16. Indústria brasileira. 
  17. Questão da água. 
  18. Conflitos por terras. 
  19. Crescimento populacional. 
  20. Transportes. 
  21. Energia. 
  22. Urbanização e violência. 
  23. Impactos ambientais da poluição e desmatamento. 
  24. O papel na sociedade das mulheres, dos negros e dos homossexuais. 

Apesar de serem muitos tópicos, não há motivo para se desesperar, pois você tem se preparado desde os anos iniciais do ensino médio, o que com certeza já faz com que esteja avançado nessa jornada. Agora é focar na realização de uma boa revisão desses pontos que citamos, considerando como as Ciências Humanas se encontram e se relacionam em cada um dos temas.  

Outra dica que consideramos primordial é: estude com algum colega debatendo as suas percepções sobre os assuntos da prova de humanas e, depois disso, busque esclarecimentos sobre pontos sobre os quais surgiram dúvidas com os professores que integram essa área no cursinho pré-vestibular. Confie na sua evolução ao longo de todo ano e deixe de fora a ansiedade, assim, sem dúvidas, entregará o seu melhor durante a realização do Enem 2022 

Até mais! 

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Enem: quais os assuntos mais recorrentes?

Qualquer vestibulando precisa estar o mais preparado possível para o que irá encontrar nas provas as quais irá realizar para disputar uma vaga no ensino superior. Não é à toa que professores do cursinho pré-vestibular e da revisão do Curso Anglo indicam que os estudantes pratiquem resolvendo provas aplicadas em edições anteriores do vestibular em questão, pois essa é uma boa forma de como estudar para o Enem. Com isso, não apenas irá compreender as características da avaliação, mas também descobrir conteúdos que frequentemente estão presentes na prova, ou seja, aqueles que costumam ser cobrados em anos diferentes de aplicação. 

Nesse sentido, podemos afirmar que no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é diferente, há os assuntos mais recorrentes no Enem. Pensando nisso, este texto vai facilitar os seus estudos e mostrar como estudar para o Enem, destacando os pontos frequentes que têm sido notados a cada exame. Vale ressaltar que saber os assuntos mais recorrentes do Enem apenas dará uma acelerada no seu processo, porém você deve aprender como estudar para o Enem para revisar todos os conteúdos do ensino médio independentemente de aparecerem na lista que criamos. 

Então, se você quer garantir que estudou os tópicos essenciais do exame, continue a leitura para não perder o que preparamos para os seus estudos. Vamos lá? 

 

Quais os temas mais recorrentes no Enem? 

Apesar de no manual do candidato existir a matriz de referência em que é listado tudo que o vestibulando precisa estudar para a prova e, também, a revisão do Curso Anglo, há aqueles temas que aparecem com maior frequência no Enem ao longo de suas aplicações. Pensando nisso, preparamos uma lista organizada por áreas do conhecimento — considerando as disciplinas de Ciências da natureza e suas tecnologias, Linguagens, códigos e suas tecnologias, Ciências humanas e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias — para o ajudar. 

  • Matemática: aritmética, porcentagem, geometria plana, razão/proporção, estatística, combinatória. 
  • Física: energia e transformações, circuitos elétricos, ondulatória (equação fundamental), calorimetria, potência térmica. 
  • Biologia: ecologia, genética, fisiologia animal e humana. 
  • Química: interações intermoleculares, reações orgânicas, eletroquímica. 
  • História: história do Brasil (Brasil república), história geral (Idade contemporânea, sobretudo séculos XX e XXI). 
  • Geografia: geografia do Brasil (questões relacionadas à economia agrária e urbana), geografia geral (geografia física). 
  • Sociologia: relações de poder, sistemas políticos, relações entre Estado e sociedade. 
  • Filosofia: filosofia moderna, temáticas contemporâneas. 
  • Linguagens: apreensão e compreensão de sentidos, intertextualidade e interdiscursividade, gêneros textuais, funções de linguagem, variação linguística. 

Agora que você já sabe os assuntos mais recorrentes no Enem, sem dúvidas, precisa aprender a estudar para essa avaliação. Então, segue para o próximo tópico que separamos as melhores dicas de como estudar para o Enem. Acompanhe! 

Como estudar para o Enem? 

Tão importante quanto saber os assuntos mais recorrentes no Enem é saber como estudar para o Enem. Pode parecer fácil para quem já faz cursinho pré-vestibular, mas manter uma rotina que funcione ao longo de toda a jornada de preparação para as provas não é algo simples. Dessa forma, separamos 6 dicas de como você pode fazer isso de um modo mais eficiente nessa reta final, além de participar da revisão do Curso Anglo. 

  1. Ouça podcasts: além das aulas do cursinho pré-vestibular, ouvir podcasts é uma excelente ferramenta de revisão, hoje há muitos conteúdos desse tipo disponíveis e gratuitos. Busque pelo tema que deseja estudar e verifique se as pessoas que apresentam os programas são fontes confiáveis, depois disso, é só aproveitar a “mãozinha” que eles darão para você. No Blog Anglo, há um texto que o ensinará a estudar com podcast.

  2. Assista a filmes: estudar com filmes é bem semelhante ao estudo com podcast, você precisa saber o tema que quer estudar e procurar bons filmes que tornarão mais claros os pontos principais do conteúdo.

  3. Crie um cronograma: se você estudou até aqui sem elaborar um cronograma, saiba que seus estudos poderiam ter sido mais produtivos com o uso dessa ferramenta. Por outro lado, ainda dá tempo de planejar como será essa etapa final de preparação.

  4. Pratique interpretação de texto: essa aqui é a dica mais simples que poderíamos lhe dar e que poucos vestibulandos entendem a importância. Treinar interpretação de texto é parte essencial para que você tenha um bom desempenho no dia do exame, pois todas as áreas do conhecimento precisam dessa habilidade para que as suas provas sejam resolvidas. Não perca mais tempo e estude interpretação de texto.

  5. Foque em revisões: se você está lendo este texto, provavelmente tem estudado ao longo do ano todo, inclusive no cursinho pré-vestibular, logo esse período deve ser reservado para que as revisões sejam feitas. Existem diversas técnicas para revisar, por exemplo, temos o mapa mental e responder versões anteriores da prova, mantenha o foco utilizando uma das estratégias, ou até mesmo as duas, que citamos.

  6. Reserve um tempo para você: mesmo que discorde, é uma necessidade do seu corpo se manter funcionando. Para isso, nada melhor que um tempo de lazer e descanso, uma parte do seu rendimento no dia da prova dependerá das suas condições físicas e mentias. Então, não se prejudique por não ter dado o devido valor às suas horas de sono e algumas horas de diversão sozinho, com a família ou com os amigos. 

O que você precisa fazer, já sabendo os assuntos mais recorrentes no Enem, é não perder mais tempo e começar hoje a colocar em prática as dicas que trouxemos aqui. Também não pode deixar de participar da revisão do Curso Anglo que, com certeza, potencializará os seus estudos nessa reta final de preparação para o Enem.  

Até mais! 

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O que é intertextualidade?

Você já escutou a frase “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, de Antoine-Laurent de Lavoisier? Nesse trecho, ele estava falando sobre os processos químicos, porém podemos levar esse princípio para outros contextos. Isso porque na literatura, audiovisual, teatro, cultura de modo geral, muitos seguem a ideia de ter um direcionamento a partir do que já foi criado por outras pessoas, assim “nada há de novo debaixo do sol”, de Eclesiastes 1:9. 

Nesse sentido, não sei se conseguiu perceber, mas em um único parágrafo já utilizamos duas vezes como recurso a intertextualidade, citando um químico e uma passagem bíblica, as quais ajudarão a tornar mais compreensível a explicação sobre o conceito de intertextualidade. Podemos definir intertextualidade, por exemplo, como a influência de um texto sobre outro, ou seja, há um material primário que serve de inspiração ou de base para a criação de um novo. Assim, o que fizemos no início deste texto foi uma intertextualidade do tipo citação por meio de um argumento de autoridade.  

Dito isso, você precisa saber que não existe apenas o tipo de intertextualidade que utilizamos como exemplo, há muitos outros. Para conhecê-los, siga para o próximo tópico e aproveite a leitura! 

 

Quais os tipos de intertextualidade?
 

Já nas primeiras linhas deste texto, você pode ter contato com um tipo de intertextualidade: a citação. Essa é uma das intertextualidades mais simples e mais fáceis de identificar; pois, ao fazê-la, ela estará destacada pelas aspas e com a indicação do nome de seu autor. Além disso, é muito importante que esteja atento para sempre referenciar quem criou a obra utilizada como mote ou inspiração para aquilo que está elaborando. Isso porque, sem a devida referência, você pode acabar entregando um plágio como resultado final. 

Para que você conheça um pouco mais desse recurso, a seguir listamos mais alguns tipos de intertextualidade, que com certeza farão a diferença nos seus próximos textos. Confira! 

  1. Paráfrase: usa-se as mesmas ideias de um texto, mas se escreve de uma outra forma, ou seja, com novas palavras sem perder o significado essencial da obra primária. 
  2. Paródia: aqui cria-se uma caricatura da obra original, geralmente com a intenção de criticá-la. Nem sempre o objetivo é atacar o autor, mas criticar a partir do que é dito um aspecto da sociedade ou uma ideia presente no texto, utilizando como recurso o humor. 
  3. Pastiche: apesar de ser parecido com a paródia, o novo texto servirá como uma homenagem a obra ou autoria original em vez de gerar humor. 
  4. Epígrafe: trecho de um texto citado antes do primeiro capítulo de um livro, normalmente não é colocada mais do que uma frase da obra primária. 
  5. Alusão: nesse tipo de intertextualidade, a referência é feita de maneira bem sutil. Ela pode ocorrer por conseguirmos notar similaridade no modo de trabalhar os temas ou a narrativa entre a obra nova e algum texto mais consagrado. 

Agora que você já entende um pouco mais do conceito de intertextualidade, precisa de alguns exemplos a fim de que não reste qualquer dúvida sobre esse assunto. Por isso, continue a leitura!

 

Exemplos de intertextualidade?
 

Pelo que explicamos até aqui, podemos resumir o conceito de intertextualidade como uma forma de retomar uma obra em um novo texto ou criação. Com o intuito de que fique ainda mais claro do que se trata a intertextualidade, a seguir, separamos exemplos para você. 

  • La casa de papel – não precisa de muito esforço para notar a referência ao pintor Salvador Dalí, uma vez que usam máscaras que simulam o rosto do artista. A série com essa intertextualidade mostra toda a sua relação com o caos e a quebra da normalidade, postura pregada pelo pintor surrealista. 
  • Easter eggs são dicas de outras obras que podem aparecer em filmes, como se convidasse quem está assistindo para desbravar as referências utilizadas para criar a peça audiovisual. Um bom exemplo disso são os filmes da Marvel e da Pixar. 
  • Shrek quem assistiu à animação, percebe logo de cara que a narrativa é uma paródia dos contos de fada que conhecemos. Se quer confirmar isso, assista ao longa e faça uma lista com as diferenças entre a história e os personagens da obra e os contos de fada mais tradicionais, encontre também as possíveis críticas presentes no enredo. 
  • Love story, de Taylor Swift a cantora traz em sua composição um amor proibido entre dois jovens porque a sua família não aceita que eles se relacionem. Podemos dizer que há uma alusão à peça Romeu e Julieta, de Shakespeare, em que a mesma narrativa é apresentada, escute a música e verá que com certeza há relação entre as duas obras. 
  • Admirável chip novo, de Pitty a cantora compôs essa música se baseando no livro “Admirável mundo novo”, de Aldous Huxley. Basta olhar para os dois títulos que já podemos perceber a relação, mas para quem quiser ir mais a fundo na intertextualidade entre as duas obras, sugiro ler o livro que aborda uma sociedade distópica e depois comparar com aquilo que é dito na letra da música. 

Fez sentido para você? Como sabemos que a sua principal pergunta deve ser “como o conceito de intertextualidade pode aparecer em questões de intertextualidade no Enem?”, deixamos para o final a melhor parte. Acompanhe! 

 

Como pode aparecer no Enem?  

“As boas provas não se baseiam em medir a capacidade do estudante de memorizar um maior número de frases ou imagens, mas sim em avaliar sua habilidade de compreender a natureza da ligação entre os textos.” Assim, “geralmente, é solicitado que o candidato saiba reconhecer em que aspecto a utilização da intertextualidade contribui para a compreensão do discurso do artista que optou por referir-se a outro na construção de seu trabalho.”, afirma o professor Maurício Soares Filho, professor de Literatura do Curso Anglo e especialista em História da Arte, do curso Anglo. 

Além disso, por existirem muitos tipos de intertextualidade, os vestibulares e, principalmente, o Enem podem usar esse recurso de diversas maneiras. As questões de intertextualidade no Enem vão além e exigem muito mais que só o conhecimento teórico, você precisará de interpretação de texto somada às características desse recurso aplicado entre textos, mas não precisará conhecer as obras referenciadas nos trechos que forem propostos para análise. Escolhemos duas questões que o ajudarão a compreender o que será encontrado no dia do exame. 

  1. (Enem 2020 — 2ª aplicação) 

TEXTO I 

A dupla Claudinho e Buchecha foi formada por dois amigos de infância que eram vizinhos na comunidade do Salgueiro. Os cantores iniciaram sua carreira artística no início dos anos 1990, cantando em bailes funk de São Gonçalo (RJ), e fizeram muito sucesso com a música Fico assim sem você, em 2002. Buchecha trabalhou por um bom tempo como office boy e Claudinho atuou como peão de obras e vendedor ambulante. 

Disponível em: http://dicionariompb.com.br. Acesso em: 19 abr. 2018 (adaptado). 

TEXTO II

Ouvi a canção Fico assim sem você no rádio e me apaixonei instantaneamente. Quando isso acontece comigo, não posso fazer nada a não ser trazer a música pra perto de mim e então começar a cantar e tocar sem parar, até que ela se torne minha. A canção caiu como uma luva no repertório do disco e eu contava as horas pra poder gravá-la. 

CALCANHOTTO, A. Fico assim sem você. Disponível em: www.adrianapartimpim.com.br. Acesso em: 19 abr. 2018 (adaptado). 

A letra da canção Fico assim sem você, que circulava em meios populares, veiculada pela grande mídia, começou a integrar o repertório de crianças cujas famílias tinham o hábito de ouvir o que é conhecido como MPB. O novo público que passou a conhecer e apreciar essa música revela a 

a) legitimação de certas músicas quando interpretadas por artistas de uma parcela específica da sociedade.

b) admiração pelas composições musicais realizadas por sujeitos com pouca formação acadêmica.

c) necessidade que músicos consagrados têm de buscar novos repertórios nas periferias.

d) importância dos meios de comunicação de massa na formação da música brasileira.

e) função que a indústria fonográfica ocupa em resgatar músicas da periferia.

A alternativa correta é a letra A, tanto o texto I quanto o texto II ressaltam o sucesso da música Fico assim sem você. Entretanto, o enunciado aponta que foi com a regravação feita por Adriana Calcanhoto que um público de outra camada social — o qual ouvia MPB um tipo de música mais restrito e elitizado — passou a consumir o hit de Claudinho e Buchecha, já consagrado anteriormente pela camada mais popular da sociedade. Dessa forma, fica claro que, com uma artista da música popular brasileira interpretando a composição de uma dupla que iniciou a carreira tocando em bailes funks, houve a ascensão da composição para um público específico que provavelmente não os ouviria em outro contexto. A intertextualidade aqui está no fato dos dois textos citarem a composição musical. 

2.            (Enem 2016 — 2ª aplicação) 

TEXTO I
280 novos veículos por dia no estado
Frota, que chega a quase 1,4 milhão, deve dobrar em 13 anos 

A cada dia, uma média de 280 novos veículos chega às ruas do Espírito Santo, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES). No final do mês passado, a frota já era de 1.395.342 unidades, 105 mil a mais do que no mesmo mês de 2011. Os números incluem automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus, entre outros tipos. De dezembro para cá, o crescimento foi de mais de 33 mil veículos. E, se esse ritmo continuar, a frota do Espírito Santo vai dobrar até 2025. O diretor-geral do Detran-ES relaciona o crescimento desses números à facilidade encontrada para se comprar um veículo. “Há toda uma questão econômica, da facilidade de crédito. Como oferecemos um transporte coletivo que ainda precisa ser melhorado, inevitavelmente o cidadão que pode adquire seu próprio veículo”. 

Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado). 

TEXTO II 

Os textos I e II tratam do mesmo tema, embora sejam de gêneros diferentes. Estabelecendo-se as relações entre os dois textos, entende-se que o Texto II tem a função de 

a) reprovar as medidas do governo de incentivo à aquisição do carro próprio.

b) apontar uma possível alternativa para resolver a questão do excesso de veículos.

c) mostrar a dificuldade de solução imediata para resolver o problema do crescimento da frota.

d) criticar, por meio da sátira, as consequências do aumento da frota de veículos.

  1. e) responsabilizar a má qualidade do serviço de transporte pelo crescimento do número de veículos.

A alternativa correta é a letra D, o Texto I é uma notícia e, por meio da linguagem não verbal, é citado no Texto II. O diálogo entre os textos, juntamente com a fala da professora na charge, demonstra o problema de tráfego presente na sociedade, além disso os leitores mais atentos devem ter percebido que a mulher traz um princípio da física que o estudante possivelmente ilustrou errado, ele prontamente rebate com o aumento diário da frota de veículos publicado no jornal. Portanto, o que é dito pela docente é também referência a outra obra que o chargista usa para criticar o que está acontecendo no Espírito Santo. 

Então, as questões de intertextualidade no Enem não buscam que o estudante classifique os tipos de intertextualidade, mas que use seus conhecimentos sobre o conceito de intertextualidade para descobrir a resposta correta. A dica mais preciosa que podemos lhe dar é: pratique, resolvendo questões de intertextualidade oficiais do Enem ou de qualquer vestibular para o qual estiver se preparando. 

Até mais! 

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Como fazer uma boa argumentação na redação?

A redação dissertativa argumentativa é, sem dúvida, o gênero textual mais exigido em grande parte dos vestibulares brasileiros. Por essa razão, esse tipo de texto acaba se tornando a prioridade no momento da prática redacional da maioria dos estudantes em fase pré-vestibular. Entretanto, mesmo entre aqueles que já conhecem as particularidades e a estrutura da redação dissertativa argumentativa ainda pairam muitas dúvidas, por exemplo: como construir uma argumentação na redação? Existem melhores ou piores argumentos para redação? Afinal, como ser bom em redação 

 

Como a redação quase sempre corresponde a uma parcela importante da nota do vestibular e pode fazer toda a diferença no momento da aprovação, é importante que você saiba construir uma boa argumentação na redação. Se você já se perguntou sobre algum dos pontos que mencionamos anteriormente e não encontrou boas respostas, saiba que, neste texto, vamos esclarecer essas dúvidas, que são extremamente comuns entre pré-vestibulandos.  

 

Quer saber como ser bom em redação definitivamente e entrar na faculdade de seus sonhos? Então, leia atentamente as dicas que preparamos para você! 

O que não colocar no argumento de uma redação? 

Certamente você já deve ter se deparado com o seguinte dilema quando estava escrevendo alguma redação dissertativa argumentativa: o que eu vou usar como argumentos para redação deste texto? Isso porque está completamente sem ideias e não sabe como defender seu ponto de vista. Em momentos assim, muitos alunos recorrem a algumas “dicas” duvidosas disponíveis na internet, difundidas principalmente entre influenciadores digitais, uma dessas dicas é o chamado “repertório coringa”. Este, por sua vez, nada mais é do que um determinado conteúdo, citação ou argumento de autoridade que supostamente poderia servir para todo e qualquer tema.  

Infelizmente temos que alertar que aderir a essa prática pode ser bem prejudicial para a sua produção textual, uma vez que dois dos critérios de destaque na correção do texto são a autoria e a originalidade. Isto é, sem dúvidas mais candidatos podem confiar em seguir essa “dica”, o que faz com que o seu texto se torne só mais um com uma referência extremamente banal, já que caiu no senso comum. Dessa forma, usar esse tipo de tática só irá enfraquecer sua argumentação na redação, além de que existe uma grande possibilidade de perder pontos em coerência e adequação ao tema.  

Nesse sentido, imagine que o tema seja “Como resolver o problema de saneamento básico no Brasil” e você resolve citar o livro “Utopia”, de Thomas More, um dos “repertórios coringas” mais famosos. Será que o enredo do livro, em algum momento, de fato tocará na questão do saneamento básico, ou não há relação alguma entre as duas coisas? Pois é, isso poderia caracterizar um problema de coesão, visto que não há uma clara conexão entre o repertório e o tema. Logo, é necessário muito domínio de escrita para relacionar o eixo temático e a obra desse filósofo de maneira que faça realmente sentido para a argumentação. 

Além disso, é importante salientar que convicções pessoais e opiniões não são argumentos para redação, o motivo é que não há nesse tipo de “achismo” embasamento científico, cultural ou social que prove a sua relevância. Por isso, esteja atento no momento da escrita e veja a seguir como ser bom em redação. 


5 dicas para argumentar bem

Agora que você já sabe o que não deve fazer em sua argumentação na redação, preparamos dicas especiais para que você entenda de vez como formular argumentos consistentes em sua dissertação e garanta uma boa nota. Confira! 

  1. Formule uma boa tese: pode parecer muito evidente e até brincadeira, mas o fato é: tudo começa a partir de um começo. Isso quer dizer que, por melhores que sejam as suas ideias, se você não souber formular uma tese consistente, que, por sua vez, será o guia para toda a sua argumentação, com certeza não conseguirá desenvolver bons argumentos para redação. Isto é, antes de pensar em quais argumentos você irá usar em seu texto, reflita bem sobre qual será a ideia principal a ser defendida em sua redação.

  2. Analise criticamente a realidade: pondere acerca de quais argumentos devem ser trazidos em sua redação e quais são inúteis. Assim, após a definição clara da tese (item anterior) é preciso passar pela identificação dos argumentos realmente relevantes para defendê-la e, por consequência, pelo descarte daqueles que são simplesmente desnecessários, excessivos, obsoletos ou mesmo danosos à sua argumentação. Para fazer boas escolhas, avalie a realidade atual e a sua relação com o tema.

  3. Comprove suas afirmações com dados factuais: é sempre importante demonstrar que as suas análises estão assentadas na realidade e que seus argumentos são pautados em fatos. Por essa razão, bons argumentos não são ideias inventadas em nossa cabeça, mas construídas a partir de uma visão de mundo baseada em algo relevante. Logo, é preciso comprovar todas as afirmações e conjecturas mobilizadas em sua redação dissertativa argumentativa, caso contrário, é como se você estivesse inventando algo a partir de suas próprias convicções, de modo que seu texto não persuadirá quem o lê. 

  4. Não se apoie exclusivamente em argumentos de autoridade: um equívoco bastante comum é limitar-se a reproduzir opiniões de outros autores como uma estratégia de argumentação na redação, sem colocar a sua posição. Essa prática é bastante negativa, por mais célebre que seja a referência citada. A voz do autor precisa estar em evidência na redação. Assim, evite fazer um arrolamento de frases de autores consagrados, como filósofos e escritores, sem colocar seu posicionamento de modo explícito.  

  5. Evite utilizar referências contidas nos textos motivadores: pensando na premissa enunciada no item anterior, é importante também que você não parafraseie argumentos e ideias dos autores citados na coletânea de textos motivadores, uma vez que essa prática configura plágio. Ainda que as ideias desses textos sejam guias importantes para a sua argumentação, elas devem somente nortear os seus próprios argumentos, mas em hipótese alguma serem os argumentos em si.  

Entendeu como ser bom em redação? Sem dúvidas agora você sabe exatamente o que deve e o que não deve ser feito no momento da escrita de sua dissertação argumentativa. Bons estudos!